terça-feira, 17 de março de 2015

Dubrovnik, paraiso da Croácia

Dubrovnik é uma cidade costeira da Croácia, localizada no extremo sul da Dalmácia e é um dos destinos turísticos mais concorridos do Mar Adriático. (https://www.youtube.com/watch?v=XP84cYDDLQg).


Pela sua beleza natural e urbanística, e pelo que representa para a história, Dubrovnik é conhecida como "a pérola do Adriático" e a "Atenas eslava", por nela terem proliferado grandes figuras das humanidades e das artes.

A parte antiga da cidade é rodeada por muralhas e fortificações, classificada em 1979, como patrimônio da humanidade pela UNESCO.

As imponentes e bem conservadas muralhas, sua arquitetura medieval, renascentista e barroca, a paisagem do Adriático, os cafés e restaurantes fazem de Dubrovnik, um destino turístico singular. A parte antiga da cidade é dividida ao meio pela Placa ou Stradun, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos.


A prosperidade da cidade sempre foi baseada no comércio marítimo.
Na Idade Média foi a capital da República de Ragusa, a única cidade-estado no Adriático oriental a rivalizar com Veneza. Atingiu seu apogeu nos séculos XV e XVI. Em 1991 foi cercada e bombardeada por forças militares da Sérvia e Montenegro logo após a fragmentação da Iugoslávia, o que provocou grandes estragos.

A cidade antiga, rodeada de muralhas, é pequena, mas o conjunto da cidade estende-se até bastante longe, ocupando as encostas das montanhas até à beira-mar, espraiando-se pelas penínsulas ao norte até Lapad e aos subúrbios de Gruž. Gruž é o bairro do porto novo, a cerca de 3 km do centro histórico. Ao sul, as encostas caem de tal modo a pique sobre o mar que é impossível a expansão urbanística nessa direção. Os grandes hotéis encontram-se na península de Lapad, Babin Kuk e nas imediações do bairro de Gruž.

A viagem que fizemos de Zadar para Dubrovnik, levou 4 horas de carro e foi cansativa. Algumas estradas com apenas mão única, inclusive a que passa pela Bósnia, de onde avistamos placas para Sarajevo.

Por incrível que pareça, existe uma separação entre o resto da Croácia e a região de Dubrovnik.
É um trecho que pertence à Sérvia, único país muçulmano da Croácia. Precisamos cruzar duas vezes a fronteira com a Sérvia, com certo temor. Esta passagem é proibida pelas locadoras de veículos, risco que corri mas não tivemos algum problema.

Em Dubro (apelido carinhoso para Dubrovnik) ficamos hospedados num hotel simples, que deve já ter sido muito bom, mas que ainda apresenta uma bela vista para o mar. Hotel Kompas (http://www.adriaticluxuryhotels.com/en/hotel-kompas-dubrovnik/?utm_source=g. O endereço é: Šetalište Kralja Zvonimira 56, 20000. Custou E$ 193,00 o apto duplo, por 2 dias, com café da manhã incluido.

O hotel fica distante da cidade murada, mas é bom e num lugar muito bonito!
Depois de uma curta caminhada e um trecho percorrido por ônibus, chegamos à cidade murada. Os passes dos ônibus eram vendidos em bancas de revista.

A cidade antiga de Dubrovnik foi para nós, o ponto alto da viagem. Por lá passeamos por várias vezes, deslumbrados por sua beleza!

Aproveitamos a tarde da chegada, finalmente ensolarada, para conhecer Dubro.

Subimos na muralha, cujo passeio é pago, podendo de lá ver o esplendor da cidade e as vistas para o mar de águas cristalinas.

À noite aproveitamos para jantar no restaurante estrelado Michelin, o Náutica, cujo chefe se chama Mário Bunda. Provavelmente “bunda” deve ser outra coisa em croata...

O restaurante tem um serviço primoroso, com os funcionários vestidos como ingleses e nós ali  simplesmente vestidos com jeans e tênis, despreparados que estávamos mas ainda assim resolvemos arriscar.

Pedimos como jantar neste fim de tarde e início de noite: um menu gastronômico (98 euros). Isto mais um prato principal simples, água e 3 taças de vinho ficou em 250 euros para o casal. Um tanto salgado!

Como entrada tivemos: pão com um delicioso azeite da Ístria e um aceto balsâmico envelhecido.

O menu gastronômico era composto de Camarões com pepino, sopa de peixe com arroz arbóreo, peixe com aspargos e para a sobremesa: bolo de chocolate acompanhado de vinho de sobremesa.

Achei que os pratos não primavam pelo sabor e isto portanto não justificava o preço do jantar ainda que o serviço fosse ok.

O vinho branco que acompanhou o jantar foi um gostoso Intrada 2013, produzido na ilha de Korkula por Krajancic, da cepa Posip Bijeli.

No dia seguinte partimos de novo para a antiga cidade, onde passamos pelo portão Pile e Grande e pela Fonte de Onofrio, logo na entrada.

Visitamos o Mosteiro Franciscano Franjevacki Amostan, onde conhecemos a farmácia de 1317, com suas velhas prateleiras repletas de alambiques, pilões, aparelhos de medição e jarros.

Passeamos pelas ruelas e fomos almoçar uma salada de polvo com vinho branco num simpático restaurante local.

Voltamos para o hotel e passeamos numa ruela à beira mar, com uma vista muito bonita.

Pelo caminho, vimos bares e restaurantes, à beira mar e tomamos um vinho branco no final desta ruela.

À noite fomos jantar no simpático hotel Casa do Villa Wolff.

Apesar de não ser um restaurante estrelado, oferecia uma comida muito boa com preço razoável (400 kunas, ou 70 euros).

Jantamos dois pratos: lulas grelhadas com macarrão al mare e lulas com salada.

Para acompanhar os pratos, pedi o delicioso vinho Toreta Posip premium 2013, branco, da ilha de Korcula , produzido por Toreta.

Partimos no dia seguinte em direção à cidade de Orebic, para visitar a vinícola Korta Katarina, que pertence a um norte-americano e cujos vinhos são importados pela Decanter, além de visitar a ilha de Korcula.

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