Fui convidado pela importadora Vinci, para um evento a fim de provar os vinhos da Chilena Casa Marin, com a presença de sua proprietária a Sra. Maria Luiz Marin.
Eu já havia provado vários de seus vinhos antes e sempre apreciei muito, principalmente os brancos.
A Sra Maria fez neste dia uma rápida apresentação de sua vinícola.
Esta vinícola, na região de San Antonio, instalou-se no ano 2000 em Lo Abarca, a apenas 4 quilômetros de distância do Oceano Pacífico, em uma época em que nenhuma outra vinícola ousaria ali se instalar. A visionária María Luz Marin mostrou ao mundo a vocação que o Chile tem em produzir vinhos de clima frio, que competem em qualidade com os vinhos do Velho Mundo.
Os rendimentos de suas vinhas são minúsculos e a vinícola conta com alguns terroirs únicos, com solos de calcário similares aos encontrados em Champagne. Os vinhos combinam complexidade, mineralidade com elegância, que é marca registrada da vinícola. A linha Lo Abarca é uma recente criação que oferece excelente relação qualidade/preço.
A Sra. Marin mostrou-nos também uma foto em que os jornais a chamavam de louca, por ser a primeira a fazer vinhos nesta região. Ela continuou nos contando do quanto encontrou dificuldades, pois naquela época, a área de vinhos era exclusivamente masculina.
Terminada a apresentação, passamos pela degustação, que começou com o próprio Lo Abarca Sauvignon Blanc 2016, que estava fresco, aromático e com boa acidez. Ele custa US$23,50.
-Casa Marin Sauvignon Blanc Cipreses 2016, que felizmente não tem aquele herbáceo desagradável de muitos Sauvignon Blanc da América do Sul, tem uma qualidade superior ao anterior e foi descrito como "simplesmente estonteante" por Parker, mereceu 93 pontos do crítico e 96 pontos do Descorchados na safra 2016. Custa US$56,90.
-Casa Marin Sauvignon Gris Estero 2016. Este vinho, produzido em pequena quantidade, foi uma agradável surpresa. Ele é aromático, fresco e persistente e custa US$56,90.
Cartagena Gewürtraminer 2016, um vinho seco, aromático mas sem exagero e muito gostoso. Custa US$32,90
Cartagena Pinot Noir 2015, frutado, fresco , recebeu a nota JS 90 e custa US$35,90.
Casa Marin Pinot Noir Litoral 2013 utiliza clones diferentes dos demais e com produções mais baixas. É um vinho bem superior ao anterior, elegante e persistente. Ganhou a nota RP91 e custa US$56,90.
Lo Abarca Cabernet Sauvignon 2016, feito no vale de Colchagua. Vinho com bom corpo e aromas de fumo. É uma boa opção para sua faixa de preço: US$23,50.
Lo Abarca Carmenère 2016, com uma cor intensa e taninos macios. Custa US$23,50. Entre os 2 do mesmo preço, eu prefiro o Cabernet.
Casa Marin Syrah Litoral 2010, com uma bela estrutura, com características dos vinhos do norte do Rhône. Custa R$343,96 e recebeu as notas 95 da Decanter, 91 RP e 91 do James Suckling.
Os vinhos da Casa Marin são muito elogiados pela imprensa. A Wine Advocate, de Robert Parker, diz que: “María Luz Marin e seu filho Felipe Marin continuam a produzir até hoje alguns dos melhores vinhos da costa do Chile, por preços incrivelmente atrativos".
Os vinhos Cartagena são verdadeiros achados: ricos, elegantes e minerais, muitos já receberam mais de 90 pontos de Robert Parker e de James Suckling. O Pinot Noir Litoral é uma verdadeira referência para os tintos chilenos desta casta. Rico, complexo e muito elegante, recebeu 91 pontos de Parker na safra 2013. O Litoral Syrah é um vinho "seríssimo", segundo Parker, que lhe conferiu 91 pontos. O vinho conquistou também 92 pontos do guia Descorchados.
A casa elabora ainda dois vinhos ícones: o Pinot Noir Lo Abarca Hills, que "lembra um grande vinho da Borgonha", na opinião do crítico americano, e foi classificado com 94 pontos na safra 2011, e o Miramar, "um legítimo Syrah de clima frio", de mínima produção (apenas 1.000 caixas por ano). Entre os brancos, Cipreses é talvez o mais emblemático Sauvignon Blanc chileno. O raro Sauvignon Gris é um "segredo" dos sommeliers de alguns dos melhores restaurantes do mundo: o toque frutado e a ótima acidez do vinho harmonizam perfeitamente com os pratos de inspiração asiática. O Riesling - leve e delicado - é o melhor vinho do Chile elaborado com esta casta, para Robert Parker. São todos vinhos impressionantes, que atestam o imenso potencial do Chile para originar vinhos elegantes e cheios de profundidade, típicos das regiões de clima frio.
Agradeço à Vinci e Sofia Carvalhosa Comunicação pela oportunidade de conhecer novos vinhos e safras desta casa.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Restaurante Etto
Eu sou fã do restaurante Tre Bicchieri, em São Paulo, mas a crise costuma levar as pessoas da classe média a conhecer restaurantes mais econômicos. Assim, fui conhecer o recém inaugurado Etto, que é de 2 sócios do Tre Bicchieri (rua Bela Cintra, 1783, Jardins, fone; 2649- 4448).
O local é mais despojado que o Tre, porém também de bom gosto, com ótimo serviço e preços mais convidativos.
Parece que o forte do Etto é a sua salumeria e suas entradas, mas os pratos não ficam atrás.
A seleção de aperitivos é boa e sempre é servida em porções de 100 gramas, como: prosciutto de Parma, queijo Taleggio e pecorino romano.
Neste tipo de restaurante, o que barateia os pratos é o fato de não usarem produtos sofisticados e caros em seus ingredientes tais como trufas, botarga e outros.
A carta de vinhos do Etto é básica, sendo que o Sassoalloro do Biondi Santi é o mais caro, custando por volta de R$330,00. Os vinhos vem de várias importadoras e eles cobram R$50,00 de taxa de rolha, se você desejar levar o vinho de casa.
Os pratos que provei no dia que fui ao Etto foram:
Melanzane a la diavola, fatias de berinjela grelhada, com ragu de linguiça ligeiramente picante e mussarela gratinada, como entrada (R$27,00).
Gnocci di Patate al ragu de salsiccia, um gnocci de batata ao molho de tomate cozido lentamente com linguiças artesanais, funghi e fonduta de parmesão (R$49,00)
Quadrucci di Vitello, massa fresca recheada de vitelo, com creme funghi (R$49,00). O creme funghi estava ótimo e não pecava pelo excesso de creme de leite.
Cavatelli com ragu de costela de maialino (porquinho), um tipo de Gnocci pequeno (R$49,00).
Todos os pratos estavam impecáveis, tanto na apresentação, como no sabor!
Pude perceber que no Etto se come tão bem como no Tre Bicchieri e mais em conta. A média de preço por pessoa gira em volta de 80 reais.
O vinho que acompanhou os meus pratos foi o Barone Montalto, da cepa Nero D’Avola, obviamente da Sicilia (R$50,00 por 1/2 garrafa).
Fiz duas boas refeições, em duas vezes que estive lá e sugiro este restaurante para quem gosta de cozinha boa italiana e não pretende gastar demais.
Esta é a dica da semana!
O local é mais despojado que o Tre, porém também de bom gosto, com ótimo serviço e preços mais convidativos.
Parece que o forte do Etto é a sua salumeria e suas entradas, mas os pratos não ficam atrás.
A seleção de aperitivos é boa e sempre é servida em porções de 100 gramas, como: prosciutto de Parma, queijo Taleggio e pecorino romano.
Neste tipo de restaurante, o que barateia os pratos é o fato de não usarem produtos sofisticados e caros em seus ingredientes tais como trufas, botarga e outros.
A carta de vinhos do Etto é básica, sendo que o Sassoalloro do Biondi Santi é o mais caro, custando por volta de R$330,00. Os vinhos vem de várias importadoras e eles cobram R$50,00 de taxa de rolha, se você desejar levar o vinho de casa.
Os pratos que provei no dia que fui ao Etto foram:
Melanzane a la diavola, fatias de berinjela grelhada, com ragu de linguiça ligeiramente picante e mussarela gratinada, como entrada (R$27,00).
Gnocci di Patate al ragu de salsiccia, um gnocci de batata ao molho de tomate cozido lentamente com linguiças artesanais, funghi e fonduta de parmesão (R$49,00)
Quadrucci di Vitello, massa fresca recheada de vitelo, com creme funghi (R$49,00). O creme funghi estava ótimo e não pecava pelo excesso de creme de leite.
Cavatelli com ragu de costela de maialino (porquinho), um tipo de Gnocci pequeno (R$49,00).
Todos os pratos estavam impecáveis, tanto na apresentação, como no sabor!
Pude perceber que no Etto se come tão bem como no Tre Bicchieri e mais em conta. A média de preço por pessoa gira em volta de 80 reais.
O vinho que acompanhou os meus pratos foi o Barone Montalto, da cepa Nero D’Avola, obviamente da Sicilia (R$50,00 por 1/2 garrafa).
Fiz duas boas refeições, em duas vezes que estive lá e sugiro este restaurante para quem gosta de cozinha boa italiana e não pretende gastar demais.
Esta é a dica da semana!
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Vinhos maravilhosos de regiões menos badaladas.
Aconteceu em São Paulo entre 26 a 29 de outubro, no Memorial da América Latina/Barra Funda, na Semana Mesa SP 2017, o Fórum Internacional de Vinhos e Mesa ao Vivo. A divulgação ficou por parte da Deniblockcomunicação.
Este evento contou com diversos produtores de bebidas e comidas e com palestras sobre os dois temas.
Pude participar de 2 palestras sobre vinhos, sendo que uma delas foi ministrada pelo jornalista Jorge Lucki, com o tema: “Vinhos de regiões fora do radar”. Ele falava sobre vinhos de regiões menos badaladas, cujos preços eram menores do que aqueles que vinham de regiões mais conhecidas, mas com o mesmo padrão ou até mesmo superior.
O primeiro vinho que foi servido foi o Ameal Solo 2014, da região do Minho. Ele foi produzido pelo Quinta do Ameal e feito com a cepa Loureiro. Sua graduação alcoólica é de 11%, importado pela Qualimpor, por R$1.155,00 (a caixa de 6). Este é um vinho muito agradável e foi escolhido pelo fato de ser de uma cepa menos utilizada na região do vinho verde, onde a principal casta é o Alvarinho. Conforme Jorge, este é um vinho com muito frescor, resultante de uma boa acidez.
Os outros vinhos servidos foram:
Etna Planeta Rosso 2012, produzido na região norte do Monte Etna, na Sicília. Ele é produzido com a cepa Nerello Mascalese, pela vinícola Planeta, que por sua vez, tem plantações em várias partes da Sicília. Ele é um vinho com personalidade e tem uma graduação alcoólica de 11%. È um vinho importado pela Boccati e custa R$154,00. Foi escolhido por ser diferente da maioria dos vinhos conhecidos da Sicília, que em geral são de outra região e usam a cepa Nero D’Avola.
Ariolas Turriga Isola dei Nuraghi 2005, produzido com as cepas: Cannonau (Garnacha) (85%), Carignano (Cariñena), Bovalo Sardo (Muristello) e Malvasia Nera. Ele explicou que a maioria das cepas, usadas nos vinhos produzidos na ilha, são de origem espanhola, com nomes diversos do seu país de origem. Este é um vinho intenso, muito gastronômico, ou seja, fica melhor quando acompanhado por pratos intensos. Tem uma graduação alcoólica de 14,5%, importado pela Vinci por R$790,17 e ganhou diversos prêmios: RP 93 Pts, WE 90 Pts e 3 bicchieri da Gambero Rosso.
Radici Taurasi Riserva 2007, produzido por Mastroberardino, na Campania, com a cepa Aglianico. É um vinho espetacular, delicado, profundo, equilibrado e com longa persistência. Tem uma graduação alcoólica de 13,5% e é importado pela Mistral por R$377,01. Visitei esta excelente vinícola e gostei muito dos seus vinhos! Se fosse produzido em regiões badaladas, certamente custaria muito mais!
Château de Saint Cosme Gigondas 2012, da região do Rhône Sul, feito com as cepas: Grenache 60%, Syrah 20% Mouvèdre 18% e Cinsault 2%. A região de Gigondas fica próxima à do Châteuneuf du Pape, onde os preços de vinho são maiores. É um vinho delicado, sem perder sua personalidade. Tem uma graduação alcoólica de 13,5% e é importado pela Winebrands por R$434,00.
Carcavelos Oeiras 10 anos, feito pela Villa de Oeiras, próxima a Lisboa, feito das cepas Arinto, Galego Dourado e Ratinho. É um vinho excelente, fortificado como o Porto, com graduação alcoólica de 18,5%.
A denominação Carcavelos , com a grande expansão imobiliária de Lisboa, só não acabou por que a prefeitura de Oeiras assumiu a produção deste vinho.
Depois de provar estes vinhos e ouvir Jorge Lucki, saí com a sensação de ter participado de um ótimo evento! Pudemos perceber que o mundo do vinho é maior do que aquilo que a maioria das pessoas conhece.
Eu procuro sempre que possível, em minhas viagens, visitar vinícolas em regiões não tão conhecidas, para justamente ampliar os meus horizontes à respeito deste mundo vínico.
Este evento contou com diversos produtores de bebidas e comidas e com palestras sobre os dois temas.
Pude participar de 2 palestras sobre vinhos, sendo que uma delas foi ministrada pelo jornalista Jorge Lucki, com o tema: “Vinhos de regiões fora do radar”. Ele falava sobre vinhos de regiões menos badaladas, cujos preços eram menores do que aqueles que vinham de regiões mais conhecidas, mas com o mesmo padrão ou até mesmo superior.
O primeiro vinho que foi servido foi o Ameal Solo 2014, da região do Minho. Ele foi produzido pelo Quinta do Ameal e feito com a cepa Loureiro. Sua graduação alcoólica é de 11%, importado pela Qualimpor, por R$1.155,00 (a caixa de 6). Este é um vinho muito agradável e foi escolhido pelo fato de ser de uma cepa menos utilizada na região do vinho verde, onde a principal casta é o Alvarinho. Conforme Jorge, este é um vinho com muito frescor, resultante de uma boa acidez.
Os outros vinhos servidos foram:
Etna Planeta Rosso 2012, produzido na região norte do Monte Etna, na Sicília. Ele é produzido com a cepa Nerello Mascalese, pela vinícola Planeta, que por sua vez, tem plantações em várias partes da Sicília. Ele é um vinho com personalidade e tem uma graduação alcoólica de 11%. È um vinho importado pela Boccati e custa R$154,00. Foi escolhido por ser diferente da maioria dos vinhos conhecidos da Sicília, que em geral são de outra região e usam a cepa Nero D’Avola.
Ariolas Turriga Isola dei Nuraghi 2005, produzido com as cepas: Cannonau (Garnacha) (85%), Carignano (Cariñena), Bovalo Sardo (Muristello) e Malvasia Nera. Ele explicou que a maioria das cepas, usadas nos vinhos produzidos na ilha, são de origem espanhola, com nomes diversos do seu país de origem. Este é um vinho intenso, muito gastronômico, ou seja, fica melhor quando acompanhado por pratos intensos. Tem uma graduação alcoólica de 14,5%, importado pela Vinci por R$790,17 e ganhou diversos prêmios: RP 93 Pts, WE 90 Pts e 3 bicchieri da Gambero Rosso.
Radici Taurasi Riserva 2007, produzido por Mastroberardino, na Campania, com a cepa Aglianico. É um vinho espetacular, delicado, profundo, equilibrado e com longa persistência. Tem uma graduação alcoólica de 13,5% e é importado pela Mistral por R$377,01. Visitei esta excelente vinícola e gostei muito dos seus vinhos! Se fosse produzido em regiões badaladas, certamente custaria muito mais!
Château de Saint Cosme Gigondas 2012, da região do Rhône Sul, feito com as cepas: Grenache 60%, Syrah 20% Mouvèdre 18% e Cinsault 2%. A região de Gigondas fica próxima à do Châteuneuf du Pape, onde os preços de vinho são maiores. É um vinho delicado, sem perder sua personalidade. Tem uma graduação alcoólica de 13,5% e é importado pela Winebrands por R$434,00.
Carcavelos Oeiras 10 anos, feito pela Villa de Oeiras, próxima a Lisboa, feito das cepas Arinto, Galego Dourado e Ratinho. É um vinho excelente, fortificado como o Porto, com graduação alcoólica de 18,5%.
A denominação Carcavelos , com a grande expansão imobiliária de Lisboa, só não acabou por que a prefeitura de Oeiras assumiu a produção deste vinho.
Depois de provar estes vinhos e ouvir Jorge Lucki, saí com a sensação de ter participado de um ótimo evento! Pudemos perceber que o mundo do vinho é maior do que aquilo que a maioria das pessoas conhece.
Eu procuro sempre que possível, em minhas viagens, visitar vinícolas em regiões não tão conhecidas, para justamente ampliar os meus horizontes à respeito deste mundo vínico.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Capela no sul da Toscana, Cappella della Madonna di Vitaleleta
Numa de nossas viagens pela Toscana, fiquei no Val D’Orcia, e passeando por lá, vimos de longe, uma linda capela. Logo pensei, que quando voltasse à Toscana por mais tempo iria visitá-la.
Estive almoçando na casa de um amigo, em São Paulo, e admirei sua pintura sobre uma capelinha da Toscana e reconheci logo a nossa visão.
Obcecado pela idéia de ver de perto a capelinha, procurei na internet e descobri que ela é a "Cappella della Madonna die Vitaleleta".
Procurei orientação para como chegar lá, mas as explicações não era muito clara. De qualquer forma não desisti da idéia. A capela fica entre Pienza, a cidade e San Quirico d’ Orcia fica a área rural de Vitaleta, ,na província de Siena.
Na minha viagem pela Toscana de 2016 resolvi ver de perto a capela. Coloamos os dados no GPS e lá fomos. Passamos por estradinhas de terra e cheguamos num local com cerca. Deixei o carro estacionado e partimos à pé na empreitada. Encontramos outros turistas perdidos na região e fomos até perto da capela, sempre com medo de estar invadindo uma propriedade.
Finalmente chegamos no local, mas a capela estava fechada. No local havia uma outra construção, sem uma alma viva. A igreja, de propriedade privada.
Aí descobrimos que ela é uma capela graciosa, bem simples e bucólica, tendo uma vista mais bonita de longe que de perto.
A capela hospedou uma estátua representando a Madonna (Virgem) e realizada, na época do renascimento, pelo artista Andrea della Robbia.
Os primeiros registros da existência da Capela datam de 1590 e calcula-se que tenha sido construída no final da Renascença e é protegida pela UNESCO.
A região do Val’Orcia é uma das paisagens rurais mais bonitas da Itália. A Unesco classificou o famoso Parco Naturale, Artistico e Culturale della Val d’Orcia como patrimônio mundial da humanidade.
Depois da visita fomos conhecer as cidades de Pienza e Montepulciano, com a certeza de termos cumprido o objetivo.
Obs: Adicionei algumas fotos que meu amigo Carlos Suaide tirou da capela.
Estive almoçando na casa de um amigo, em São Paulo, e admirei sua pintura sobre uma capelinha da Toscana e reconheci logo a nossa visão.
Obcecado pela idéia de ver de perto a capelinha, procurei na internet e descobri que ela é a "Cappella della Madonna die Vitaleleta".
Procurei orientação para como chegar lá, mas as explicações não era muito clara. De qualquer forma não desisti da idéia. A capela fica entre Pienza, a cidade e San Quirico d’ Orcia fica a área rural de Vitaleta, ,na província de Siena.
Na minha viagem pela Toscana de 2016 resolvi ver de perto a capela. Coloamos os dados no GPS e lá fomos. Passamos por estradinhas de terra e cheguamos num local com cerca. Deixei o carro estacionado e partimos à pé na empreitada. Encontramos outros turistas perdidos na região e fomos até perto da capela, sempre com medo de estar invadindo uma propriedade.
Finalmente chegamos no local, mas a capela estava fechada. No local havia uma outra construção, sem uma alma viva. A igreja, de propriedade privada.
Aí descobrimos que ela é uma capela graciosa, bem simples e bucólica, tendo uma vista mais bonita de longe que de perto.
A capela hospedou uma estátua representando a Madonna (Virgem) e realizada, na época do renascimento, pelo artista Andrea della Robbia.
Os primeiros registros da existência da Capela datam de 1590 e calcula-se que tenha sido construída no final da Renascença e é protegida pela UNESCO.
A região do Val’Orcia é uma das paisagens rurais mais bonitas da Itália. A Unesco classificou o famoso Parco Naturale, Artistico e Culturale della Val d’Orcia como patrimônio mundial da humanidade.
Depois da visita fomos conhecer as cidades de Pienza e Montepulciano, com a certeza de termos cumprido o objetivo.
Obs: Adicionei algumas fotos que meu amigo Carlos Suaide tirou da capela.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Aniversário de 10 anos da Importadora Vinci e seus vinhos
A importadora Vinci comemorou seus 10 anos, com um encontro na sua sede à rua Pamplona, 917 para apresentar alguns de seus vinhos.
Os vinhos foram agrupados por temas, sendo assim organizados:
Vinhos para o verão, do qual gostei mais dos: Kaiken Terroir Series Torrontés 2016, da Argentina, que custa US$23,50 e mais ainda do Costamolino Vermentino di Sardegna DOC 2015, da Itália, que está por US$38,50.
Lançamentos, em que se destacaram: Montecore Chardonnay Fiano 2016, da Masseria Trajone (Itália), que custa US$21,90 e o Morgado da Calçada Tinto 2014, de Portugal, que estava por US$54,50.
Pontuados: Gostei mais do Luca Chardonnay 2015, da Luca (Laura Catena), da Argentina, que estava por US$23,50 e do Cune Crianza 2012, da Rioja, que custa US$37,90 e ganhou 91 pts. da WS
Curiosidades e Descobertas - se destacaram: La Posta Blanco, da La Posta (Laura Catena), da Argentina, que custa US$22,50, o Masseria Trajone Nero D’Avola 2016, da Itália, que tinha o valor de US$21,90 e o Memoro Vintage 2010, da Piccini, da Itália, que está por US$21,90.
Bons e Baratos, destes vinhos, o que mais gostei foi o Trofeo Sauvignon Blanc 2016, da Via Triunfo, Argentina, que custa US$12,90 e do Côtes du Rhône Gentilhomme 2014, da Orgier, França, que custa US$28,90.
Orgânicos e Biodinâmicos com destaque para o Kaiken Ultra 2015, Argentina, que custa US$38,90 e o Chianti Classico Fontodi 2010, da Itália, com o preço de US$83,50.
Ícones do Novo Mundo: Kaiken Obertura Cabernet franc, que custa US$84,50 e o Elisa’s Dreams Open Barrel Tannat 2011, da Viña progresso, Uruguai, cujo preço é US$89,90.
O Melhor do Velho mundo - Todos estes vinhos eram muito bons. Para mim o que mais apreciei foi o Brunello Villa Poggio Salvi 2009, Itália, que custa US$154,50 seguido pelo vinho Imperial Gran Reserva 2009, da CVNE, Espanha, que está por US$199,90, e pelo I Sodi San Nicoló 2010, Itália, que custa US$147,50.
Foram servidos também uns deliciosos aperitivos que acompanharam os vinhos.
O evento foi de alto nível e terminou com a apresentação do Vinho do Porto Niepoort LBV 2011, da Niepoort, que custa US$52,90.
Agradeço a Vinci e à Sofia Carvalhosa Comunicação, pelo convite.
Neste evento, pude conhecer melhor o portfólio da Vinci.
Os vinhos foram agrupados por temas, sendo assim organizados:
Vinhos para o verão, do qual gostei mais dos: Kaiken Terroir Series Torrontés 2016, da Argentina, que custa US$23,50 e mais ainda do Costamolino Vermentino di Sardegna DOC 2015, da Itália, que está por US$38,50.
Lançamentos, em que se destacaram: Montecore Chardonnay Fiano 2016, da Masseria Trajone (Itália), que custa US$21,90 e o Morgado da Calçada Tinto 2014, de Portugal, que estava por US$54,50.
Pontuados: Gostei mais do Luca Chardonnay 2015, da Luca (Laura Catena), da Argentina, que estava por US$23,50 e do Cune Crianza 2012, da Rioja, que custa US$37,90 e ganhou 91 pts. da WS
Curiosidades e Descobertas - se destacaram: La Posta Blanco, da La Posta (Laura Catena), da Argentina, que custa US$22,50, o Masseria Trajone Nero D’Avola 2016, da Itália, que tinha o valor de US$21,90 e o Memoro Vintage 2010, da Piccini, da Itália, que está por US$21,90.
Bons e Baratos, destes vinhos, o que mais gostei foi o Trofeo Sauvignon Blanc 2016, da Via Triunfo, Argentina, que custa US$12,90 e do Côtes du Rhône Gentilhomme 2014, da Orgier, França, que custa US$28,90.
Orgânicos e Biodinâmicos com destaque para o Kaiken Ultra 2015, Argentina, que custa US$38,90 e o Chianti Classico Fontodi 2010, da Itália, com o preço de US$83,50.
Ícones do Novo Mundo: Kaiken Obertura Cabernet franc, que custa US$84,50 e o Elisa’s Dreams Open Barrel Tannat 2011, da Viña progresso, Uruguai, cujo preço é US$89,90.
O Melhor do Velho mundo - Todos estes vinhos eram muito bons. Para mim o que mais apreciei foi o Brunello Villa Poggio Salvi 2009, Itália, que custa US$154,50 seguido pelo vinho Imperial Gran Reserva 2009, da CVNE, Espanha, que está por US$199,90, e pelo I Sodi San Nicoló 2010, Itália, que custa US$147,50.
Foram servidos também uns deliciosos aperitivos que acompanharam os vinhos.
O evento foi de alto nível e terminou com a apresentação do Vinho do Porto Niepoort LBV 2011, da Niepoort, que custa US$52,90.
Agradeço a Vinci e à Sofia Carvalhosa Comunicação, pelo convite.
Neste evento, pude conhecer melhor o portfólio da Vinci.
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