quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vinha Bisquert do Chile


A World Wine convidou um grupo de formadores de opinião, no dia 23/07/13, para conhecer os vinhos, por ela importados, da chilena Bisquertt.

A Viña Bisquertt é uma empresa familiar, pioneira no vale de Colchagua, em duas regiões: El Rublo e Chequén.

A vinícola exporta para mais de 30 países, nos 4 continentes.

Foram apresentadas três linhas de vinhos: Petirrojo, a mais simples, seguida pela La Joia, Ecos e pelos tops: QClay e Tralca.

Os vinhos foram apresentados em sequência crescente, iniciando pela linha Petirrojo, da safra 2012, que oferece uma boa relação custo / benefício. Eles custam R$32,00:

Os brancos foram das cepas: Sauvignon Blanc, com o herbáceo acentuado. O Chardonnay, agradável, bem como o Gewürstraminer.

Os tintos, que são envelhecido por 4 a 6 meses em barricas de carvalho francês,  também ofereciam boa relação custo / benefício, eram das cepas Cabernet Sauvignon e da Carménère.

Da linha La Joia, que custava R$48,00 e apresentavam um bom custo/ benefício (os mais vendidos na World Wine na sua categoria de preço) para sua qualidade foram:

Brancos, da cepa 2012, que não passam por madeira: Sauvignon Blanc Gran Reserva, mais equilibrado do que o Petirrojo, bem como o Gewurztraminer Gran Reserva.


Os tintos estavam bem mais interessante que os Petirrojos. Foram eles: Carménère Gran Reserva (fica de 10 a 12 meses em barrica de Carvalho Francês) e Cabernet Sauvignon 2011 (fica de 8 a 10 meses em barrica de carvalho Francês).


Da linha ECOS de Rulo Single Vineyard, da safra 2009, custandoR$75,00, provei: o Carmènére (com  14,5% de álcool e passagem por 12 meses em barricas francesas) e o Merlot, (com 14,8% de álcool e amadurecido por 12 meses em barrica de carvalho francês). Achei que os vinhos estava muito bons e que valiam o valor cobrado.

Finalmente experimentamos os vinhos top da vinícola:


Q.Clay 2008, das cepas: Syrah (75%) e Cabernet Sauvignon, R$139,00. Este vinho tem 14,5% de álcool e fica por 18 meses em barricas francesas. Sua produção é limitada, com uvas de diferentes vinhedos, de suas duas propriedades. Para mim foi o vinho que mais gostei, pois estava mais pronto para ser bebido.


O vinho ícone da Bisquertt é o Tralca, feito das cepas Cabernet Sauvignon (65%), Carménère (30%) e Syrah. O nome deste vinho vem do movimento constante do solo, o tremor de terra, que acontece em camadas profundas do solo e que leva este nome. Este vinho é afinado em barricas francesas, por 12 meses e tem 14% de álcool. O vinho que era da safra 2007 é muito bom, mas acho que ele ainda deveria atingir seu apogeu, se fosse envelhecido por mais tempo.

Como sempre, estes eventos da World Wine são muito interessantes, pelo contato que nos oferece com o produtor, que nos traz detalhes importantes dos seus produtos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Miolo chega na Argentina e desbrava seu quinto terroir

Grupo brasileiro adquire a Bodega Renacer, localizada em Luján de Cuyo - Mendoza, consolidando assim, sua internacionalização em uma das pri...