Saímos da cidade de Saint Petersburgo, em direção à Riga, capital da Letônia, uma cidade encantadora.
Eu sempre quis conhecer os países nórdicos, mas eles tem a fama de serem muito caros, então a Checkout Turismo me indicou Riga, que fica também no mar báltico e é bem mais em conta e tem certas semelhanças com países nórdicos.
A Letônia já esteve sobre o domínio de várias potências, como Suécia, Alemanha e Rússia e hoje faz parte da União Européia.
Como acontece na maioria dos países, os taxis que ficam fora do aeroporto em Riga, cobram mais do dobro do que custaria dentro do aeroporto, sem oferecer qualquer vantagem.
Ficamos hospedados no charmoso hotel, Saint Peters Boutique que fica na cidade velha, bem próximo ao centro antigo.
O hotel é muito charmoso e seu restaurante parece estar dento de uma caverna. Tudo é de muito bom gosto à um preço razoável.
Saí do hotel em direção ao centro, para jantar. A oferta de restaurantes era ampla. Muitos restaurantes tem terraços charmosos. Vários caminhos muito agradáveis nos levam à praça central, Livu.
Escolhemos o restaurante Cükgalas, que tem o nome de um prato tradicional da Letônia. É um porco, marinado no Bálsamo de Riga e mel, com batatas assadas e queijo, bem interessante! De entrada pedimos anéis de lulas. Eles ofereciam um copo de Black Balsam.
Na praça Livu ,em geral ,está montada uma feirinha, com muitas flores, das cores mais diversas e com produtos artesanais de comidas e vestimentas.
As flores também eram abundantes por todos os lados, tornando a cidade muito colorida.
Um dos prédios famosos de Riga é do gato preto, pois no seu teto, há uma escultura de um gato preto.
O país não produz vinhos e o que chamam de vinho lá é um fermentado de seiva de árvore, que tem um sabor bem duvidoso!
O que tem bastante na região é uma bebida chamada de “Black Balsam”, que é um tipo de licor, desenvolvido por um boticário. Esta bebida também não me agradou.
Por todos os lados encontramos cervejarias, pois a cerveja deve ser a bebida predileta dos letões!
A cidade é muito limpa e organizada, inclusive com uma escultura, doada pelos músicos de Bremen, na Alemanha. Ela e é baseada no conto de fadas dos Irmãos Grimm. É a representação de quatros animais: o burro, o cachorro, o gato e o galo. Dizem que passar a mão no focinho deles dá sorte, logo, os focinhos estavam todos polidos.
Um dos prédios famosos da cidade é um conjunto de 3 casas, chamado de 3 irmãos. Elas são de 3 épocas diferentes de construção da cidade e abrigam o museu de arquitetura.
O café Black Magic, que fica no centro é muito bonito e nos transporta para muitos séculos atrás.
Um dos pontos mais bonitos da cidade antiga é a casa da Irmandade das Cabeças Negras. Os prédios foram destruídos na segunda guerra e reconstruídos em 1995.
O bairro Art Nouveau é muito interessante e tem uma rua com diversos prédios deste período, inclusive um museu.
Os doces da região não são atrativos ,com exceção do strudel de cereja, que é maravilhoso! Os chocolates também são muito bons. Eu prefiro os chocolates amargos, com recheios de frutas secas.
O mercado de Riga é bem bacana, vende desde roupa até frutas, passando por peixes e outros comestíveis e conta também com restaurantes e bares. Vale a visita!
A igreja que tem o Rigas Doms, promove concertos diários e dizem ter o maior órgão do mundo.
No caminho do aeroporto existe o bairro Tielupe, muito arborizado, próximo à praia, onde tem um restaurante espetacular chamado Line 36 . Ele fica junto à areia da praia e oferece pratos descolados, à um preço bem salgado.
Neste almoço, pedimos: berinjelas e queijo de cabra caramelado, sobre folhas, tomates e azeitonas;
Lulinhas com coriander sobre folhas;
Pasta com salmão, creme e alcaparras;
Peito de pato com mostarda de mel e alcaparras.
A conta ficou em 69,50 euros, um pouco salgado para o pouco que comemos.
Aproveitamos também para ir até o mar Báltico e sentir a água gelada!
De lá, fomos para o aeroporto, voar até Tblisi, capital da Geórgia.
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