Do passeio público à beira do lago, pode se avistar, ao norte, os Alpes, cobertos de neve no seu topo.
A cidade era um antigo vilarejo de pescadores, cujo nome significa ”belo lago”. É atração turística desde o século XIX.
Bellagio é designada como a pérola do lago de Como, sendo famosa desde a época Romana, por sua beleza e importância estratégica.
A estrada que contorna o lago é sinuosa, cheia de curvas e estreita.
A principal cidade do lago é Como, famosa pela produção de sedas utilizadas na produção das famosas gravatas italianas.
Ficamos hospedados quando ali estivemos, no hotel Excelsior Explendid, que deve já ter sido bom, mas encontra-se atualmente decadente. Pagamos a diária de €135,00. O hotel não tem estacionamento e tivemos que utilizar os estacionamentos próximos ao local, com parquímetros.
A cidade se desenvolve ao redor do cais, de onde saem os barcos e balsas, que levam os turistas às outras vilas que ficam em volta do lago.
Nos fins de semana, a cidade fica bem movimentada, com muitos turistas visitando a cidade e pegando barcos para passear.
Na parte superior da cidade fica a basílica românica de San Giacomo, com seu altar dourado, e também a Villa Serbelloni, que abriga a Fundação Rockfeller, com seu jardim aberto para visitação.
No local existe também a Villa Melzi d’Eril que foi construída por Melzi d’Eril, o então vice presidente da República Italiana, na época Napoleônica, como residência de veraneio. Ela tem um belo prédio construído em 1815 de frente ao lago. É um prédio elegante, decorado por vários artistas famosos e escultores. A Villa tem jardins de estilo inglês, ao lado do lago, com vários monumentos e artefatos (entre os quais uma gôndola veneziana e duas preciosas estatuetas egípcias), plantas exóticas, árvores seculares. A Villa, a capela e a casa de vidro são construções neoclássicas do mais alto nível.
Jantamos no simples restaurante Bilacus! Comemos um papardelle com champignons e uma saltimboca. O vinho que tomamos foi o Bugea Rosso 2009, um vinho simples, porém gostoso.
Passeamos pelo elegante hotel Villa Serbelonni, que mais parecia uma vila renascentista.
No dia seguinte pegamos o barco e fomos, do outro lado do lago, para a Villa Carlota, com seus divinos jardins.
O prédio central é uma obra de arte, com quadros e esculturas lindas, inclusive é ali que está a escultura de Venus e Afrodite em mármore branco.
A visão dos imensos jardins, mesmo que no outono, nos dá uma ideia da maravilha que deve ser visitá-los na primavera.
Depois de visitar Vila Carlota, voltamos para Bellagio, a fim de conhecermos melhor aquele pequeno povoado.
Por indicação de uma brasileira que encontramos ali, experimentei um ”pan dei morti”, que é um pão com chocolate típico italiano, que se come em finados. Infelizmente o pão estava muito seco.
Encontramos na cidade, uma feira de artesanato ruim, onde eram vendidas castanhas assadas na hora.
No dia seguinte almoçamos no restaurante Bels Sergo Suiço, onde tivemos uma divina experiência.
Provamos ”Ravioles com aspargos e profumo de trufa nera” e Caneloni com queijo ementhal, carne e trufas. O vinho que acompanhou os nossos pratos foi o excelente vinho Kairos, com seu moderno rótulo, a um preço salgado.
Na despedida, ao sair do hotel em direção ao aeroporto, que me traria de volta ao Brasil, abri uma cerveja, chamada “Deus”. Ela foi comprada em Annecy e é produzida na Bélgica. Uma cerveja deliciosa, com aromas de canela.
Uma bela despedida! Saímos com a mala, cheia de vinhos, queijos, presunto de javali e lembranças de uma viagem bem aproveitada!
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