segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Guimarães, onde Portugal começou!

De Madri pegamos um voo para a cidade do Porto e de lá um carro para chegar à Guimarães, que fica na província do Minho.

Guimarães é uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milênio desde a sua formação, quando era designada como Vilamares.

Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade. A cidade é um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.

Guimarães é muitas vezes designada como "Cidade Berço", devido ao fato de aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por D. Henrique. A cidade está historicamente associada à fundação da nacionalidade e identidade Portuguesa.

Ficamos hospedados no excelente hotel Hotel da Oliveira (http://www.hoteldaoliveira.com), que custou R$ 433,71, com café da manhã. O hotel fica numa região central, onde não entra carro. Graças à gentileza do povo português, pudemos estacionar junto ao pátio da prefeitura e ir a pé até o hotel.

A cidade é uma graça, com casas com sacadas floridas em ruas estreitas e suas casas com a fachadas azulejadas.

No topo da cidade existe o Castelo de Guimarães, construído no século X, que defendeu a cidade dos ataques muçulmanos.

A culinária é deliciosa, com doces típicos como a torta de Guimarães (à base de açúcar, amêndoas e uma grande quantidade de gemas) e Toucinho do céu (feita com massa folhada, recheada com doce de abóbora, ovos e amêndoa, untada com gordura de porco).

Algum dos pratos típicos regionais são as papas de sarrabulho, confeccionadas com sangue de porco, carne de galinha, carne de porco, presunto, chouriço, cominhos, limão e pão ou farinha de milho, entre outros ingredientes.

A cidade conta com várias igrejas e praças, sendo a praça de Santiago a principal delas. Ela é animada, com vários bares e cafés.

Na praça de Santiago há um portal, denominado Padrão do Salado, feito para comemorar a batalha do Salado, em 1340, em que Afonso IV defendeu a cidade do ataque muçulmano.

Em Guimarães provei um vinho branco com a marca da loja Rolhas e Rótulos. Os garçons não sabiam dizer de que uva era feito, mas para mim , mais parecia  a cepa Loureiro. Tinha um boa acidez e uma certa doçura.

Nesta noite jantamos no restaurante do Hotel da Oliveira, onde pedimos:

Salada com gambas (camarões), folhas verdes, tomates e croutons e Lombo de bacalhau, com batatas e brócolis.

Vinho QG, da cepa Loureiro, da Quinta de Gomariz para acompanhar.

Os pratos estavam deliciosos e o vinho caiu bem com eles. O serviço era muito atencioso.

Aproveitamos a nossa estada em Guimarães para ir até Braga, visitar o belo Santuário de Bom Jesus do Monte, que fica no topo de uma colina.

Este santuário católico é dedicado ao Senhor Bom Jesus e constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico, integrado por uma igreja, uma escadaria, onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus) e alguns hotéis.

A escadaria é toda decorada com estátuas, que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo, além de várias fontes.

Em cada patamar existe uma capela com imagens da via sacra de Jesus.


As escadas são longas, mas existe no local um funicular (Elevador do Bom Jesus), que leva da base ao topo da construção.

A passagem pela região de Guimarães foi muito agradável e já nos fez perceber a simpatia e generosidade do povo português.

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