Segovia é uma das 9 províncias da região de
Castilha e Leon, na Espanha e faz parte da rota dos peregrinos, que vem de
Madri, à caminho de Santiago de Compostella.
A cidade de Segóvia foi de possessão
céltica, passando posteriormente ao controle dos Romanos.
Durante o domínio romano, foram construídos
vários conventos latinos, ali. Segóvia foi abandonada depois da invasão
islâmica na Espanha. Com a volta do cristianismo na Espanha, a cidade tornou-se
um importante ponto de apoio aos viajantes, ali no norte da península ibérica.
Segovia era um polo de comércio de lã e têxteis, por
estar na rota comercial de povos nômades.
Nesta época foram construídas significativas obras de arquitetura gótica.
Neste período também, houve um forte influência judia nesta região, quando
foram construídas sinagogas na cidade.
Segóvia entrou numa fase de declínio à
partir do século XVI, voltando a se recuperar na metade do século XIX.
Em 1985, a cidade velha de Segovia, bem
como seu aqueduto, foi considerada, patrimônio mundial, pela UNESCO.
O aqueduto de Segovia foi construído entre
os séculos I e II e é a mais importante obra de engenharia civil romana na
Espanha. Ele foi feito com 25.00 blocos de granito, sem o uso de argamassa. Tem
818m de comprimento, 170 arcos, e seu maior vão com 29m.
O Alcazar de Segovia, o palácio real, foi
construído entre os períodos românticos e gótico, e fica no topo de uma rocha.
Foi documentado pela primeira vez em 1122, podendo ter sido construído
anteriormente.
A catedral de Segovia foi a última catedral
gótica construída na Espanha.
A cidade tem além destes monumentos, um
trenzinho que leva turistas para passearem na área antiga, em volta do castelo.
Em Segóvia comi um cochinillo, que de tão
macio, foi cortado com um prato e acompanhado de judias (um tipo de grão de
vagem grande). Uma delícia! A única coisa desagradável foi ver antes do almoço,
o porco dentro de um refrigerador.
A cidade é bem tranquila e fácil de passear,
apesar de suas muitas subidas e descidas.
O aqueduto de Segóvia é uma impressionante
obra de arquitetura romana, em perfeito estado de conservação! Através dele,
podemos ver a qualidade dos construtores romanos, que, mesmo no século I, com
técnicas e instrumentos rudimentares, conseguiram fazer obras perpetuadas até
hoje.