A importadora Grand Cru promove anualmente um Grand Tasting em boa parte do Brasil, para mostrar seus vinhos ao público.
Neste ano de 2016, a importadora trouxe desde vinhos que ofereciam uma boa relação custo / benefício, até outros de primeira linha, de vários países.
São eles:
Cobos, Pulenta Estate, Escorihuela Gascón e Zorzal (Argentina); Leyda, Koyle e Altaïr (Chile); San Marzano, Brancaia, Canalicchio di Sopra, Mazzei e Tedeschi (Itália); IXSIR (Líbano), Heartland (Austrália); Pizzorno (Uruguai).
Para participar deste evento, não sendo convidado, o preço a desembolsar é de R$270,00, razoável pela qualidade e quantidade dos vinhos oferecidos. Este valor, no entanto, pode ser abatido em compras feitas na importadora acima de R$1.000,00, na semana seguinte ao evento.
Como sempre faço, neste evento mais uma vez pude conhecer algumas novidades, tais como o vinho do Barão de Montalto, da Sicília, que usa a técnica de passimento (como o ripasso do Vêneto), da cepa Nero D ávola. Este vinho, embora seco tem um fundo de boca adocicado.
O Líbano trouxe os vinhos IXSIR, com uvas de cortes tipicamente franceses. Trouxe vinhos brancos muito aromáticos também.
Os Franciacorta espumantes DOCG vieram de uma região da província de Bréscia, da Villa Crespia, produzido pelo método tradicional. O Reserva 2005 não ficou devendo nada aos champagnes.
Algumas mesas temáticas neste evento, como a de Bordeaux, trouxe o Arpége que muito me agradou.
Os Pinot Noir de vários países estavam juntos para comparação. Gostei muito do Pinot da Kouyne, do Chile.
Portugal trouxe bons tintos, cujo Churchill 2011 estava uma preciosidade.
Duas mesas de Rosès estavam montadas, sendo que os da França eram bem mais claros e suaves, devido ao pouco contato do vinho com a casca da uva.
Entre os ícones do velho mundo estava o Chateau La Nerthe com sua elegância peculiar.
A Borgonha também esteve presente neste evento, com vários produtores, apresentando vinhos brancos e tintos.
O produtor Casa Branquia sempre costuma agradar, principalmente com seu Ilatraia, que apesar de italiano, tem um corte francês: Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Cabernet Franc.
Não faltaram também os Brunellos e um Amarone, ainda novo. O Ripasso estava mais no ponto de beber do que o Amarone.
Na saída brilharam os vinhos doces, como o Porto Churchill’s LBV 2008, que estava delicioso.
O buffet de massas e frios desta noite estava muito bem organizado e oferecia uma comida saborosa.
Em São Paulo aconteceram duas degustações paralelas a este evento, de tirar o fôlego de qualquer enófilo. Uma delas, intitulada de “Bordeaux 2010, fez um tour pela melhor safra do século”, dividida em duas sub-degustações: Margem Direita e Margem Esquerda.
A Margem Direita custava R$ 1700 e a Margem Esquerda R$ 1850. Esses valores puderam ser revertidos nas compras acima de R$ 12.500. Os clientes que participaram dessas degustações também puderam adquirir exemplares de Bordeaux Grand Cru Classe, com 30% OFF, no evento.
Seleção de vinhos Bordeaux 2010, um tour pela melhor safra do século:
MARGEM DIREITA:
Saint-Émilion – Cheval Blanc 2010 RP 100
Saint-Émilion – Angélus 2010 RP 99+
Saint-Émilion – Figeac 2010
Pomerol – La Conseillante 2010 RP 96
Pomerol -Le Bon Pasteur 2010 RP 95
MARGEM ESQUERDA:
Pessac-Léognan – La Mission Haut Brion 2010 RP 98+
Pauillac – Pichon Comtesse Lalande 2010 RP 95+
Saint-Julien – Léoville Las Cases 2010 RP 96+
Saint-Estèphe – Cos d’EstourneL 2010 RP 97+
Margaux – Margaux 2010 RP 99
Agradeço à Grand Cru por mais este maravilhoso evento!
Sempre aprendo mais e mais nestas ocasoões e assim minha formação, no mundo dos vinhos, vai se ampliando.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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