Depois da agradável visita à Cantina Benvenuto, fizemos uma longa viagem de 400 km até Sorrento, que é uma cidade da Campania (https://www.youtube.com/watch?v=klwT16LWpK0).
Desde que estivemos lá da última vez, em 1997, a cidade de Sorrento cresceu muito, se sofisticou e ficou mais cara. Também a encontramos repleta de turistas de todo o mundo, ainda que não tivesse perdido o seu charme! Vale sim a pena voltar lá, como diz a música “Torna Surriento”!
A cidade é famosa pelo seu Limoncelllo, que é um delicioso e forte licor, feito com a casca do limão siciliano. Vemos este licor por toda a cidade.
Praticamente não existe praia em Sorrento e as pessoas ali ficam em piers, que oferecem cadeiras e guarda sois, de onde podem apreciar a vista ou descer para o mar.
A beira do penhasco central que dá para o mar, existe um magnífico hotel, o “La Sirene”, com inigualáveis vistas!
O restaurante deste hotel, o “La Pergola” oferece uma carta com deliciosos pratos, que infelizmente não provamos.
Ficamos hospedados no Art Hotel Gran Paradiso – http://arthotelgranparadiso.com/pt/ apto duplo standard, com taxas e café da manhã, pelo período de 3 dias, por cerca de E$ 609,00. O hotel, difícil de chegar, fica no alto de um morro, mas oferece um bom serviço de transporte local e uma linda vista da baia de Nápoles e do vulcão Vesuvio.
A nossa chegada e entrada na cidade foi traumática! Estávamos sob forte chuva, num trânsito terrível, por ruelas estreitas e penhascos.
Chegando ao hotel, no entanto, já ficamos deslumbrados com a paisagem e o magnífico pôr do sol, com direito a vistas deslumbrantes para o vulcão Vesuvio, que, por sua vez, destruiu Pompéia, Herculano e o que havia na bahia de Nápoles.
Rapidamente pegamos o transfer para o centro, para visitar e procurar um dos diversos restaurantes para jantar.
Por indicação do recepcionista, fomos conhecer o divino L’Antica Tratoria (3 estrelas do Michelin).
Este restaurante encantador fica no Centrinho de Sorrento e é muito fácil de chegar.
Começamos nosso jantar com um prosecco, acompanhado de uma mousse de queijo, com tomate e pêsto.
Em seguida, pedimos um ravioli com ricota, queijo defumado e pomodorinhos doces (tomatinhos).
Pedimos também um tagliolini al limone, camarões e caviar, servidos sobre as metades de um limão siciliano gigantesco!
O restaurante, com uma decoração de muito bom gosto, conta com um serviço perfeito e os seus pratos são divinos!
No dia seguinte, pegamos um barco para conhecer Nápolis. A travessia até lá leva por volta de uma hora e é disponível a cada hora.
Nos dias posteriores conhecemos também a ilha de Capri.
Sorrento é uma cidade próxima a muitas atrações turísticas! Desta forma saímos durante o dia e voltávamos sempre a tempo de jantar na encantadora cidade!
Jantamos também no Lanterna, onde comemos:
Pasta fresca del Taglieri (lasanha de berinjela à parmigiana).
Tagliolini com aspargos e Camarão com molho cremoso de grana padano.
Para acompanhar, pedi o delicioso vinho Jungano 2014, da cepa Aglianico, da mesma região, Campania.
O jantar no Lanterna também foi muito bom e assim nos despedimos com louvor de Sorrento!
Partimos no outro dia para a Toscana, parando pela Campania, para conhecer a vinícola de Mastroberardino.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
terça-feira, 30 de maio de 2017
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Vinhos da World Wine da península ibérica
Em Abril de 2017 a World Wine promoveu o “World Wine Experience”, que foi uma degustação, onde foram apresentados os vinhos da Península Ibérica.
Neste ano, escolheram o espaço de eventos do restaurante Figueira Rubayat, com instalação e serviços muito bons!
Apesar de existir uma rivalidade velada entre Portugal e Espanha, a World Wine reuniu produtores destes dois países, no mesmo espaço, para seu evento.
Algumas cepas são usadas nestes dois países, embora com nomes diferentes.
Os vinhos tintos apresentados estavam, desde os mais simples até os mais complexos, muito bons! Isto demonstrou o bom gosto da importadora, na escolha de seus fornecedores.
Estiveram presentes no evento, os produtores de:
Portugal:
Carm (Douro), Quinta do Pessegueiro (Douro), Herdade do Rocim (Alentejo), Quinta da Falorca (Dão), Quinta Vale Dona Maria (Douro), Vale da Ucha (Dão) e Wiese & Krohn (Porto).
Espanha:
Perre Ventura (Penedes / Espumante), Bodegas y Viñedos Valderiz (Ribera del Duero), Marques de Murrieta ( Rioja – Mazuelo, Tempranillo), Vivanco (Rioja), Bodegas Borsao (Campo de Borja – Garnacha Negra) e Bodegas y Viñedos Ponce (Manchela).
Os vinhos que mais me chamaram a atenção foram:
Brancos de Portugal:
Quinta da Falorca Encruzado 2011, que custava R$152,00.
Herdade do Rocim 2011, que custava R$91,00 e o superior Olho de Mocho Reserva Branco 2011, por R$134,00.
Quinta Vale D. Maria, com seu Rufo Branco 2014, que custava R$94,00.
Carm Branco Reserva, cujo preço estava em R$97,00
Brancos da Espanha:
Da Marqués de Murrieta: Pazo de Barrantes Albariño 2015, que custava R$160,00, além do Capellanía Blanco Reserva 2011, por R$180,00. Ambos estavam fora de série! Os vinhos receberam a nota 90 e 91 RP, respectivamente.
Vivanco Blanco 2012, da cepa Alvarinho, bem agradável e custava R$86,00.
Bodegas Y Viñedos Ponce, com o delicioso vinho Reto 2015, da cepa Abilio, que por sinal, eu não conhecia (R$141,00).
Tintos Portugueses:
Quinta da Falorca : gostei de todos os vinhos, desde o tinto que custava R$109,00, até o seus tops: Reserva Lagar 2010 (R$284,00), Garrafeira 2009 (462,00).
Pedro Figueiredo, proprietário da vinícola ainda trouxe o vinho “Noblesse Oblige”. Ele disse que este é um vinho que resgata as origens do Dão (R$1.177,00 por 2 garrafas). Um vinho excelente e mais austero, que ainda precisa de um bom tempo de guarda.
Eu Já havia provado os vinhos da Herdade do Rocim e gostado. Desta vez, no entanto, pude provar o excelente Rocim Grande reserva DOC 2009, que custava R$832,00.
Quinta Vale D. Maria: Vinhos muito bons, desde Rufo tinto (R$94,00), até o maravilhoso QVDM Vinho Rio DOC 2012, que ganhou as notas RP 94 e WS 92 (R$1.012,00).
O Quinta do Pessegueiro DOC 2012, que por sinal, eu já conhecia, estaba muito bom e seu preço era de R$266,00.
O Carm Maria de Lourdes DOC 2011, R$389,00 muito agradável.
Alguns portos da Wiese & Krohn, foram servidos, tais como o LBV 2004 (R$154,00); e os Vintage 1965 (R$1.119,00) e Vintage 2007 (R$438,00).Eles mostraram a qualidade dos vinhos do Portos!
Tintos da Espanha:
O Marqués de Murrieta trouxe excelentes vinhos: o Reserva 2012, que custava R$219,00, o Gran Reserva Limited Edition 2009, que custava R$264,00 e O Castillo Ygay 2005, que por sua vez, continua sendo um vinho excepcional (R$814,00) e recebeu as notas: 96 RP e 94 WS.
A Dinastia Vivanco, de Rioja, apresentou bons vinhos, começando com seu Crianza, que custava R$125,00, até o excelente 4 Varietales, que saía por R$407,00. Os vinhos Colección Vivanco Parcelas, sendo da cepa: Graciano 2007 (R$561,00), Mazuelo 2009 (R$407)ou Garnacha 2007 (R$407,00) deu uma boa idéia para o público, de vinhos parietais de diferentes cepas da região. Foi servido também um belo vinho doce, o Dulce Invierno 2014, que saía por R$237,00.
Tive também a oportunidade de provar a Cava Pere Ventura, de Penedès, Tresor Reserve Brut, feita pelo método clássico e a Rosé, ambas com um excelente frescor (R$81,00).
Este evento foi muito bom e apresentou-nos vinhos brancos muito agradáveis e com preço razoáveis. Quanto aos tintos, a península nada deve a outros países europeus.
Foi servida ainda, uma série de deliciosos aperitivos, vários deles de importação La Pastina, para acompanhar as bebidas.
Eu já havia participado de outros eventos mundiais, mas este, ao meu ver, foi mais interessante, pois se deteve na região, de forma a aprofundar o estudo dos vinhos locais.
Agradeço à World Wine pelo convite.
Neste ano, escolheram o espaço de eventos do restaurante Figueira Rubayat, com instalação e serviços muito bons!
Apesar de existir uma rivalidade velada entre Portugal e Espanha, a World Wine reuniu produtores destes dois países, no mesmo espaço, para seu evento.
Algumas cepas são usadas nestes dois países, embora com nomes diferentes.
Os vinhos tintos apresentados estavam, desde os mais simples até os mais complexos, muito bons! Isto demonstrou o bom gosto da importadora, na escolha de seus fornecedores.
Estiveram presentes no evento, os produtores de:
Portugal:
Carm (Douro), Quinta do Pessegueiro (Douro), Herdade do Rocim (Alentejo), Quinta da Falorca (Dão), Quinta Vale Dona Maria (Douro), Vale da Ucha (Dão) e Wiese & Krohn (Porto).
Espanha:
Perre Ventura (Penedes / Espumante), Bodegas y Viñedos Valderiz (Ribera del Duero), Marques de Murrieta ( Rioja – Mazuelo, Tempranillo), Vivanco (Rioja), Bodegas Borsao (Campo de Borja – Garnacha Negra) e Bodegas y Viñedos Ponce (Manchela).
Os vinhos que mais me chamaram a atenção foram:
Brancos de Portugal:
Quinta da Falorca Encruzado 2011, que custava R$152,00.
Herdade do Rocim 2011, que custava R$91,00 e o superior Olho de Mocho Reserva Branco 2011, por R$134,00.
Quinta Vale D. Maria, com seu Rufo Branco 2014, que custava R$94,00.
Carm Branco Reserva, cujo preço estava em R$97,00
Brancos da Espanha:
Da Marqués de Murrieta: Pazo de Barrantes Albariño 2015, que custava R$160,00, além do Capellanía Blanco Reserva 2011, por R$180,00. Ambos estavam fora de série! Os vinhos receberam a nota 90 e 91 RP, respectivamente.
Vivanco Blanco 2012, da cepa Alvarinho, bem agradável e custava R$86,00.
Bodegas Y Viñedos Ponce, com o delicioso vinho Reto 2015, da cepa Abilio, que por sinal, eu não conhecia (R$141,00).
Tintos Portugueses:
Quinta da Falorca : gostei de todos os vinhos, desde o tinto que custava R$109,00, até o seus tops: Reserva Lagar 2010 (R$284,00), Garrafeira 2009 (462,00).
Pedro Figueiredo, proprietário da vinícola ainda trouxe o vinho “Noblesse Oblige”. Ele disse que este é um vinho que resgata as origens do Dão (R$1.177,00 por 2 garrafas). Um vinho excelente e mais austero, que ainda precisa de um bom tempo de guarda.
Eu Já havia provado os vinhos da Herdade do Rocim e gostado. Desta vez, no entanto, pude provar o excelente Rocim Grande reserva DOC 2009, que custava R$832,00.
Quinta Vale D. Maria: Vinhos muito bons, desde Rufo tinto (R$94,00), até o maravilhoso QVDM Vinho Rio DOC 2012, que ganhou as notas RP 94 e WS 92 (R$1.012,00).
O Quinta do Pessegueiro DOC 2012, que por sinal, eu já conhecia, estaba muito bom e seu preço era de R$266,00.
O Carm Maria de Lourdes DOC 2011, R$389,00 muito agradável.
Alguns portos da Wiese & Krohn, foram servidos, tais como o LBV 2004 (R$154,00); e os Vintage 1965 (R$1.119,00) e Vintage 2007 (R$438,00).Eles mostraram a qualidade dos vinhos do Portos!
Tintos da Espanha:
O Marqués de Murrieta trouxe excelentes vinhos: o Reserva 2012, que custava R$219,00, o Gran Reserva Limited Edition 2009, que custava R$264,00 e O Castillo Ygay 2005, que por sua vez, continua sendo um vinho excepcional (R$814,00) e recebeu as notas: 96 RP e 94 WS.
A Dinastia Vivanco, de Rioja, apresentou bons vinhos, começando com seu Crianza, que custava R$125,00, até o excelente 4 Varietales, que saía por R$407,00. Os vinhos Colección Vivanco Parcelas, sendo da cepa: Graciano 2007 (R$561,00), Mazuelo 2009 (R$407)ou Garnacha 2007 (R$407,00) deu uma boa idéia para o público, de vinhos parietais de diferentes cepas da região. Foi servido também um belo vinho doce, o Dulce Invierno 2014, que saía por R$237,00.
Tive também a oportunidade de provar a Cava Pere Ventura, de Penedès, Tresor Reserve Brut, feita pelo método clássico e a Rosé, ambas com um excelente frescor (R$81,00).
Este evento foi muito bom e apresentou-nos vinhos brancos muito agradáveis e com preço razoáveis. Quanto aos tintos, a península nada deve a outros países europeus.
Foi servida ainda, uma série de deliciosos aperitivos, vários deles de importação La Pastina, para acompanhar as bebidas.
Eu já havia participado de outros eventos mundiais, mas este, ao meu ver, foi mais interessante, pois se deteve na região, de forma a aprofundar o estudo dos vinhos locais.
Agradeço à World Wine pelo convite.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Os bons Vinhos do Tejo 2017
Os vinhos de Portugal sempre fazem a alegria das nossas vidas e por isto os vinhos do Tejo são parte desta festa!
Muitos produtores de vinho, desta região, se associaram à Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, que por sua vez, fornece a certificação, o controle e divulgação destes vinhos.
O primeiro evento aqui no Brasil, do qual participei, aconteceu em 2010 e, até hoje venho acompanhando estes eventos.
O último evento dos vinhos do Tejo ocorreu neste março de 2017 e foi realizado no Clube Paulistano, contando com 10 produtores, que ofereceram cerca de 100 vinhos brancos, rosés e tintos.
As castas usadas nesta região são as tintas: Touriga Nacional, Trincadeira Castelão, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Syrah. E as brancas: Fernão Pires, Arinto, Alvarino, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Os produtores presentes neste evento foram: Adega Cartaxo, Agro Batoreu, Casal Branco, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Enoport, Fiuza, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Monteiro e Quinta da Ribeirinha.
Tivemos também uma Master Class direcionada para a imprensa especializada, onde foi apresentada a diversidade dos vinhos do Tejo, em uma palestra de Diego Arrebola.
Quanto aos vinhos do evento:
-Fiuza apresentou um espumante bem agradável, o único que participou do encontro.
-Dos brancos, o que mais me agradou foi: O Quinta da Alorna Reserva 2015, das cepas: Arinto e Chardonnay e o Grande Reserva Branco, ambos importados pela Adega Alentejana.
-Os melhores tintos foram da Quinta da Alorna: Reserva Tinto 2010, das cepas: Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, além do excelente Grande Reserva Tinto.
-Outro bom tinto que pudemos provar foi o Bridão Private Collection, importado pela Malbec do Brasil.
Os produtores desta realização foram muito cordiais e representaram bem a gentileza de seu povo português, encantando os brasileiros!
Agradeço a Santanita e Winesense pelo belo evento e pelo cordial convite!
Muitos produtores de vinho, desta região, se associaram à Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, que por sua vez, fornece a certificação, o controle e divulgação destes vinhos.
O primeiro evento aqui no Brasil, do qual participei, aconteceu em 2010 e, até hoje venho acompanhando estes eventos.
O último evento dos vinhos do Tejo ocorreu neste março de 2017 e foi realizado no Clube Paulistano, contando com 10 produtores, que ofereceram cerca de 100 vinhos brancos, rosés e tintos.
As castas usadas nesta região são as tintas: Touriga Nacional, Trincadeira Castelão, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Syrah. E as brancas: Fernão Pires, Arinto, Alvarino, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Os produtores presentes neste evento foram: Adega Cartaxo, Agro Batoreu, Casal Branco, Casal da Coelheira, Casal do Conde, Enoport, Fiuza, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Monteiro e Quinta da Ribeirinha.
Tivemos também uma Master Class direcionada para a imprensa especializada, onde foi apresentada a diversidade dos vinhos do Tejo, em uma palestra de Diego Arrebola.
Quanto aos vinhos do evento:
-Fiuza apresentou um espumante bem agradável, o único que participou do encontro.
-Dos brancos, o que mais me agradou foi: O Quinta da Alorna Reserva 2015, das cepas: Arinto e Chardonnay e o Grande Reserva Branco, ambos importados pela Adega Alentejana.
-Os melhores tintos foram da Quinta da Alorna: Reserva Tinto 2010, das cepas: Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, além do excelente Grande Reserva Tinto.
-Outro bom tinto que pudemos provar foi o Bridão Private Collection, importado pela Malbec do Brasil.
Os produtores desta realização foram muito cordiais e representaram bem a gentileza de seu povo português, encantando os brasileiros!
Agradeço a Santanita e Winesense pelo belo evento e pelo cordial convite!
sábado, 13 de maio de 2017
Tropea, mar deslumbrante, aguas translúcidas e sua cidade à beira de um penhasco
Saímos de Taormina em direção à cidade de Tropea (https://www.youtube.com/watch?v=TJUeP2xg8fE), na Calabria.
No caminho fomos rever a bela cidade litorânea de Scilla, onde, além da vista exuberante do mar, pudemos provar a deliciosa uva Zibibbo, que antigamente só era utilizada para comer e não para fazer vinhos brancos e doces. Provei também ali, uma fruta gostosa que se chamava sisero, bem parecida com a tâmara!
Scilla é uma das aldeias mais graciosas da Itália, destino de artistas de todo o mundo, além de ser um ponto turístico frequentadíssimo no verão. As origens deste município são antigas e tem a ver com a mitologia, lendas que são mencionadas nos escritos de Homero.
Depois desta breve parada, fomos para Tropea, onde nos hospedamos no
Hotel Virgilio – http://www.hotelvirgiliotropea.com/, um equívoco nas nossas reservas pela internet, pois apesar de ser bem localizado, era também muito ruim. Não recomendo para ninguém.
O cartão de visita de Tropea são as suas águas cristalinas e de temperatura agradável, além de seus penhascos belíssimos!
O centro histórico de Tropea, que fica no topo de uma falésia, é cortado por ruelas, com casarões do século XVIII e XIX. A via principal é Corso Vittorio Emanuele, onde está a maioria das lojas de produtos típicos, bares e restaurantes, com mesas ao ar livre.
Graças a sua beleza, Tropea é conhecida como a Costa dos Deuses. O pôr do sol e o mar, vistos dos terraços da cidade são programas imperdíveis. A própria rua Vittorio Emanuele termina em um mirante, com vista para o mar e o santuário Santa Maria Dell’Isola.
O santuário de Santa Maria Dell’Isola, que fica no alto de um rochedo, é o símbolo de Tropea. O rochedo, que já foi uma ilha, foi anexado à praia em 1783, devido a um terremoto e um tsunami.
Por toda a cidade, vimos vendedores de cebola roxa e pimenta calabresa. A cebola roxa de Tropea é a mais deliciosa e doce que já provei. Ela é chamada de “ouro roxo da Calábria”. Ela é vendida inclusive na forma de geléia para acompanhar carnes ou peixes. A pimenta calabresa é bem picante e presente em muitos pratos locais.
Outro produto regional é o apimentado e embutido N'duja, que muitas vezes é servido acompanhado de macarrão. Muito saboroso e de gosto acentuado!
Na noite que chegamos à Tropea, jantamos pizza num local típico, onde ofereciam até mesmo uma deliciosa pizza de cebola roxa.
Famoso também é o Tartufo di Pizzo, que eu acabei provando e que nem achei que valia tanto a propaganda. É uma bola de sorvete de avelã e chocolate, com um recheio de chocolate derretido. Com tanto sorvete divino na Itália, não foi algo muito surpreendente.
Em Tropea é possível pegar um barco para visitar as ilhas Eólicas da Sicília, como a de Stromboli, que tem o vulcão ativo, e visível a olho nu.
A noite em Tropea ficava festiva, com shows de música e uma iluminação que mais lembrava um presépio e as nossas cidades do interior em festa.
A comida de Tropea é muito boa e em conta. Recomendo jantar no La Boheme, onde fomos, apreciamos e pagamos somente 43 euros para os dois, jantar este acompanhado de uma garrafa de vinho.
Nesta refeição, começamos com um antipasto da casa, com n’duja, outros embutidos e fiore de zucchini frita.
Insalata de polipo (salada de polvo), a seguir e Fileja alla tropeana (massa típica com tomate e vegetais)
Para acompanhar pedi um vino bianco locale: Amatus Bianco, da vinícola Lento (Calábria), que apresentava muito frescor, boa acidez e que caiu muito bem com uma noite quente.
Passeando pela cidade encontrei uma lojinha que vendia produtos típicos e entre eles vinhos. Francesco Mazzitelli, dono da loja, logo se tornou nosso amigo e passamos a falar sobre vinhos.
Ele insistiu para visitarmos a Cantine Benvenuto, próxima dali , representada por ele. Ganhei de presente umas cebolas desidratadas de Tropeia e tiramos fotos com a família de Francesco, além de provar seus vinhos.
No fim daquela tarde, a vista do mar com o Stromboli ao fundo aparecia na nossa janela e aproveitamos para fotografá-lo.
Com o sol mais baixo, fomos nadar naquele mar esplêndido, aproveitando o nosso último dia em Tropea.
A curiosidade é que fiz também uma massagem na praia, com uma chinesa que mal falava algo inteligível, e que oferecia este tipo de serviço aos turistas ali na areia. Aquela experiência, acompanhada pela vista do mar, foi muito prazerosa!
Passeamos também pelas praias, com suas grutas ao mar, um visual inigualável!
Nesta noite de despedida, jantamos arancini de queijo e tartufo, burrata com tomates e manjericão e uma pasta à la Norma muito gostosa! Como sobremesa pedimos canoli di ricota e nocciola imbuttitti! Sempre delicioso e simples comer nesta região!
No dia seguinte, acordamos e nos despedimos de Tropea, partindo para Sorrento, na Campania.
No caminho fomos rever a bela cidade litorânea de Scilla, onde, além da vista exuberante do mar, pudemos provar a deliciosa uva Zibibbo, que antigamente só era utilizada para comer e não para fazer vinhos brancos e doces. Provei também ali, uma fruta gostosa que se chamava sisero, bem parecida com a tâmara!
Scilla é uma das aldeias mais graciosas da Itália, destino de artistas de todo o mundo, além de ser um ponto turístico frequentadíssimo no verão. As origens deste município são antigas e tem a ver com a mitologia, lendas que são mencionadas nos escritos de Homero.
Depois desta breve parada, fomos para Tropea, onde nos hospedamos no
Hotel Virgilio – http://www.hotelvirgiliotropea.com/, um equívoco nas nossas reservas pela internet, pois apesar de ser bem localizado, era também muito ruim. Não recomendo para ninguém.
O cartão de visita de Tropea são as suas águas cristalinas e de temperatura agradável, além de seus penhascos belíssimos!
O centro histórico de Tropea, que fica no topo de uma falésia, é cortado por ruelas, com casarões do século XVIII e XIX. A via principal é Corso Vittorio Emanuele, onde está a maioria das lojas de produtos típicos, bares e restaurantes, com mesas ao ar livre.
Graças a sua beleza, Tropea é conhecida como a Costa dos Deuses. O pôr do sol e o mar, vistos dos terraços da cidade são programas imperdíveis. A própria rua Vittorio Emanuele termina em um mirante, com vista para o mar e o santuário Santa Maria Dell’Isola.
O santuário de Santa Maria Dell’Isola, que fica no alto de um rochedo, é o símbolo de Tropea. O rochedo, que já foi uma ilha, foi anexado à praia em 1783, devido a um terremoto e um tsunami.
Por toda a cidade, vimos vendedores de cebola roxa e pimenta calabresa. A cebola roxa de Tropea é a mais deliciosa e doce que já provei. Ela é chamada de “ouro roxo da Calábria”. Ela é vendida inclusive na forma de geléia para acompanhar carnes ou peixes. A pimenta calabresa é bem picante e presente em muitos pratos locais.
Outro produto regional é o apimentado e embutido N'duja, que muitas vezes é servido acompanhado de macarrão. Muito saboroso e de gosto acentuado!
Na noite que chegamos à Tropea, jantamos pizza num local típico, onde ofereciam até mesmo uma deliciosa pizza de cebola roxa.
Famoso também é o Tartufo di Pizzo, que eu acabei provando e que nem achei que valia tanto a propaganda. É uma bola de sorvete de avelã e chocolate, com um recheio de chocolate derretido. Com tanto sorvete divino na Itália, não foi algo muito surpreendente.
Em Tropea é possível pegar um barco para visitar as ilhas Eólicas da Sicília, como a de Stromboli, que tem o vulcão ativo, e visível a olho nu.
A comida de Tropea é muito boa e em conta. Recomendo jantar no La Boheme, onde fomos, apreciamos e pagamos somente 43 euros para os dois, jantar este acompanhado de uma garrafa de vinho.
Nesta refeição, começamos com um antipasto da casa, com n’duja, outros embutidos e fiore de zucchini frita.
Insalata de polipo (salada de polvo), a seguir e Fileja alla tropeana (massa típica com tomate e vegetais)
Para acompanhar pedi um vino bianco locale: Amatus Bianco, da vinícola Lento (Calábria), que apresentava muito frescor, boa acidez e que caiu muito bem com uma noite quente.
Passeando pela cidade encontrei uma lojinha que vendia produtos típicos e entre eles vinhos. Francesco Mazzitelli, dono da loja, logo se tornou nosso amigo e passamos a falar sobre vinhos.
Ele insistiu para visitarmos a Cantine Benvenuto, próxima dali , representada por ele. Ganhei de presente umas cebolas desidratadas de Tropeia e tiramos fotos com a família de Francesco, além de provar seus vinhos.
No fim daquela tarde, a vista do mar com o Stromboli ao fundo aparecia na nossa janela e aproveitamos para fotografá-lo.
Com o sol mais baixo, fomos nadar naquele mar esplêndido, aproveitando o nosso último dia em Tropea.
A curiosidade é que fiz também uma massagem na praia, com uma chinesa que mal falava algo inteligível, e que oferecia este tipo de serviço aos turistas ali na areia. Aquela experiência, acompanhada pela vista do mar, foi muito prazerosa!
Passeamos também pelas praias, com suas grutas ao mar, um visual inigualável!
Nesta noite de despedida, jantamos arancini de queijo e tartufo, burrata com tomates e manjericão e uma pasta à la Norma muito gostosa! Como sobremesa pedimos canoli di ricota e nocciola imbuttitti! Sempre delicioso e simples comer nesta região!
No dia seguinte, acordamos e nos despedimos de Tropea, partindo para Sorrento, na Campania.
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