No dia 20/08, Cristina Neves promoveu um evento para apresentar os vinhos da nova importadora VIND’AME (fone2384-6946 e 2384-6952).
VIND’AME é uma expressão francesa que significa vinhos d’alma.
O objetivo desta importadora é trazer para o Brasil a riqueza e a diversidade dos vinhos d’alma, especialmente selecionados, em contraste com os “vinhos de massa”.
A abertura da importadora aconteceu depois de um meticuloso trabalho de visita a mais de 2.000 vinícolas, durante um período de 4 anos.
Grande parte dos vinhos apresentados neste evento era proveniente da Alemanha, pátria do dono da importadora. Isto é muito bom, pois assim conseguimos conhecer vinhos alemães de qualidade, diferentes dos que invadiram o Brasil no passado.
Além dos vinhos alemães, a importadora trouxe também produtos vindos da Itália e da França. A próxima meta será trazer vinhos da Espanha e Portugal. Por enquanto a importadora não tem a intenção de trabalhar com o novo mundo.
Tendo em vista as diversas classificações oficiais dos vinhos em cada país, a seleção dos vinhos dividiu-os em 4 categorias:
Vinho de Entrada
Appellation Régionale, VDP Gustswein, IGT
Appellatiom Village, VDP Ortswein, DOC. Spätlese, Kabinet
Grand Cru, VDP Grosses Gewächs, DOCG. Premier Cru, VDP Erste Lage, Auslese.
A prova dos vinhos oferecida representava a metade do portfólio da importadora:
Os brancos alemães foram em número de 12, desde os Vinhos de Entrada que custam R$109,50, até os mais excepcionais que chegam a R$479,50, cada.
Os vinhos estavam muito equilibrados, com boa mineralidade e acidez.
Os vinhos mais caros eram excepcionais.
O mais interessante é que alguns dos vinhos top apresentados passaram de 6 a 30 meses por barrica, enquanto outros não sofreram este tratamento. As videiras de alguns destes vinhos chegam a ter 80 anos.
Dois, dos brancos que degustamos, eram do Piemonte e Veneto. Bem interessantes, custavam na faixa entre R$89,50 e R$159,50.
Os tintos, na sua maioria, eram italianos, chegando a ser oferecidos para serem provados Barolos e Amarrotes excepcionais. Estes vinhos custavam entre R$119,50 e R$970,00.
Os tintos alemães, da cepa Pinot Noir e Lemberger (casta austríaca) estavam muito bons e custavam na faixa de R$119,50 e R$479,00.
Dois vinhos da Borgonha estiveram presentes, um deles com um forte aroma de gerânio. Ambos custavam R$229,50 e R$555,00.
O local do evento escolhido foi na sala de reuniões da agência de carros Audi, da rua Oscar Freire. Local excelente que combinou bem com a qualidade dos produtos oferecidos.
Junto com a degustação, foi fornecido um excelente serviço de buffet, produzido por Tatá Cury Gastronomia (fone 5181-3393). Vale checar seu trabalho!
Agradeço o convite, ainda mais pelo o fato de que vou viajar, em setembro deste ano, para a Alemanha.
Desta forma, pude ter um melhor conhecimento dos vinhos deste país, que pretendo pesquisar!
Prost!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Restaurante Piu
Neste domingo resolvemos ir á pé a um restaurante novo que abriu perto de casa: PIU
O restaurante fica na rua Ferreira de Araujo 314 (fone: 3360-7718), em Pinheiros, num quadrilátero cheio de outros restaurantes charmosos e com boa comida, como é, por exemplo, o caso do Nou e do Oui.
Piu é um restaurante aconchegante, com decoração transada e simples.
Fomos gentilmente acolhidos por um dos donos, Marcelo, que nos levou à mesa.
A música que tocava ali era de John Coltrane e vinha de uma pick up antiga que fazia rodar o disco de vinil, nos fazendo pensar que estivéssemos em casa de amigos, nos bons tempos.
Piu durante a semana fica muito cheio, pois oferece um menu executivo a 42,00 reais com entrada, prato principal e sobremesa. Entre outros pratos, eles oferecem polpetone ao forno com tomatinhos marinados, agnelotti recheado de abóbora e manteiga de sálvia queimada, amêndoas e gorgonzola serra das antas...
Tudo muito gostoso e bem feito!
Fomos almoçar lá num domingo e aprovamos a comida do chef Marcelo.
O Chef é Marcelo Laskane, que fez estágios na Europa e trabalhou com Erik Jacquin , Salvatore Loi e outros em restaurantes como: Girarrosto e Kaa.
A casa pertence ao Marcelo, Maurício Cavalcante, que passou por várias casas, inclusive o Eataly e outros sócios.
O restaurante conta ainda com Mariana Dias, como confeiteira, que já trabalhou com Rodrigo, no Engenho Mocotó e na Esquina Mocotó.
Pedimos como entrada uma Lula Caccio Peppe que estava incrível! Grelhada e sobre creme de queijo, se eu não tivesse provado, não saberia que esta mistura podia dar tão certo!
Em seguida optamos por duas massas. Eu pedi Torteletti recheado com vitela ao sugo de porcini e parmesão. Um prato saboroso e ao mesmo tempo delicado. O molho do assado estava muito bem feito!
Minha esposa pediu Tortelinni recheado por queijo de cabra e compota de figos, com molho de manteigas e amêndoas! Também era um prato delicado e a doçura do figo contrastava agradavelmente com o queijo de cabra. A única objeção que ela fez foi aos tomates que compunham o prato trazendo a ele, uma acidez desnecessária.
As massas vieram ao ponto e tudo indica que este restaurante veio pra ficar!
O restaurante fica na rua Ferreira de Araujo 314 (fone: 3360-7718), em Pinheiros, num quadrilátero cheio de outros restaurantes charmosos e com boa comida, como é, por exemplo, o caso do Nou e do Oui.
Piu é um restaurante aconchegante, com decoração transada e simples.
Fomos gentilmente acolhidos por um dos donos, Marcelo, que nos levou à mesa.
A música que tocava ali era de John Coltrane e vinha de uma pick up antiga que fazia rodar o disco de vinil, nos fazendo pensar que estivéssemos em casa de amigos, nos bons tempos.
Piu durante a semana fica muito cheio, pois oferece um menu executivo a 42,00 reais com entrada, prato principal e sobremesa. Entre outros pratos, eles oferecem polpetone ao forno com tomatinhos marinados, agnelotti recheado de abóbora e manteiga de sálvia queimada, amêndoas e gorgonzola serra das antas...
Tudo muito gostoso e bem feito!
Fomos almoçar lá num domingo e aprovamos a comida do chef Marcelo.
O Chef é Marcelo Laskane, que fez estágios na Europa e trabalhou com Erik Jacquin , Salvatore Loi e outros em restaurantes como: Girarrosto e Kaa.
A casa pertence ao Marcelo, Maurício Cavalcante, que passou por várias casas, inclusive o Eataly e outros sócios.
O restaurante conta ainda com Mariana Dias, como confeiteira, que já trabalhou com Rodrigo, no Engenho Mocotó e na Esquina Mocotó.
Pedimos como entrada uma Lula Caccio Peppe que estava incrível! Grelhada e sobre creme de queijo, se eu não tivesse provado, não saberia que esta mistura podia dar tão certo!
Em seguida optamos por duas massas. Eu pedi Torteletti recheado com vitela ao sugo de porcini e parmesão. Um prato saboroso e ao mesmo tempo delicado. O molho do assado estava muito bem feito!
Minha esposa pediu Tortelinni recheado por queijo de cabra e compota de figos, com molho de manteigas e amêndoas! Também era um prato delicado e a doçura do figo contrastava agradavelmente com o queijo de cabra. A única objeção que ela fez foi aos tomates que compunham o prato trazendo a ele, uma acidez desnecessária.
As massas vieram ao ponto e tudo indica que este restaurante veio pra ficar!
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Trieste - Itália
Depois da parada que fizemos em Izola, na Eslovênia, voltamos para a Itália, a fim de conhecer a cidade de Trieste.
Trieste fica na região do Friuli-Veneza-Júlia, junto ao mar Adriático, praticamente na fronteira da Itália com a Eslovênia.
Trieste foi uma colônia romana no século II A.C. e fez parte do Império Bizantino. Posteriormente, passou para controle dos francos. Fez parte também do Império Austríaco até 1918, representando a única saída para o mar da Áustria. É notória a influência austríaca na cidade de Trieste, tanto nas fachadas dos seus prédios, como nos nomes do povo local, pois muito nascido ali tem sobrenome austríaco.
Trieste possuía status privilegiado por ser principal porto da Áustria-Hungria, mantendo sempre elos comerciais com o Vêneto e com a Itália.
O idioma alemão era a língua oficial da cidade, muito usada pela burocracia local, por conta da importância das relações estabelecidas com a capital Viena. O idioma italiano era também oficial, embora a população usasse coloquialmente o dialeto triestino.
Pois bem, fomos a Trieste para conhecer a cidade e para fazer uma parada antes de seguir para o nosso destino final na Itália: Veneza. No entanto, a cidade nos surpreendeu, tanto pela sua beleza como pela hospitalidade de seu povo, que é muito amável!
Ficamos hospedados no Hotel Victoria, que fica na Via Alfredo Oriani, 2. (http://www.hotelvictoriatrieste.com/). O Valor de 2 diárias, com café da manhã e taxas foi de E$ 264,00. Fomos muito bem recepcionados, num hotel tradicional e de muito bom gosto, além de ficarmos numa boa localização central. O café da manhã era muito gostoso e podia tranquilamente substituir uma refeição.
No nosso primeiro dia em Trieste, subimos até a região alta e mais antiga da cidade, para ter uma visão geral. Nesta região visitamos sítios arqueológicos e as ruínas do tribunal romano. A Catedral também se localiza ali.
A área deste nosso passeio matinal tinha um ar alegre e muita juventude transitando pelo local.
Fomos descendo o morro e encontrando algumas ruínas antigas, incrustadas em construções mais atuais, como o arco de Ricardo, que era um dos portões da Trieste Romana, e a entrada para o santuário da Magna Mater.
Passamos também pelo Castello de San Giusto, construído pelos governadores venezianos .Do seu terraço, podemos avistar o golfo de Trieste.
Visitamos também um anfiteatro romano, que infelizmente, está bem deteriorado. Sua capacidade é de abrigar 6.000 espectadores. Hoje em dia, ele é usado também em shows de verão.
Já na parte baixa da cidade, não resistimos a provar o tão delicioso sorvete italiano. Aliás, acho que é o melhor sorvete do mundo. Os sabores eram bem variados: pignolis, café ille, nociolla, cremino, chocolate saher e chocolate com laranja.
Depois do sorvete, chegamos então à ampla Piazza dell’Unita d’Italia, com seus vários prédios com lindos detalhes de decoração austríaca nas suas fachadas!
Nesta praça, que é bem agitada, existe um lindo teatro.
Aproveitamos para tomar um café no charmoso café Torinense. Foi aí que falei para o proprietário do café, que um dos objetivos da minha viagem era o de conhecer melhor os vinhos do Friuli.
Quando ouviu isto ele se animou e me mostrou os seus melhores vinhos.
Depois de uma boa prosa, caminhando pela região, chegamos à ao Canal Grande, onde havia uma feira de deliciosos alimentos europeus, de várias regiões da Itália.
Aproveitei a feira para provar uma deliciosa porchetta, além de comprar uma série de frutas glaceadas. O almoço estava completo!
No final do Canal Grande ficava a bela igreja ortodoxa e depois de conhecê-la, passamos o final da tarde pela região, colorida pela festa e pelas barraquinhas de comidas!
No dia seguinte pegamos um ônibus para ir ao castelo de Miramare, que se debruçava sobre o mar de Trieste.
O local é muito bonito, com jardins floridos, merecendo, no entanto, um pouco mais de cuidado.
Passeamos pela orla, onde o topless é comum e as pessoas entravam naquele mar gelado.
Voltamos para o centro, para apreciar outras delícias daquela feira do Canal Grande.
Fui a uma barraca de cervejas inglesas e sentei-me numa mesa ao lado. Uma simpática moça perguntou-me se poderia sentar junto a nós, com o seu namorado. Eu disse que sim. Aí começamos um longo e divertido papo que acabou se tornando uma boa amizade entre nós quatro. Eles eram Rebeca e Francesco.
Ela de Trieste e ele da Puglia, formavam um par sui generis. Ele era capitão de um rebocador e uma figura única, muito alegre e carismática!
O casal nos apresentou produtos da Puglia. Uma conserva de diminutos peixinhos (schiuma di mare), cebolinhas agridoces e outras coisas mais.
Como eu tinha falado a eles que apreciava vinhos, eles me levaram a vários bares locais, para provar os vinhos da região. Foram também buscar um pouco do presunto regional (prosciutto cotto triestino), dizendo que ele era o melhor da Itália. Tenho minhas dúvidas, uma vez que já havia provado nesta mesma viagem o espetacular presunto cru San Danielle...
Brinquei com Francesco sobre a pronúncia das diversas palavras italianas e os equívocos cometidos por nós, estrangeiros, ao pronunciá-las. Perguntei se ele era pugliano, pois ele nasceu na Puglia, ao que ele riu e me explicou: “Não diga isto! É um palavrão”. Aprendi então que o certo era dizer: Pugliese.
Havia de tudo nesta feira, comidas, músicas, pessoas fingindo de estátuas e até mesmo imitando figuras que parecem flutuar no ar. Famílias, casais e crianças, todos desfilando alegremente entre as barraquinhas de salames, cantuccis, e outras guloseimas tantas, naquela tarde de sábado!
Divertimos-nos muito e ficamos felizes em fazer novos amigos!
O que vale na vida afinal?
Depois deste agradável passeio por Trieste, partimos para Veneza, cidade encantada que fecharia com chave de ouro, a nossa bela viagem!
Trieste fica na região do Friuli-Veneza-Júlia, junto ao mar Adriático, praticamente na fronteira da Itália com a Eslovênia.
Trieste foi uma colônia romana no século II A.C. e fez parte do Império Bizantino. Posteriormente, passou para controle dos francos. Fez parte também do Império Austríaco até 1918, representando a única saída para o mar da Áustria. É notória a influência austríaca na cidade de Trieste, tanto nas fachadas dos seus prédios, como nos nomes do povo local, pois muito nascido ali tem sobrenome austríaco.
Trieste possuía status privilegiado por ser principal porto da Áustria-Hungria, mantendo sempre elos comerciais com o Vêneto e com a Itália.
O idioma alemão era a língua oficial da cidade, muito usada pela burocracia local, por conta da importância das relações estabelecidas com a capital Viena. O idioma italiano era também oficial, embora a população usasse coloquialmente o dialeto triestino.
Pois bem, fomos a Trieste para conhecer a cidade e para fazer uma parada antes de seguir para o nosso destino final na Itália: Veneza. No entanto, a cidade nos surpreendeu, tanto pela sua beleza como pela hospitalidade de seu povo, que é muito amável!
Ficamos hospedados no Hotel Victoria, que fica na Via Alfredo Oriani, 2. (http://www.hotelvictoriatrieste.com/). O Valor de 2 diárias, com café da manhã e taxas foi de E$ 264,00. Fomos muito bem recepcionados, num hotel tradicional e de muito bom gosto, além de ficarmos numa boa localização central. O café da manhã era muito gostoso e podia tranquilamente substituir uma refeição.
No nosso primeiro dia em Trieste, subimos até a região alta e mais antiga da cidade, para ter uma visão geral. Nesta região visitamos sítios arqueológicos e as ruínas do tribunal romano. A Catedral também se localiza ali.
A área deste nosso passeio matinal tinha um ar alegre e muita juventude transitando pelo local.
Fomos descendo o morro e encontrando algumas ruínas antigas, incrustadas em construções mais atuais, como o arco de Ricardo, que era um dos portões da Trieste Romana, e a entrada para o santuário da Magna Mater.
Passamos também pelo Castello de San Giusto, construído pelos governadores venezianos .Do seu terraço, podemos avistar o golfo de Trieste.
Visitamos também um anfiteatro romano, que infelizmente, está bem deteriorado. Sua capacidade é de abrigar 6.000 espectadores. Hoje em dia, ele é usado também em shows de verão.
Já na parte baixa da cidade, não resistimos a provar o tão delicioso sorvete italiano. Aliás, acho que é o melhor sorvete do mundo. Os sabores eram bem variados: pignolis, café ille, nociolla, cremino, chocolate saher e chocolate com laranja.
Depois do sorvete, chegamos então à ampla Piazza dell’Unita d’Italia, com seus vários prédios com lindos detalhes de decoração austríaca nas suas fachadas!
Nesta praça, que é bem agitada, existe um lindo teatro.
Aproveitamos para tomar um café no charmoso café Torinense. Foi aí que falei para o proprietário do café, que um dos objetivos da minha viagem era o de conhecer melhor os vinhos do Friuli.
Quando ouviu isto ele se animou e me mostrou os seus melhores vinhos.
Depois de uma boa prosa, caminhando pela região, chegamos à ao Canal Grande, onde havia uma feira de deliciosos alimentos europeus, de várias regiões da Itália.
Aproveitei a feira para provar uma deliciosa porchetta, além de comprar uma série de frutas glaceadas. O almoço estava completo!
No final do Canal Grande ficava a bela igreja ortodoxa e depois de conhecê-la, passamos o final da tarde pela região, colorida pela festa e pelas barraquinhas de comidas!
No dia seguinte pegamos um ônibus para ir ao castelo de Miramare, que se debruçava sobre o mar de Trieste.
O local é muito bonito, com jardins floridos, merecendo, no entanto, um pouco mais de cuidado.
Passeamos pela orla, onde o topless é comum e as pessoas entravam naquele mar gelado.
Voltamos para o centro, para apreciar outras delícias daquela feira do Canal Grande.
Fui a uma barraca de cervejas inglesas e sentei-me numa mesa ao lado. Uma simpática moça perguntou-me se poderia sentar junto a nós, com o seu namorado. Eu disse que sim. Aí começamos um longo e divertido papo que acabou se tornando uma boa amizade entre nós quatro. Eles eram Rebeca e Francesco.
Ela de Trieste e ele da Puglia, formavam um par sui generis. Ele era capitão de um rebocador e uma figura única, muito alegre e carismática!
O casal nos apresentou produtos da Puglia. Uma conserva de diminutos peixinhos (schiuma di mare), cebolinhas agridoces e outras coisas mais.
Como eu tinha falado a eles que apreciava vinhos, eles me levaram a vários bares locais, para provar os vinhos da região. Foram também buscar um pouco do presunto regional (prosciutto cotto triestino), dizendo que ele era o melhor da Itália. Tenho minhas dúvidas, uma vez que já havia provado nesta mesma viagem o espetacular presunto cru San Danielle...
Brinquei com Francesco sobre a pronúncia das diversas palavras italianas e os equívocos cometidos por nós, estrangeiros, ao pronunciá-las. Perguntei se ele era pugliano, pois ele nasceu na Puglia, ao que ele riu e me explicou: “Não diga isto! É um palavrão”. Aprendi então que o certo era dizer: Pugliese.
Havia de tudo nesta feira, comidas, músicas, pessoas fingindo de estátuas e até mesmo imitando figuras que parecem flutuar no ar. Famílias, casais e crianças, todos desfilando alegremente entre as barraquinhas de salames, cantuccis, e outras guloseimas tantas, naquela tarde de sábado!
Divertimos-nos muito e ficamos felizes em fazer novos amigos!
O que vale na vida afinal?
Depois deste agradável passeio por Trieste, partimos para Veneza, cidade encantada que fecharia com chave de ouro, a nossa bela viagem!
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Vinhos chilenos da Clos des Fous
Comecei bem uma semana de férias, provando vinhos de nova parceria da World Wine com a chilena Clos des Fous.
Com estilo inovador, a Clos des Fous, nasceu em 2008, pela mão de 4 amigos, profissionais renomados no mundo do vinho: Pedro Parra, conhecido com caçador de terroir; François Massoc, um dos enólogos respeitados no Chile; Paco Leytonm, enólogo e viticultor; e Alberto Cussen, o especialista em assuntos viníferos.
O processo de produção dos vinhos e de conservação das uvas adotados foram considerados tão inusitados na época, que, por este motivo, a vinícola foi batizada com o nome que significa “Viña de los locos". No entanto, o que os 4 amigos quiseram buscar foi a essência de cada região em um desejo de criar vinhos “full terroir”.
Formado por pequenos vinhedos plantados pouco a pouco, a Clos des Fous está localizada nas costeiras em frente ao oceano Pacífico, a 700 km de Santiago, local extremo e pouco explorado por viticultores.
O esforço, paciência e conhecimento do terroir, resultaram em vinhedos incríveis na região de Itata, Maluco, Cauquenas e Alto Cachapoal.
A vinícola é uma das mais premiadas no Chile, com média de 91,6 pontos RP, se posicionando entre os TOP 10 de produtores do Chile.
Os rótulos da Clos des Fous disponíveis na World Wine, que provamos neste evento, foram:
Locura 1 Chardonnay 2013 (R$86,90). Este é um vinho tem boa acidez, frescor equilibrado. A presença do álcool é marcante e a persistência do vinho é boa. O aroma de frutas, com notas florais é leve, e os estoques minerais são claros.
Grillos Cantores Cabernet Sauvignon 2011 (R$74,80). Este foi o vinho que mais gostei deste evento. Ele tem taninos sedosos e um final de boca elegante. Recebeu as notas RP91 e DES91 (Descorchados).
Subsollum Pinot Noir 2012 (R$86,90). É um vinho delicado que expressa bem as características do Pinot Noir. Recebeu a nota 91 RP.
Cauquenina Blend (R$86,90). O vinho apresenta uma cor intensa e um corpo médio. Recebeu a nota RP91. O vinho é resultado de corte das cepas: Carignan (36%), Malbec (15%), Petit Syrah (15%), Syrah (15%), Carmenere (7%), Cabernet Sauvignon (6%) e Touriga Nacional.
Concluo que, para a faixa de preço dos vinhos em geral e pelo fato de não passarem por barrica, estes vinhos oferecem boa relação custo/benefício.
Agradeço à World Wine pela oportunidade de conhecer estes vinhos agradáveis e à Suporte Comunicações pelo convite.
Com estilo inovador, a Clos des Fous, nasceu em 2008, pela mão de 4 amigos, profissionais renomados no mundo do vinho: Pedro Parra, conhecido com caçador de terroir; François Massoc, um dos enólogos respeitados no Chile; Paco Leytonm, enólogo e viticultor; e Alberto Cussen, o especialista em assuntos viníferos.
O processo de produção dos vinhos e de conservação das uvas adotados foram considerados tão inusitados na época, que, por este motivo, a vinícola foi batizada com o nome que significa “Viña de los locos". No entanto, o que os 4 amigos quiseram buscar foi a essência de cada região em um desejo de criar vinhos “full terroir”.
Formado por pequenos vinhedos plantados pouco a pouco, a Clos des Fous está localizada nas costeiras em frente ao oceano Pacífico, a 700 km de Santiago, local extremo e pouco explorado por viticultores.
O esforço, paciência e conhecimento do terroir, resultaram em vinhedos incríveis na região de Itata, Maluco, Cauquenas e Alto Cachapoal.
A vinícola é uma das mais premiadas no Chile, com média de 91,6 pontos RP, se posicionando entre os TOP 10 de produtores do Chile.
Os rótulos da Clos des Fous disponíveis na World Wine, que provamos neste evento, foram:
Locura 1 Chardonnay 2013 (R$86,90). Este é um vinho tem boa acidez, frescor equilibrado. A presença do álcool é marcante e a persistência do vinho é boa. O aroma de frutas, com notas florais é leve, e os estoques minerais são claros.
Grillos Cantores Cabernet Sauvignon 2011 (R$74,80). Este foi o vinho que mais gostei deste evento. Ele tem taninos sedosos e um final de boca elegante. Recebeu as notas RP91 e DES91 (Descorchados).
Subsollum Pinot Noir 2012 (R$86,90). É um vinho delicado que expressa bem as características do Pinot Noir. Recebeu a nota 91 RP.
Cauquenina Blend (R$86,90). O vinho apresenta uma cor intensa e um corpo médio. Recebeu a nota RP91. O vinho é resultado de corte das cepas: Carignan (36%), Malbec (15%), Petit Syrah (15%), Syrah (15%), Carmenere (7%), Cabernet Sauvignon (6%) e Touriga Nacional.
Concluo que, para a faixa de preço dos vinhos em geral e pelo fato de não passarem por barrica, estes vinhos oferecem boa relação custo/benefício.
Agradeço à World Wine pela oportunidade de conhecer estes vinhos agradáveis e à Suporte Comunicações pelo convite.
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