sexta-feira, 26 de maio de 2017

Vinhos da World Wine da península ibérica

Em Abril de 2017 a World Wine promoveu o “World Wine Experience”, que foi uma degustação, onde foram apresentados os vinhos da Península Ibérica.

 Neste ano, escolheram o espaço de eventos do restaurante Figueira Rubayat, com instalação e serviços muito bons!

Apesar de existir uma rivalidade velada entre Portugal e Espanha, a World Wine reuniu produtores destes dois países, no mesmo espaço, para seu evento.

Algumas cepas são usadas nestes dois países, embora com nomes diferentes.

Os vinhos tintos apresentados estavam, desde os mais simples até os mais complexos, muito bons!  Isto demonstrou o bom gosto da importadora, na escolha de seus fornecedores.

Estiveram presentes no evento, os produtores de:

Portugal:

Carm (Douro), Quinta do Pessegueiro (Douro), Herdade do Rocim (Alentejo), Quinta da Falorca (Dão), Quinta Vale Dona Maria (Douro), Vale da Ucha (Dão) e Wiese & Krohn (Porto).

Espanha:

Perre Ventura (Penedes / Espumante), Bodegas y Viñedos Valderiz (Ribera del Duero), Marques de Murrieta ( Rioja – Mazuelo, Tempranillo), Vivanco (Rioja), Bodegas Borsao (Campo de Borja – Garnacha Negra) e Bodegas y Viñedos Ponce (Manchela).

Os vinhos que mais me chamaram a atenção foram:

Brancos de Portugal:

Quinta da Falorca Encruzado 2011, que custava R$152,00.

Herdade do Rocim 2011, que custava R$91,00 e o superior Olho de Mocho Reserva Branco 2011, por R$134,00.

Quinta Vale D. Maria, com seu Rufo Branco 2014, que custava R$94,00.

Carm Branco Reserva, cujo preço estava em R$97,00


Brancos da Espanha:

Da Marqués de Murrieta: Pazo de Barrantes Albariño 2015, que custava R$160,00, além do Capellanía Blanco Reserva 2011, por R$180,00. Ambos estavam fora de série! Os vinhos receberam a nota 90 e 91 RP, respectivamente.

Vivanco Blanco 2012, da cepa Alvarinho, bem agradável e custava R$86,00.

Bodegas Y Viñedos Ponce, com o delicioso vinho Reto 2015, da cepa Abilio, que por sinal, eu não conhecia (R$141,00).


Tintos Portugueses:

Quinta da Falorca : gostei de todos os vinhos, desde o tinto que custava R$109,00, até o seus tops: Reserva Lagar 2010 (R$284,00), Garrafeira 2009 (462,00).

Pedro Figueiredo, proprietário da vinícola ainda trouxe o vinho “Noblesse Oblige”. Ele disse que este é um vinho que resgata as origens do Dão (R$1.177,00 por 2 garrafas). Um vinho excelente e mais austero, que ainda precisa de um bom tempo de guarda.

Eu Já havia provado os vinhos da Herdade do Rocim e gostado. Desta vez, no entanto,  pude provar o excelente Rocim Grande reserva DOC 2009, que custava R$832,00.

Quinta Vale D. Maria: Vinhos muito bons, desde Rufo tinto (R$94,00), até o maravilhoso QVDM Vinho Rio DOC 2012, que ganhou as notas RP 94 e WS 92 (R$1.012,00).

O Quinta do Pessegueiro DOC 2012, que por sinal, eu já conhecia, estaba muito bom e seu preço era de R$266,00.

O Carm Maria de Lourdes DOC 2011, R$389,00 muito agradável.


Alguns portos da Wiese & Krohn, foram servidos, tais como o LBV 2004 (R$154,00); e os Vintage 1965 (R$1.119,00) e Vintage 2007 (R$438,00).Eles mostraram a qualidade dos vinhos do Portos!


Tintos da Espanha:


O Marqués de Murrieta trouxe excelentes vinhos: o Reserva 2012, que custava R$219,00, o Gran Reserva Limited Edition 2009, que custava R$264,00 e O Castillo Ygay 2005, que por sua vez, continua sendo um vinho excepcional (R$814,00) e recebeu as notas: 96 RP e 94 WS.

A Dinastia Vivanco, de Rioja, apresentou bons vinhos, começando com seu Crianza, que custava R$125,00, até o excelente 4 Varietales, que saía por R$407,00. Os vinhos Colección Vivanco Parcelas, sendo da cepa: Graciano  2007 (R$561,00), Mazuelo 2009 (R$407)ou Garnacha 2007 (R$407,00) deu uma boa idéia  para o público, de vinhos parietais de diferentes cepas da região. Foi servido também um belo vinho doce, o Dulce Invierno 2014, que saía por R$237,00.

Tive também a oportunidade de provar  a Cava Pere Ventura, de Penedès,  Tresor Reserve Brut, feita pelo método clássico e a Rosé, ambas com um excelente frescor (R$81,00).

Este evento foi muito bom e apresentou-nos vinhos brancos muito agradáveis e com preço razoáveis. Quanto aos tintos, a península nada deve a outros países europeus.

Foi servida ainda, uma série de deliciosos aperitivos, vários deles de importação La Pastina, para acompanhar as bebidas.

Eu já havia participado de outros eventos mundiais, mas este, ao meu ver, foi mais interessante, pois se deteve na região, de forma a aprofundar o estudo dos vinhos locais.



Agradeço à World Wine pelo convite.


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