segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Barcelona


Quando estive em Barcelona, na região da Catalunha, me apaixonei logo de cara, pela cidade, sua arquitetura, seu povo e sua comida.

Em Barcelona, o espanhol é mais alegre e descontraído, dança a sardana, canta e sorri.

Antes da viagem, descobri o excelente guia : Barcelona Petit de guia, um guia de Barcelona com tudo que é interessante por aquelas bandas.

Chegando de avião, pegamos um trem e depois um metro, até o centro da cidade, chegando sem querer às Ramblas. O nome “Ramblas” vem de Riera, ou córrego de águas de chuva, que desciam das montanhas. Com o tempo, os rios secaram e se transforaram em passeios, que hoje são as ruas principais.

A rambla principal, denominada Barcelona, vai da praça Catalunha até o porto, onde podemos observar o monumento a Colombo, apontando para o mar.

Lá nos hospedamos no hotel Lloret, muito simples, que ficava na rambla Barcelona, com um único elevador de porta pantográfica, que não funcionava. Tivemos que subir as escadas carregando as malas.

Começamos o passeio pela praça Catalunha, em direção à rambla Barcelona, admirando seus restaurantes, com frutos do mar expostos no gelo, nos chamando para degustação.

Entramos no mercado, onde ficamos admirados pela sua arquitetura e pela variedade de frutos do mar expostos e à venda: pulpos, pulpitos, calamares e lagostas de vários tipos e cores.

Depois de passearmos muito pelo centro velho, chegamos ao restaurante The Four Cats (http://www.4gats.com/), muito simpático, com seus castiçais com velas escorrendo pelas laterais. Ele foi inaugurado em 1987. Foi criado à partir da ideia do cabaré Le Chat Noir, em Paris, onde o proprietário trabalhou. Descobrimos que em 1899, Picasso começou a frequentar o local, onde fez sua primeira exposição. A capa do menu da casa foi feito por Picasso.

No dia seguinte começamos o passeio pela cidade, para admirar as inúmeras obras de Gaudi! É deste artista, o maravilhoso clima artístico conferido aos prédios. Passamos pela: Casa Milà, casa Batlò, Capela de Santa Coloma de Cervellò, terminando no Parque Güel, com suas obras decoradas com cacos de azulejo e seus bichos encantadores.

Chegamos à igreja da Sagrada Família, que mais parecia um castelo de areia, outra grande obra de Gaudí, ainda em execução naquela época.

Passeando pela cidade velha, no domingo, em frente à uma igreja. Vimos músicos tocando, enquanto o povo dançava a sardana. A sardana é uma dança de rodas, típica da Catalunha. As pessoas formam círculos, separados por grupos das mesmas idades, para que cada roda dance com diferentes níveis de habilidade.

À noite fomos ao bar Boadas. Boadas foi um dos grandes barman da Espanha. Um local pequeno, sem mesas com poucas banquetas e com pessoas se cutucando para conseguir seus coquetéis no balcão. Hoje a casa é servida pela filha do Boadas, Maria Dolores, que executa uma performance na hora da elaboração dos drinques, jogando as bebidas de uma coqueteleira para outra com maestria. O Boadas foi o primeiro bar de drinks de Barcelona e foi a primeira Barwoman do mundo. (http://www.youtube.com/watch?v=zCFg9xddtcs)

Fomos também a Casa Vinçon, uma loja de artigos com design contemporâneo, desde materiais de cozinha até produtos tecnológicos, com extremo bom gosto (http://www.vincon.com/).

À noite, fomos jantar num restaurante no porto, onde nos deliciamos com frutos do mar. Pedimos de entrada um presunto cru e como prato principal, um sortido de moluscos, desde lulas até polvos. Não sabia que existia tanta variedade destes deliciosos moluscos.

Em Barcelona ocorreu um fato pitoresco: todo lugar que íamos, encontrávamos um cartaz oferecendo a bebida ”orchata de chufa”, que Caetano Veloso eternizou na sua música. Acabei pedindo uma para experimentar. Era um suco de uma fruta, chamada chufa, uma espécie de tubérculo muito doce, tremendamente enjoativo. Acidente de turista curioso!

Os primeiros registros de povoamento em Barcelona remontam entre 2000 a 1.500 A.C. A cidade foi fundada pelos romanos no século I A.C., sobre o mesmo assentamento ibérico onde já haviam se instalado no ano 218 A.C.

A partir do século XVIII, Barcelona floresceu economicamente e se industrializou, chegando no que é hoje, a bela cidade que vi e vivi!

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