Quando vou visitar vinícolas fora das cidades utilizo o GPS, que sempre me prega peças. Desta vez, por indicação, entrei em Melgaço, que é uma cidadela graciosa e fiquei girando por suas ruas estreitas até o GPS resolver colaborar.
Uma das cidades indicadas no Minho era Ponte de Lima, a vila mais antiga de Portugal. Ela foi murada no século XIV por D. Pedro I, transformando a num Burgo medieval, com nove torres, das quais só restam duas.
A cidade tem este nome por ter uma ponte medieval sobre o rio Lima, construída pelos romanos, que ligava Braga a Astorga, na Espanha.
No século XV foram construídos os edifícios mais marcantes da cidade, como a Igreja Matriz.
A região de Ponte de Lima produz vinhos, principalmente da casta Loureiro.
A cidade possui um calçadão, ao redor do rio, onde se pode apreciar a ponte e o largo dos Camões. Local de concentração da população muito gracioso.
Um dos pratos típicos da região é o arroz de sarrabulho, que deve ser acompanhado de vinho verde. Ele é feito com uma carne de porco temperada com louro, cravo, sal, pimenta e noz-moscada. Depois de cozida e desfiada, a carne junta-se o cominho e o arroz.
Aproveitamos a visita para tomar um café, com doce de ovos e então seguimos para Amares, onde nos hospedaríamos no Mosteiro de Sta. Maria de Bouro.
Este prédio, que já foi um mosteiro, hoje pertence à rede Pestana e é muito confortável. O apto duplo, com café da manhã ficou em E$153 por dia. ttps://www.pousadas.pt/en/hotel/pousada-amares.
O prédio fantástico, feito de blocos de pedra de grande espessura é um local para descanso e meditação, apesar de ter piscina, onde se pode refrescar do sol intenso.
O restaurante é bem sóbrio e os pratos são divinos!
Na primeira noite jantamos no restaurante do mosteiro e como entrada tivemos um folhado de carne, presunto cru e pimentão oferecidos pelo chef.
O prato principal foi bacalhau com broa de milho, em crosta, grelos e batatas ao murro.
O outro prato foi também bacalhau mas desta vez com com batatas fritas e estufadas, arroz, grumos de cebolas fritas no azeite e azeitonas pretas.
Como sobremesa não pudemos deixar de provar o pudim de abade de priscos, especialidade desta casa.
Para acompanhar o jantar, pedimos o vinho Castello D’Alba que estava bom. A conta ficou em 61 euros.
No dia seguinte, tomamos um café da manhã de glutão: Tortas, frutas, espumante, pães, embutidos, tudo da melhor qualidade.
Subimos um morro local, onde ficam as termas de Gerês, conhecidas desde a época dos romanos.
Junto ao local, haviam mesas comunitárias, onde a população da região fazia sua refeição, trazida de casa.
Depois de conhecer o interior do Minho, fomos para o Peso da Régua, à beira do Douro para visitar mais vinícolas.
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