Participei da Expovinis 2015, neste mês, aqui em São Paulo. Este é o maior evento de vinhos da América Latina.
Fui apenas um dia, no evento e tive que ficar pouco, pois estava recém curado de uma dengue.
Neste ano a novidade foi que alguns estandes de importadoras, como a Casa Flora e a Decanter nos honraram com sua presença na feira.
Nos últimos anos, as grandes importadoras não participaram do evento, pois passaram a fazer seus próprios eventos.
As palestras na Expovinis foram o ponto alto da feira!
Eu aproveitei a apresentação do Rui Falcão, sobre os vinhos de Portugal, que foi muito interessante!
Portugal continua investindo no seu segundo maior comprador, que é o Brasil, com palestras e estandes, na feira. Eles procuram mostrar sua diversidade e a qualidade de seus vinhos.
Como sempre, o Porto apareceu bem representado, com vários tipos de vinhos e safras.
A França trouxe vários champagnes, inclusive um exemplar da cepa Pinot Meunier, que eu nunca havia provado até então. A experiência foi boa!
Provei também alguns dos Top 10, que foram escolhidos por um júri de experts. Entre os escolhidos dos espumantes nacionais, o Aracuri bruto Chardonnay 2013, do Rio Grande, não seria o que eu consideraria o melhor nacional. Prefiro, por exemplo, outros espumantes como alguns do Adolfo Lona.
Provei também o A Sirio Rosso IGT 2007, importado pela Zahil, na escolha como melhor tinto do velho mundo.
Como Fortificado e Doce, o júri escolheu Alhambre Moscatel de Setubal 20 anos José Maria da Fonseca, que é importado pela Decanter. Ele mereceu tal escolha. Estava muito bom!
Os demais escolhidos foram:
Tinto Velho Mundo Península Ibérica: Pêra Grave Reserva Tinto 2011, importado pela Luxury Drinks Portugal.
Tinto Novo mundo: Renascer Malbec 2011, do Bodega y Viñedos Renascer.
Tinto Nacional: Valmarino Cabernet Franc 2012, da Vinícola Valmarino.
Rosado: Saint Sidoine Côte de Provence Rosé 2014, da Cellar Saint Sidoine.
Branco Importado: Terroir selection Sauvignon Blanc Gran Reserva 2014, da importadora Bodegas de los Andes Comércio de vinhos.
Branco Nacional: Vigneto Sauvignon Blanc 2014, da Vinícola Pericó.
Espumante Importado: Champagne Georges de la Chapelle Nostalgie, de Georges de la Chapelle.
O estande da Decanter, nesta feira, estava muito bom. Provei vários vinhos alaranjados (vinhos que ficam mais tempo em contato com a casca), um pouco difíceis de gostar, a meu ver, mas muito interessantes. O mais leve deles veio de Portugal.
Os brancos da Decanter mostraram um belo leque de vários países, inclusive alemães, do país que pretendo visitar este ano.
Os doces, fortificados também estavam bem representados. A variedade era grande: Vin Santo, Pedro Ximenez, Marsala, Sauternes e outros.
Infelizmente não pude voltar para os tintos e espumantes, que pareciam ser imperdíveis, devido à lotação do estande e meu estado debilitado pela dengue.
Estive num estande da Itália, Tenute Del Cerro, com rótulos bem modernos, estilo etrusco, com bons vinhos, desde Brunellos à Sagrantino de Montefalco.
Como sempre, uma pena servirem vinhos jovens, pois não podem mostrar todo seu esplendor.
Neste ano, infelizmente, não estiveram os produtores do Consórcio de Brunellos de Montalcino.
Existia na feira, uma grande quantidade de azeites, como aqueles, que provei, da Fundação Eugênio Almeida, do Alentejo. Assim pude conhecer diferentes cepas e azeites bastante distintos.
A assessoria de imprensa da Expovinis ficou por conta da CH2A, de Alessandra Casolato.
Boa divulgação!
O evento contou com transportes de Vans do metrô, para a feira. Isto ajudou bastante no acesso.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
terça-feira, 5 de maio de 2015
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