A importadora Mercovino promoveu um evento com os vinhos de sua importação. O evento foi organizado pela Patricia Brentzel, no Museu da Casa Brasileira.
Os produtos, ali demonstrados, foram divididos em mesas, por temas:
Orgânicos, Entrada Novo Mundo, Lançamentos, Ícones do Novo Mundo, Vinícola Boutique e Vinhos de Sobremesas.
Como a quantidade de vinhos era grande para conhecer, resolvi me concentrar em algumas mesas apenas.
O vinho chileno Lauca Sauvignon Blanc apresentou um interessante aroma de goiaba.
Entre os lançamentos, o Argentino Caligiore Natue’s legaci, da cepa Malbec, para mim, foi o melhor tinto da mesa.
Tramin italiano, da cepa Gewurtztraminer, por sua vez, foi o melhor branco. O Tramin era muito aromático e bem seco, principalmente para um Gewurtztraminer (R$119,00).
Entre os ícones do Novo mundo, o melhor tinto foi:
Clos Chacras Gran Estirpe Blend (50%Merlot, 30% Cabernet Sauvignon e Malbec) (R$160,00).
Os ícones do Velho mundo tinham também belos vinhos, entre eles:
Barbera Dalba Pilad, que foi um dos melhores do evento.
O espanhol Palácio Queimado Reserva se destacou (90% Tempranillo e Cabernet Sauvignon).
O francês Domaine Pierre Gaillard, Crozes Hermitage AOP estava muito bom (Syrah).
Entre as Vinícolas boutique destacaram-se:
O alemão Volratz 1573, da Schloss Vollrads (Riesling) (R$102,00).
O francês La Pierre Noire tinto (85% Grenache 15% Syrah 5% Carignan e Cinsault) estava muito bom (R$299,00).
O Barbaresco Mondino DOCG, de Piero Busso, estava bem equilibrado e intenso (R$249,00).
A mesa mais interessante foi a de vinhos de sobremesa, pois apresentava uma boa variedade:
Da Alemanha, veio o Schloss Vollrads Auslese, da cepa Riesling, que foi o melhor (R$227,00).
O Passito di Zibibbo IGT estava com excesso de aroma de damasco.
Depois desta brevíssima apresentação, eu queria agradecer ao meu amigo Tom, que me convidou para o evento, a oportunidade desta visita, além de agradecer também a Mercovinho e a Patricia Brentzel.
Belo evento!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
domingo, 29 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
Caravana dos vinhos do Tejo
José Santanita, diretor da Wine Senses (fone 3294-7156) iniciou, em 2013, a Caravana dos Vinhos do Tejo. Esta Caravana é um road show de vinhos da região do Tejo, Portugal, que passa por várias cidades brasileiras, com o objetivo de divulgar os seus produtos. (https://www.youtube.com/watch?v=MVl_L3bV_Ig).
Para isto, em fevereiro de 2015, promoveu um evento no Consulado de Portugal, em São Paulo.
Foram reunidos para o evento, 14 produtores que ofereciam cerca de 100 vinhos brancos e tintos.
Além da prova de vinhos, o evento contou com uma Master Class de gastronomia brasileira, com o chef Ivan Achcar (do Alma Cozinha e Alma Esquina). O objetivo da Master foi mostrar a harmonização de vinhos do Tejo com a culinária brasileira, para as pessoas.
Outra atividade que ocorreu foi uma prova de vinhos para profissionais do setor, entre sommeliers, dono de lojas e restaurantes, comandada por Carlos Cabral (wine educator).
Houve também uma Master Class para imprensa.
O chef Alain Uzan, do excelente restaurante Avek, dirigiu uma Master Class sobre harmonização de culinária italiana com vinhos do Tejo.
A região do Tejo fica no coração de Portugal. A região revelou uma grande aptidão para a produção de vinhos. O Terroir ali é influenciado pela proximidade com o maior rio português e é o próprio Tejo que divide a região em 3 zonas distintas:
Bairro, que fica entre o vale do Tejo e as serras de Porto Mós, Candeeiros e Montejunto. Esta região tem mais aptidão para as castas tintas’
Campo, que é a região mais próxima das margens do rio, onde as frequentes inundações tornam os solos mais férteis e fazem dela a zona ideal para os vinhos brancos.
Charneca, que fica na margem esquerda do Tejo, onde são produzidos tanto vinhos brancos como tintos.
Os produtores presentes foram: Adega Cartaxo, Batoque, Quinta da Badula, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Falua, Fiuza, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta da Lapa, Quinta do Casal Monteiro e Vale dos Fornos.
Como tem sido de costume, os vinhos brancos, oferecidos aos convidados, estavam bem equilibrados e com bons preços.
O acontecimento é muito importante, pois ressalta que os bons vinhos portugueses não vem só do Douro, Dão e do Alentejo, mas de outras regiões como o Tejo. O Tejo oferece bons vinhos com uma melhor relação custo / benefício.
Os produtores foram muito cordiais e representaram bem a gentileza do povo português com os brasileiros.
A maior parte dos vinhos brancos usavam as castas: Arinto e Fernão Pires. Em poucos casos são utilizadas as cepas estrangeiras: Sauvignon Blanc e Chardonnay.
No caso dos vinhos tintos, predominam as cepas Touriga Naciona e Alicante Bouschet. Em alguns outros vinhos são utilizadas as cepas estrangeiras: Syrah, Merlot, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir, com bons resultados.
Em São Paulo, a sala, fornecida pelo consulado para este evento, era um pouco pequena e ficou bastante cheia.
O evento também ocorreria na parte de fora do prédio e com a chuva, ficou prejudicado.
Vi fotos do mesmo evento no Rio de Janeiro e suas instalações ali pareceram bem mais amplas e o ambiente carioca mais agradável.
Agradeço a Santanita pelo belo evento e pelo convite, de qualquer forma, sempre!
Para isto, em fevereiro de 2015, promoveu um evento no Consulado de Portugal, em São Paulo.
Foram reunidos para o evento, 14 produtores que ofereciam cerca de 100 vinhos brancos e tintos.
Além da prova de vinhos, o evento contou com uma Master Class de gastronomia brasileira, com o chef Ivan Achcar (do Alma Cozinha e Alma Esquina). O objetivo da Master foi mostrar a harmonização de vinhos do Tejo com a culinária brasileira, para as pessoas.
Outra atividade que ocorreu foi uma prova de vinhos para profissionais do setor, entre sommeliers, dono de lojas e restaurantes, comandada por Carlos Cabral (wine educator).
Houve também uma Master Class para imprensa.
O chef Alain Uzan, do excelente restaurante Avek, dirigiu uma Master Class sobre harmonização de culinária italiana com vinhos do Tejo.
A região do Tejo fica no coração de Portugal. A região revelou uma grande aptidão para a produção de vinhos. O Terroir ali é influenciado pela proximidade com o maior rio português e é o próprio Tejo que divide a região em 3 zonas distintas:
Bairro, que fica entre o vale do Tejo e as serras de Porto Mós, Candeeiros e Montejunto. Esta região tem mais aptidão para as castas tintas’
Campo, que é a região mais próxima das margens do rio, onde as frequentes inundações tornam os solos mais férteis e fazem dela a zona ideal para os vinhos brancos.
Charneca, que fica na margem esquerda do Tejo, onde são produzidos tanto vinhos brancos como tintos.
Os produtores presentes foram: Adega Cartaxo, Batoque, Quinta da Badula, Casal Branco, Casa Cadaval, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Falua, Fiuza, Pinhal da Torre, Quinta da Alorna, Quinta da Lapa, Quinta do Casal Monteiro e Vale dos Fornos.
Como tem sido de costume, os vinhos brancos, oferecidos aos convidados, estavam bem equilibrados e com bons preços.
O acontecimento é muito importante, pois ressalta que os bons vinhos portugueses não vem só do Douro, Dão e do Alentejo, mas de outras regiões como o Tejo. O Tejo oferece bons vinhos com uma melhor relação custo / benefício.
Os produtores foram muito cordiais e representaram bem a gentileza do povo português com os brasileiros.
A maior parte dos vinhos brancos usavam as castas: Arinto e Fernão Pires. Em poucos casos são utilizadas as cepas estrangeiras: Sauvignon Blanc e Chardonnay.
No caso dos vinhos tintos, predominam as cepas Touriga Naciona e Alicante Bouschet. Em alguns outros vinhos são utilizadas as cepas estrangeiras: Syrah, Merlot, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir, com bons resultados.
Em São Paulo, a sala, fornecida pelo consulado para este evento, era um pouco pequena e ficou bastante cheia.
O evento também ocorreria na parte de fora do prédio e com a chuva, ficou prejudicado.
Vi fotos do mesmo evento no Rio de Janeiro e suas instalações ali pareceram bem mais amplas e o ambiente carioca mais agradável.
Agradeço a Santanita pelo belo evento e pelo convite, de qualquer forma, sempre!
terça-feira, 17 de março de 2015
Dubrovnik, paraiso da Croácia
Dubrovnik é uma cidade costeira da Croácia, localizada no extremo sul da Dalmácia e é um dos destinos turísticos mais concorridos do Mar Adriático. (https://www.youtube.com/watch?v=XP84cYDDLQg).
Pela sua beleza natural e urbanística, e pelo que representa para a história, Dubrovnik é conhecida como "a pérola do Adriático" e a "Atenas eslava", por nela terem proliferado grandes figuras das humanidades e das artes.
A parte antiga da cidade é rodeada por muralhas e fortificações, classificada em 1979, como patrimônio da humanidade pela UNESCO.
As imponentes e bem conservadas muralhas, sua arquitetura medieval, renascentista e barroca, a paisagem do Adriático, os cafés e restaurantes fazem de Dubrovnik, um destino turístico singular. A parte antiga da cidade é dividida ao meio pela Placa ou Stradun, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos.
A prosperidade da cidade sempre foi baseada no comércio marítimo.
Na Idade Média foi a capital da República de Ragusa, a única cidade-estado no Adriático oriental a rivalizar com Veneza. Atingiu seu apogeu nos séculos XV e XVI. Em 1991 foi cercada e bombardeada por forças militares da Sérvia e Montenegro logo após a fragmentação da Iugoslávia, o que provocou grandes estragos.
A cidade antiga, rodeada de muralhas, é pequena, mas o conjunto da cidade estende-se até bastante longe, ocupando as encostas das montanhas até à beira-mar, espraiando-se pelas penínsulas ao norte até Lapad e aos subúrbios de Gruž. Gruž é o bairro do porto novo, a cerca de 3 km do centro histórico. Ao sul, as encostas caem de tal modo a pique sobre o mar que é impossível a expansão urbanística nessa direção. Os grandes hotéis encontram-se na península de Lapad, Babin Kuk e nas imediações do bairro de Gruž.
A viagem que fizemos de Zadar para Dubrovnik, levou 4 horas de carro e foi cansativa. Algumas estradas com apenas mão única, inclusive a que passa pela Bósnia, de onde avistamos placas para Sarajevo.
Por incrível que pareça, existe uma separação entre o resto da Croácia e a região de Dubrovnik.
É um trecho que pertence à Sérvia, único país muçulmano da Croácia. Precisamos cruzar duas vezes a fronteira com a Sérvia, com certo temor. Esta passagem é proibida pelas locadoras de veículos, risco que corri mas não tivemos algum problema.
Em Dubro (apelido carinhoso para Dubrovnik) ficamos hospedados num hotel simples, que deve já ter sido muito bom, mas que ainda apresenta uma bela vista para o mar. Hotel Kompas (http://www.adriaticluxuryhotels.com/en/hotel-kompas-dubrovnik/?utm_source=g. O endereço é: Šetalište Kralja Zvonimira 56, 20000. Custou E$ 193,00 o apto duplo, por 2 dias, com café da manhã incluido.
O hotel fica distante da cidade murada, mas é bom e num lugar muito bonito!
Depois de uma curta caminhada e um trecho percorrido por ônibus, chegamos à cidade murada. Os passes dos ônibus eram vendidos em bancas de revista.
A cidade antiga de Dubrovnik foi para nós, o ponto alto da viagem. Por lá passeamos por várias vezes, deslumbrados por sua beleza!
Aproveitamos a tarde da chegada, finalmente ensolarada, para conhecer Dubro.
Subimos na muralha, cujo passeio é pago, podendo de lá ver o esplendor da cidade e as vistas para o mar de águas cristalinas.
À noite aproveitamos para jantar no restaurante estrelado Michelin, o Náutica, cujo chefe se chama Mário Bunda. Provavelmente “bunda” deve ser outra coisa em croata...
O restaurante tem um serviço primoroso, com os funcionários vestidos como ingleses e nós ali simplesmente vestidos com jeans e tênis, despreparados que estávamos mas ainda assim resolvemos arriscar.
Pedimos como jantar neste fim de tarde e início de noite: um menu gastronômico (98 euros). Isto mais um prato principal simples, água e 3 taças de vinho ficou em 250 euros para o casal. Um tanto salgado!
Como entrada tivemos: pão com um delicioso azeite da Ístria e um aceto balsâmico envelhecido.
O menu gastronômico era composto de Camarões com pepino, sopa de peixe com arroz arbóreo, peixe com aspargos e para a sobremesa: bolo de chocolate acompanhado de vinho de sobremesa.
Achei que os pratos não primavam pelo sabor e isto portanto não justificava o preço do jantar ainda que o serviço fosse ok.
O vinho branco que acompanhou o jantar foi um gostoso Intrada 2013, produzido na ilha de Korkula por Krajancic, da cepa Posip Bijeli.
No dia seguinte partimos de novo para a antiga cidade, onde passamos pelo portão Pile e Grande e pela Fonte de Onofrio, logo na entrada.
Visitamos o Mosteiro Franciscano Franjevacki Amostan, onde conhecemos a farmácia de 1317, com suas velhas prateleiras repletas de alambiques, pilões, aparelhos de medição e jarros.
Passeamos pelas ruelas e fomos almoçar uma salada de polvo com vinho branco num simpático restaurante local.
Voltamos para o hotel e passeamos numa ruela à beira mar, com uma vista muito bonita.
Pelo caminho, vimos bares e restaurantes, à beira mar e tomamos um vinho branco no final desta ruela.
À noite fomos jantar no simpático hotel Casa do Villa Wolff.
Apesar de não ser um restaurante estrelado, oferecia uma comida muito boa com preço razoável (400 kunas, ou 70 euros).
Jantamos dois pratos: lulas grelhadas com macarrão al mare e lulas com salada.
Para acompanhar os pratos, pedi o delicioso vinho Toreta Posip premium 2013, branco, da ilha de Korcula , produzido por Toreta.
Partimos no dia seguinte em direção à cidade de Orebic, para visitar a vinícola Korta Katarina, que pertence a um norte-americano e cujos vinhos são importados pela Decanter, além de visitar a ilha de Korcula.
Pela sua beleza natural e urbanística, e pelo que representa para a história, Dubrovnik é conhecida como "a pérola do Adriático" e a "Atenas eslava", por nela terem proliferado grandes figuras das humanidades e das artes.
A parte antiga da cidade é rodeada por muralhas e fortificações, classificada em 1979, como patrimônio da humanidade pela UNESCO.
As imponentes e bem conservadas muralhas, sua arquitetura medieval, renascentista e barroca, a paisagem do Adriático, os cafés e restaurantes fazem de Dubrovnik, um destino turístico singular. A parte antiga da cidade é dividida ao meio pela Placa ou Stradun, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos.
A prosperidade da cidade sempre foi baseada no comércio marítimo.
Na Idade Média foi a capital da República de Ragusa, a única cidade-estado no Adriático oriental a rivalizar com Veneza. Atingiu seu apogeu nos séculos XV e XVI. Em 1991 foi cercada e bombardeada por forças militares da Sérvia e Montenegro logo após a fragmentação da Iugoslávia, o que provocou grandes estragos.
A cidade antiga, rodeada de muralhas, é pequena, mas o conjunto da cidade estende-se até bastante longe, ocupando as encostas das montanhas até à beira-mar, espraiando-se pelas penínsulas ao norte até Lapad e aos subúrbios de Gruž. Gruž é o bairro do porto novo, a cerca de 3 km do centro histórico. Ao sul, as encostas caem de tal modo a pique sobre o mar que é impossível a expansão urbanística nessa direção. Os grandes hotéis encontram-se na península de Lapad, Babin Kuk e nas imediações do bairro de Gruž.
A viagem que fizemos de Zadar para Dubrovnik, levou 4 horas de carro e foi cansativa. Algumas estradas com apenas mão única, inclusive a que passa pela Bósnia, de onde avistamos placas para Sarajevo.
Por incrível que pareça, existe uma separação entre o resto da Croácia e a região de Dubrovnik.
É um trecho que pertence à Sérvia, único país muçulmano da Croácia. Precisamos cruzar duas vezes a fronteira com a Sérvia, com certo temor. Esta passagem é proibida pelas locadoras de veículos, risco que corri mas não tivemos algum problema.
Em Dubro (apelido carinhoso para Dubrovnik) ficamos hospedados num hotel simples, que deve já ter sido muito bom, mas que ainda apresenta uma bela vista para o mar. Hotel Kompas (http://www.adriaticluxuryhotels.com/en/hotel-kompas-dubrovnik/?utm_source=g. O endereço é: Šetalište Kralja Zvonimira 56, 20000. Custou E$ 193,00 o apto duplo, por 2 dias, com café da manhã incluido.
O hotel fica distante da cidade murada, mas é bom e num lugar muito bonito!
Depois de uma curta caminhada e um trecho percorrido por ônibus, chegamos à cidade murada. Os passes dos ônibus eram vendidos em bancas de revista.
A cidade antiga de Dubrovnik foi para nós, o ponto alto da viagem. Por lá passeamos por várias vezes, deslumbrados por sua beleza!
Aproveitamos a tarde da chegada, finalmente ensolarada, para conhecer Dubro.
Subimos na muralha, cujo passeio é pago, podendo de lá ver o esplendor da cidade e as vistas para o mar de águas cristalinas.
À noite aproveitamos para jantar no restaurante estrelado Michelin, o Náutica, cujo chefe se chama Mário Bunda. Provavelmente “bunda” deve ser outra coisa em croata...
O restaurante tem um serviço primoroso, com os funcionários vestidos como ingleses e nós ali simplesmente vestidos com jeans e tênis, despreparados que estávamos mas ainda assim resolvemos arriscar.
Pedimos como jantar neste fim de tarde e início de noite: um menu gastronômico (98 euros). Isto mais um prato principal simples, água e 3 taças de vinho ficou em 250 euros para o casal. Um tanto salgado!
Como entrada tivemos: pão com um delicioso azeite da Ístria e um aceto balsâmico envelhecido.
O menu gastronômico era composto de Camarões com pepino, sopa de peixe com arroz arbóreo, peixe com aspargos e para a sobremesa: bolo de chocolate acompanhado de vinho de sobremesa.
Achei que os pratos não primavam pelo sabor e isto portanto não justificava o preço do jantar ainda que o serviço fosse ok.
O vinho branco que acompanhou o jantar foi um gostoso Intrada 2013, produzido na ilha de Korkula por Krajancic, da cepa Posip Bijeli.
No dia seguinte partimos de novo para a antiga cidade, onde passamos pelo portão Pile e Grande e pela Fonte de Onofrio, logo na entrada.
Visitamos o Mosteiro Franciscano Franjevacki Amostan, onde conhecemos a farmácia de 1317, com suas velhas prateleiras repletas de alambiques, pilões, aparelhos de medição e jarros.
Passeamos pelas ruelas e fomos almoçar uma salada de polvo com vinho branco num simpático restaurante local.
Voltamos para o hotel e passeamos numa ruela à beira mar, com uma vista muito bonita.
Pelo caminho, vimos bares e restaurantes, à beira mar e tomamos um vinho branco no final desta ruela.
À noite fomos jantar no simpático hotel Casa do Villa Wolff.
Apesar de não ser um restaurante estrelado, oferecia uma comida muito boa com preço razoável (400 kunas, ou 70 euros).
Jantamos dois pratos: lulas grelhadas com macarrão al mare e lulas com salada.
Para acompanhar os pratos, pedi o delicioso vinho Toreta Posip premium 2013, branco, da ilha de Korcula , produzido por Toreta.
Partimos no dia seguinte em direção à cidade de Orebic, para visitar a vinícola Korta Katarina, que pertence a um norte-americano e cujos vinhos são importados pela Decanter, além de visitar a ilha de Korcula.
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