Na minha viagem pela Alemanha e Alsácia a última vinícola que visitei foi a Domaine Weinbach (https://www.youtube.com/watch?v=vgp7ebBM6I4), na Alsácia, através de um agendamento da importadora Gran Cru.
A Domaine foi fundada em 1612, por monges caprinos, encantados com a beleza do local e a qualidade dos solo. A terra já tinha sido plantada com vinhas antes de 890.
A família adquiriu o local em 1898 e Colette, junto com seu irmão assumiram a empresa em 2015.
A Domaine tem 30 ha de terra no coração do vale e nas montanhas da cidade de Kaysersberg. O vale amplifica o sol e o clima seco semi-continental da região. A grande diversidade geológica do terroir permite que cultivem as variedades de cepas da Alsácia, na sua melhor expressão.
Os terroirs que abrangem a propriedade são:
Clos des Capucins, Grand Cru Schlossberg, Grand CruFurstentum, Grand Cru Mambourg, Grand Cru Marckrain, Altembourg e "Cuvée Laurence" Vineyard.
A Domaine iniciou os métodos biodinâmicos no período entre 1998 e 2005. A poda é feita manualmente e bem curta. A colheita é manual, quando as uvas já estão maduras, com significante presença de botrytis (mesmo nos vinhos secos), de forma a aumentar a complexidade do aroma e o corpo dos vinhos.
Durante a produção do vinho a intervenção humana é minima, com atenção constante, para que as qualidades individuais da fruta expresse o terroir. As uvas são espremidas com cuidado e o vinho é vinificado em barris antigos (1.500 a 6.000 l). A Dommaine não usa barricas novas para preservar a pureza da fruta e o frescor dos vinhos. Na vinícola só são usadas leveduras nativas para fermentação, desta forma, a fermentação é mais lenta e sobressai a autenticidade do terroir e complexidade dos vinhos.
Quando lá cheguei descobri que a Domaine estava trocando de importadora, pois a importadora de Philippe de Nicolay-Rothschild, PRN Import (http://pnrimport.com.br/home.php), se apaixonou pelos vinhos da Domaine e conseguiu a concessão para ele.
De acordo com a proprietária a Riesling é a uva típica dos vinhos da Alsácia e da família Faller, que dá um dos melhores vinhos do mundo.
O Riesling é seco, picante e profundo, com uma fruta delicada e um bouquet de grande finesse.
Os Rieslingg da Domaine não são austeros , sendo que, na sua juventude combinam vivacidade, finesse e grande elegância e mostra aromas de flores, cítrico e frutas exóticas, como maçã e minerais.
O Riesling é um parceiro para peixes, e frutos do mar e tem a acidez necessária para molhos cremosos, além de carne branca.
A proprietária da vinícola, a sra. Catherine Faller nos recebeu pessoalmente, numa elegante sala, para a degustação:
Iniciamos com o Cuvée Ste Catherine Riesling Schlossemberg 2014 (Custa € 71,52). O vinho era bem frutado, delicado, com raça, nervoso, seco. Um delicioso vinho, que tem características longevas, que combina com frutos do mar, carne branca e queijo de cabra.
Depois partimos para o Gewurztraminer Furstentum 2011 (Custa € 45,90). Apresentou aromas de rosas, cogumelos, jasmim, especiarias e frutas cítricas confitadas. Este Gewurztraminer é muito complexo e elegante. O solo de Furstentum (marmo-calcáreo) retarda sua maturação, o que permite o desenvolvimento harmonioso e oferecer o que o vinho tem de melhor.
Continuamos a prova com o Gewurztraminer Furstentum 2012. Este vinho foi servido para comparar 2 safras. 2012 foi uma safra mais complexa devido às condições climáticas. De qualquer forma este Grand Cru também estava divino.
Gewurztraminer Furstentum 2011 Selecion Grains Nobles: é um vinho feito de uvas colhidas sobreamadurecidas e, neste caso, com Botrytis. Tem uma grande complexidade aromática, concentrado, com bela acidez e perfeitamente equilibrado. A seleção de grãos nobres é obtida por uma rigorosa escolha de uvas com podridão nobre. Ele era um verdadeiro néctar, denso e equilibrado. Só faltou o foie gras para acompanhar. (Custa € 46,78)
Gewurztraminer Furstentum 2013 Vendages Tardives (uvas de colheita tardia que resultam em uvas mais maduras, que podem produzir vinhos ricos em açúcar e álcool) : provamos este vinho com o intuito de conhecer a diferença entre os 2 processos de colheita anteriores, que também se mostrou maravilhoso.
Terminada esta rápida visita, Colette perguntou quais vinhos timos apreciados mais e ela nos presenteou com 2 garrafas de vinho: Gewurztraminer Furstentum 2013 Vendages Tardives e Gewurztraminer Furstentum 2013 Selecion Grains Nobles.
Agradeço à senhora Catherine Faller e à Grand cru pela oportunidade.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
terça-feira, 28 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
Restaurante Açougue Central
Logo que abriu o restaurante novo do Alex Atala, como sócio, fui conhecê-lo: Açougue Central (rua Girassol, 384, Vila Madalena. São Paulo, fone: 3095-8800).
O restaurante usa carne de segunda, de animais com tratamentos especiais para seus pratos. De acordo com Atala, não existe carne ruim, apenas mal feita. Fui checar!
Num prédio amplo, bonito, moderno e com frequência badalada, o Açougue sempre esteve cheio nos 2 almoços executivos em que estive por lá.
O almoço executivo oferece 3 opções de carne: na grelha, no forno e na panela, acompanhadas de uma mandioca frita divina, arroz, feijão e uma deliciosa farofa, que custam no total R$49,00, com direito à repetição dos acompanhamentos.
Já os pratos do cardápio normal tem o preço bem salgado, como o Tomahawk que custa R$150,00 o kg, sendo que o pedido mínimo é de 100g e o acém R$210,00 o kg, sendo que o pedido mínimo deve ser por volta de 250g.
No meu primeiro almoço, provei da grelha, um bife de miolo de alcatra macio, mas bem sem graça.
Na segunda vez, pedi carne louca, que estava até gostosa, mas com certeza, a minha cozinheira faz melhor...
Minha esposa pediu também o bife de patinho, que mais parecia uma sola de sapato de tão sem tempero e sabor.
Uma amiga que foi lá, também criticou a carne muito gordurosa.
Outro amigo gostou muito do ossobuco, que custava R$185,00 para 3 pessoas.
O serviço é muito gentil, ambiente agradável e as porções são fartas nestes almoços.
A carta de vinho é boa, os vinhos ficam numa bela adega e o serviço conta com 2 sommeliers muito simpáticos.
Apesar do nome Alex Atala, aquilo que provei não achei lá estas coisas... tá certo que não sou dos mais carnívoros... mas ainda sei reconhecer um prato saboroso e bem temperado!
O restaurante usa carne de segunda, de animais com tratamentos especiais para seus pratos. De acordo com Atala, não existe carne ruim, apenas mal feita. Fui checar!
Num prédio amplo, bonito, moderno e com frequência badalada, o Açougue sempre esteve cheio nos 2 almoços executivos em que estive por lá.
O almoço executivo oferece 3 opções de carne: na grelha, no forno e na panela, acompanhadas de uma mandioca frita divina, arroz, feijão e uma deliciosa farofa, que custam no total R$49,00, com direito à repetição dos acompanhamentos.
Já os pratos do cardápio normal tem o preço bem salgado, como o Tomahawk que custa R$150,00 o kg, sendo que o pedido mínimo é de 100g e o acém R$210,00 o kg, sendo que o pedido mínimo deve ser por volta de 250g.
No meu primeiro almoço, provei da grelha, um bife de miolo de alcatra macio, mas bem sem graça.
Na segunda vez, pedi carne louca, que estava até gostosa, mas com certeza, a minha cozinheira faz melhor...
Minha esposa pediu também o bife de patinho, que mais parecia uma sola de sapato de tão sem tempero e sabor.
Uma amiga que foi lá, também criticou a carne muito gordurosa.
Outro amigo gostou muito do ossobuco, que custava R$185,00 para 3 pessoas.
O serviço é muito gentil, ambiente agradável e as porções são fartas nestes almoços.
A carta de vinho é boa, os vinhos ficam numa bela adega e o serviço conta com 2 sommeliers muito simpáticos.
Apesar do nome Alex Atala, aquilo que provei não achei lá estas coisas... tá certo que não sou dos mais carnívoros... mas ainda sei reconhecer um prato saboroso e bem temperado!
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Encontro WORLD WINE Experience ITÁLIA
A a importadora World Wine promoveu mais um encontro em 2016, desta vez reunindo vários de seus vinhos importados da Itália, junto com os seus produtores.
Neste ano o que ocorreu foi uma verdadeira orgia vinícola, com produtos das regiões mais importantes da Itália e com os melhores vinhos de cada vinícola!
Os vinhos brancos de grande diversidade promoveram experiências únicas. Provamos desde o doce Moscato d’Asti, da Icardi, Friuliano, até os sicilianos da Donnafugata.
Os vinhos estavam dispostos em mesas organizadas conforme a geografia da Itália, do norte para o sul.
O Piemonte estava bem representado pelos produtores: Icardi, Bruno Rocca, Paolo Scavino, Gianni Gargaliarndo e Travaglini. De todos estes, o Barbaresco Rabajá DOCG 2008 é o que melhor estava no ponto de ser degustado. Os Barolos estavam muito bons. Gostaria de prová-los, no entanto, com mais tempo de guarda e com passagem por decanter.
Indo para a direita da bota, a Lombardia nos brindou com excelentes Franciacortas, que são espumantes feitos pelo método tradicional.
Do Trentino a Foradori, os produtores trouxeram a interessante e pouca conhecida a cepa Teroldengo.
O Vêneto esteve presente com seus proseccos da Mionetto. Zenato, por sua vez, apresentou a sua grande gama de vinhos, desde o Bardino até seu Amarone della Valpolicella Classico Riserva Sergio Zenato DOC 2011. Este último era um vinho deslumbrante, um dos melhores do evento!
Do lado direito da bota, junto à Eslovênia, o Friuli esteve com seus vinhos branco e tintos, através dos produtores Terre di Chiara (esposa do produtor) e Schiopetto, este com grandes vinhos brancos. O Mario Schiopetto Bianco IGT talvez tenha sido o melhor branco do evento!
Descendo para a Toscana, tivemos os produtores Siro Pacenti, Poggiotondo Fatorai La Massa, Castello Banfi e Tenuta Sette Ponti. Os vinhos da Siro Pacenti estavam ainda muito fechados e pudemos apenas imaginar como ficará depois de uma longa guarda. Para mim, o Giorgio Primo IGT 2008 foi o melhor vinho do evento, com seu corte francês (50% Merlot, 45% Cabernet Sauvignon e 5% Petit Verdot). O Castelo Banfi trouxe seu bom supertoscano Aska, e seus belos Brunellos. A Tenuta Sette Ponti serviu os deliciosos Oreno e Orma!
Da Umbria, vieram os vinhos de Arnaldo Caprai, inclusive o Sagranino di Montefalco 25 Anni DOCG 2008, este Sagrantino foi uma grata surpresa! Seu branco e o Montefalco Rosso DOC 2010 estavam prontos para serem provados.
Indo para o calcanhar da bota, a Vini Farnese apresentou vinhos do Abruzzo e Puglia e serviu o Edizione Cinque Autoctoni 12, de 2010, que representou bem a região e suas cepas.
A Campania também foi bem representada pelo Feudi Di San Gregorio, com as uvas da região, principalmente no vinho Taurasi DOCG 2008.
Finalmente chegamos à Sicília, com os bons vinhos da Donnafugata e o Passito di Panteleria, Ben Rye DOC, que fechou a noite maravilhosamente bem!
A World Wine também nos presenteou com um delicioso buffet que incluía os deliciosos antipastos da La Pastina, importadora do mesmo proprietário da World Wine.
Agradeço a World Wine e a Suporte Comunicação pelo convite.
Neste ano o que ocorreu foi uma verdadeira orgia vinícola, com produtos das regiões mais importantes da Itália e com os melhores vinhos de cada vinícola!
Os vinhos brancos de grande diversidade promoveram experiências únicas. Provamos desde o doce Moscato d’Asti, da Icardi, Friuliano, até os sicilianos da Donnafugata.
Os vinhos estavam dispostos em mesas organizadas conforme a geografia da Itália, do norte para o sul.
O Piemonte estava bem representado pelos produtores: Icardi, Bruno Rocca, Paolo Scavino, Gianni Gargaliarndo e Travaglini. De todos estes, o Barbaresco Rabajá DOCG 2008 é o que melhor estava no ponto de ser degustado. Os Barolos estavam muito bons. Gostaria de prová-los, no entanto, com mais tempo de guarda e com passagem por decanter.
Indo para a direita da bota, a Lombardia nos brindou com excelentes Franciacortas, que são espumantes feitos pelo método tradicional.
Do Trentino a Foradori, os produtores trouxeram a interessante e pouca conhecida a cepa Teroldengo.
O Vêneto esteve presente com seus proseccos da Mionetto. Zenato, por sua vez, apresentou a sua grande gama de vinhos, desde o Bardino até seu Amarone della Valpolicella Classico Riserva Sergio Zenato DOC 2011. Este último era um vinho deslumbrante, um dos melhores do evento!
Do lado direito da bota, junto à Eslovênia, o Friuli esteve com seus vinhos branco e tintos, através dos produtores Terre di Chiara (esposa do produtor) e Schiopetto, este com grandes vinhos brancos. O Mario Schiopetto Bianco IGT talvez tenha sido o melhor branco do evento!
Descendo para a Toscana, tivemos os produtores Siro Pacenti, Poggiotondo Fatorai La Massa, Castello Banfi e Tenuta Sette Ponti. Os vinhos da Siro Pacenti estavam ainda muito fechados e pudemos apenas imaginar como ficará depois de uma longa guarda. Para mim, o Giorgio Primo IGT 2008 foi o melhor vinho do evento, com seu corte francês (50% Merlot, 45% Cabernet Sauvignon e 5% Petit Verdot). O Castelo Banfi trouxe seu bom supertoscano Aska, e seus belos Brunellos. A Tenuta Sette Ponti serviu os deliciosos Oreno e Orma!
Da Umbria, vieram os vinhos de Arnaldo Caprai, inclusive o Sagranino di Montefalco 25 Anni DOCG 2008, este Sagrantino foi uma grata surpresa! Seu branco e o Montefalco Rosso DOC 2010 estavam prontos para serem provados.
Indo para o calcanhar da bota, a Vini Farnese apresentou vinhos do Abruzzo e Puglia e serviu o Edizione Cinque Autoctoni 12, de 2010, que representou bem a região e suas cepas.
A Campania também foi bem representada pelo Feudi Di San Gregorio, com as uvas da região, principalmente no vinho Taurasi DOCG 2008.
Finalmente chegamos à Sicília, com os bons vinhos da Donnafugata e o Passito di Panteleria, Ben Rye DOC, que fechou a noite maravilhosamente bem!
A World Wine também nos presenteou com um delicioso buffet que incluía os deliciosos antipastos da La Pastina, importadora do mesmo proprietário da World Wine.
Agradeço a World Wine e a Suporte Comunicação pelo convite.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Colmar, coração do vinho alsaciano
Vindo de Baden-Baden, na Alemanha, chegamos à Colmar, França, que seria a nossa base para visitar 3 vinícolas tops da Alsácia: Huguel, Paul Blanck e Domaine Weinbah.
Colmar situa-se em uma paisagem relativamente plana, banhada pelo rio Lauch, a aproximadamente 20 km a leste do rio Reno, entre Basileia (60 km) ao sul e Estrasburgo (65 km) ao norte, próximo da fronteira Alemanha-França.
Colmar é uma linda comuna francesa, capital do departamento do Haut-Rhin (Alto Reno), na região Alsácia, aos pés dos Vosges. (www.youtube.com/watch?v=ZRLwC4wpMaU).
Ficamos ali no hotel Mercure Centre – 15 rue Golbery. Fone: (00XX33) 3 8941 717 (http://www.accorhotels.com/pt/hotel-0978-hotel-mercure-colmar-centre-unterlinden/index.shtml). O período de 3 dias custou-nos E$ 312,00, com café da manhã incluso. O hotel não fica no centro da cidade, mas nem tão longe dos lugares mais interessantes. O café da manhã era bem servido, com queijos e geleias.
Colmar tem suas casas enxaimel, seus canais e o seu centro da cidade muito florido e cheio de canais. A cidade é a porta de entrada para o mundo do vinho, do vinho da Alsácia, com um estilo muito agradável.
A cidade tem um porte médio, com o mais notável e rico patrimônio. Local de nascimento do famoso escultor Bartholdi, pai da famosa Estátua da Liberdade Guiando o Povo.
O ponto mais interessante de Colmar, a meu ver, é a "Petite Venise”, onde tudo deve ser feito num passeio a pé, ao longo dos lindos canais. Pode-se também passear por eles em barcos.
O Musée Unterlinden possui uma das obras mais dramáticas e belas obras do estilo gótico, o Rétable d’Issenheim de Mathias Grünewald e Niklaus von Hagenau. Os painéis foram realizados entre 1490 e 1510, graças à encomenda do Monastério dos Antonins d’Issenheim, um dos pontos de parada essenciais para a peregrinação até Saint Jacques de Compostella.
Colmar atrai também milhões de turistas, todos os anos, pelo romantismo de seus bairros e pela qualidade do seu patrimônio arquitetural. A cidade é pequena e fácil de ser visitada. A região mais turística encontra-se na parte mais antiga da cidade.
Na Petite Venise se encontra o Marché Couvert (Mercado Coberto), que é uma antiga construção de tijolos. O mercado tem, além dos produtos locais, bares onde se podem provar deliciosas cervejas.
Na região histórica de Colmar, encontramos várias construções extraordinárias. A que mais me chamou a atenção foi a Maison des Têtes, a Casa das Cabeças.
A Alsácia tem um sistema de marcar o tipo de comércio da cada casa, através de criativas placas pintadas ou recortadas com desenhos.
Um pássaro que identifica a Alsácia é a cegonha, que faz seus ninhos no topo das casas, que por sua vez, são pintadas com diversas cores, dando um charme especial à cidade.
Fizemos algumas refeições nos restaurantes de Colmar, mas não tivemos muita sorte, até o escargot que pedimos estava meio sem graça. Alguns lugares são turísticos e nem sempre se esmeram na preparação dos pratos.
Rever Colmar foi uma agradável experiência e foi também um local de apoio perfeito para as visitas as demais cidadezinhas e vinícolas desta bucólica região!
Colmar situa-se em uma paisagem relativamente plana, banhada pelo rio Lauch, a aproximadamente 20 km a leste do rio Reno, entre Basileia (60 km) ao sul e Estrasburgo (65 km) ao norte, próximo da fronteira Alemanha-França.
Colmar é uma linda comuna francesa, capital do departamento do Haut-Rhin (Alto Reno), na região Alsácia, aos pés dos Vosges. (www.youtube.com/watch?v=ZRLwC4wpMaU).
Ficamos ali no hotel Mercure Centre – 15 rue Golbery. Fone: (00XX33) 3 8941 717 (http://www.accorhotels.com/pt/hotel-0978-hotel-mercure-colmar-centre-unterlinden/index.shtml). O período de 3 dias custou-nos E$ 312,00, com café da manhã incluso. O hotel não fica no centro da cidade, mas nem tão longe dos lugares mais interessantes. O café da manhã era bem servido, com queijos e geleias.
Colmar tem suas casas enxaimel, seus canais e o seu centro da cidade muito florido e cheio de canais. A cidade é a porta de entrada para o mundo do vinho, do vinho da Alsácia, com um estilo muito agradável.
A cidade tem um porte médio, com o mais notável e rico patrimônio. Local de nascimento do famoso escultor Bartholdi, pai da famosa Estátua da Liberdade Guiando o Povo.
O ponto mais interessante de Colmar, a meu ver, é a "Petite Venise”, onde tudo deve ser feito num passeio a pé, ao longo dos lindos canais. Pode-se também passear por eles em barcos.
O Musée Unterlinden possui uma das obras mais dramáticas e belas obras do estilo gótico, o Rétable d’Issenheim de Mathias Grünewald e Niklaus von Hagenau. Os painéis foram realizados entre 1490 e 1510, graças à encomenda do Monastério dos Antonins d’Issenheim, um dos pontos de parada essenciais para a peregrinação até Saint Jacques de Compostella.
Colmar atrai também milhões de turistas, todos os anos, pelo romantismo de seus bairros e pela qualidade do seu patrimônio arquitetural. A cidade é pequena e fácil de ser visitada. A região mais turística encontra-se na parte mais antiga da cidade.
Na Petite Venise se encontra o Marché Couvert (Mercado Coberto), que é uma antiga construção de tijolos. O mercado tem, além dos produtos locais, bares onde se podem provar deliciosas cervejas.
Na região histórica de Colmar, encontramos várias construções extraordinárias. A que mais me chamou a atenção foi a Maison des Têtes, a Casa das Cabeças.
A Alsácia tem um sistema de marcar o tipo de comércio da cada casa, através de criativas placas pintadas ou recortadas com desenhos.
Um pássaro que identifica a Alsácia é a cegonha, que faz seus ninhos no topo das casas, que por sua vez, são pintadas com diversas cores, dando um charme especial à cidade.
Fizemos algumas refeições nos restaurantes de Colmar, mas não tivemos muita sorte, até o escargot que pedimos estava meio sem graça. Alguns lugares são turísticos e nem sempre se esmeram na preparação dos pratos.
Rever Colmar foi uma agradável experiência e foi também um local de apoio perfeito para as visitas as demais cidadezinhas e vinícolas desta bucólica região!
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