domingo, 27 de maio de 2012

Courmayeur

À partir da França, partimos para a Itália, em direção à cidade de Courmayeur, com sua linda arquitetura de antigas casas de pedra com telhado de ardósia. Courmayeur fica na região do Vale da Aosta, no noroeste da Itália.

A principal cidade do vale é Aosta que é o melhor exemplo de posto avançado romano, construído por legiões, da forma mais rápida e barata possível.

A cidade de Courmayeur, por sua vez, é um importante centro de esportes de inverno (http://www.youtube.com/watch?v=ZEgtBAnFfJY). Ela fica perto do topo do Mont Blanc, chamado na Itália de Monte Bianco, a maior montanha dos Alpes, com 3.100m de altitude.

Antes de atravessarmos para o lado italiano, passamos pela cidade de Chamonix, uma elegante cidade francesa de esportes de inverno.

Em Chamonix pudemos ver as pistas de esqui, já com um pouco de neve, anunciando uma longa temporada.

Cruzamos o congestionado túnel sob o Mont Blanc, construído entre 1957 e 1965. Ele tem 11,6 Km de extensão e é a principal rota trans-Alpina.

Descobrimos que existe um caminho para se atingir o Monte Bianco, à partir da cidade de Courmayeur. Deve-se pegar uma rota de 4 km ao norte de La Palud. De lá, a “Funivia” leva uma hora e meia para cobrir os três estágios até Chamonix.

Em Courmayeur ficamos hospedados no magnífico Romantik Hotel Villa Novecento, que custou €135,00, com um delicioso café da manhã incluído (http://www.chotels.it/it/villa_novecento/index.php).

O hotel era tão imponente, que parecia que estávamos numa centro de caça luxuoso da Inglaterra.

Passeamos pelo centro desta pequena cidade, que tem um comércio sofisticado e caro, principalmente de roupas para enfrentar o frio das neves, além de equipamentos para esportes de inverno.

Na praça principal vimos um monumento de um cachorro que conseguiu salvar seu dono da neve, morrendo em seguida.

Por Courmayeur ficar próxima da França, ali a língua falada é um misto entre o Francês e o Italiano.

Descobri através do cartaz de uma loja, que existe um hábito na região, o de assistir uma luta entre touros, que, conforme a lojista, acaba antes que eles se machuquem.

Jantamos divinamente no próprio hotel: um ravióli di coda e um carre d’agneau, acompanhados do delicioso vinho Gigante, produzido no Vale D’Aosta. Ele é feito com a uva Cabernet Sauvignon.

No mês de outubro, quando lá estivemos, não havia neve ainda, pois nesse ano fez muito calor na Itália.
Dica de viagem pela Europa:

Por problemas de saúde, tivemos que tomar uma injeção ali e descobrimos que os farmacêuticos são proibidos de ministrar injeções. Eu mesmo tive que aprender como fazer isso com o médico e acabei exercitando minha função de enfermeiro.

Descobri também que as freiras, presentes em praticamente qualquer lugar da Itália, também fazem o trabalho de aplicar injeções.

No dia seguinte já recuperados seguimos para Bellagio, que fica no lago de Como, passando pelo vale d’Aosta, com seus inúmeros castelos.

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