quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Wines of Chile 2016

Fui convidado a participar da 6ª Tasting Wines of Chile de 2016, promovida pela Wines Chile e organizada pela CH2A de Alessandra Casolato. Participei deste evento para conhecer melhor os vinhos chilenos e divulga-los, no Diário da Região e no meu blog.

A  Associação dos Vinhos do Chile (Wines o Chile) é uma entidade sem fins lucrativos, que representa os produtores das vinícolas do Chile. Ela nasceu em 20 de abril de 2007, com o objetivo de unificar os esforços dos sindicatos anteriores, Viñas de Chile AG e ChileVid AG.

O Chile tem uma geografia extraordinária e clima único e por isso utiliza a agricultura orgânica e cultiva uvas variadas, que por sua vez, dão origem a vinhos diferenciados e excepcionais.

Os vinhos chilenos oferecem qualidade e diversidade e são frutos tanto de um clima de regimes frios, como do quente deserto de Atacama. Tais regiões sofrem a influência do Pacífico e dos Andes.

O Chile ocupa a primeira posição entre os exportadores de vinho para o Brasil, graças à qualidade de seus vinhos e à sua divulgação aqui.

Neste ano estiveram presentes neste evento, 33 produtores, entre os principais do Chile, com uma grande gama de vinhos de qualidade.

Em função da grande quantidade de vinhos, me ative, mais este ano, aos tintos e aos de qualidade superior. Entre eles se destacaram:

Viña Carmen Gold Reserve 2010, do vale do Maipo, da cepa Cabernet Sauvignon, importado pela Mistral.

Casa Silva Microterroir Los Lingues Carmenere 2009, importado pela Vinhos do Mundo. Este eu não conhecia e se mostrou um Carmenere com personalidade.

Viña Cono Sur, importado pelo La Pastina, onde selecionei: Ocio 2013, do Vale de Casablanca, da cepa Pinot Noir. Além deste, se destacou também, o Silencio 2011, do Vale do Maipo, da cepa Cabernet Sauvignon.

Cousin Macul, com o Lot 2010, do vale do Maipo, com as cepas: Cabernet Sauvignon (75%) e Merlot, importado pela Ferseq Representações.

Via El principal e seu vinho Memórias 2012, do vale do Maipo, com as cepas: Cabernet franc, Cabernet Sauvignon, Carménère, Petit Verdot e Shyraz. Ele é importado pela Decanter.

Emiliana Organic Vineyards, com o Coyam 2012, produzido no vale do Colchagua, das cepas: Syrah (39%), Carménère (32%), Merlot (17%), Cabernet Sauvignon (9%), Mouvedre (2%) e Malbec. O importador é o La Pastina.

Viña Leyda, com seu Lot 21, 2013, do vale de Leyda, da cepa Pinot Noir. Ele é importado pela Grand Cru.

Viña Montes, importado pela Mistral, com seus maravilhosos vinhos: Purple Angel 2012, com as cepas Carménère (92%) e Petit Verdot. Para mim este é o melhor Carménère que já provei. Também serviram neste evento, o maravilhosos Alpha M 2011, com as cepas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franca, Merlot e Petit Verdot.

Viña San Pedro, da importadora Interfood: Tieras Moradas 2012, do vale do Maule, da cepa Carménère.

Santa Ema, com seu Rivalta 2013, do Maipo Alto (Pirque), com as cepas: Cabernet Sauvignon (62%), Carménère (21%), Carignan (11%) e Syrah, estava maravilhoso! Ele é importado pela Santa Ema Brasil. Este vinho estava excelente.

Viña Santa Rita, do importador Winebrands, com seu vinho Casa Real 20112, do Maipo, com a cepa Cabernet Sauvignon, que estava sensacional!

Via Valdiveso, importada pela Ravin trouxe, entre outros seu Cabalo Loco Nº16 Non Vintage, do Vale central que ainda estava muito novo, mas que já mostrava seu potencial. Este vinho é um blend dos vinhos das safras 2011 e do vinho Nº15.

Apesar de serem muito jovens e com grande potencial de envelhecimento, os destaques foram:  Santa Ema Rivalta 2013, Viña Montes Purple Angel e Alpha M, Viña Santa Rita Casa Real e Viña Cono Sur Silencio.

Além da organização perfeita da CH2A Comunicação e vinhos de alto nível, o evento foi maravilhoso!




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Do Brasil para Luxemburgo, Tenuta Foppa & Ambrosi

Tenuta Foppa & Ambrosi estreia neste mercado com exportação de 600 garrafas   Os ‘guris’ que começaram a elaborar vinho no porão de casa...