A cidade de Moustier Saint Marie fica na
região dos Alpes Marítimos, na França.
Para chegar a esta cidade, passamos por uma
região maravilhosa chamada “Gorges de Verdon”.
Gorges de Verdon é um canal formado pela
erosão do rio Verdon, que desemboca num lago belíssimo de água azul cristalina.
Ali a estrada é estreita e sinuosa, com
túneis e passagens escavadas nas rochas, uma maravilhosa e perigosa obra da
natureza e da engenharia.
A vegetação da região é deslumbrante,
mostrando suas cores que variam do verde ao amarelo e até mesmo o vermelho,
sinalizando os traços do outono que vinha vindo, na Europa.
O chuvisco, que nos acompanhou pelo
percurso, não permitiu um aproveitamento maior da paisagem, que deve ser
maravilhosa com bom tempo.
Paramos no caminho para tirar fotos de
alguns pontos principais, como recordação daquele leque de cores.
Chegando em Moustier, fomos para o simples e
charmoso hotel “La Ferme Rose”, que custou €115,00 (sem café da manhã) (http://lafermerose.pagesperso-orange.fr/gb/index.htm). O proprietário do hotel era uma figura bem exótica, pois colecionava,
com um gosto kitsch: bibelôs e equipamentos de cinema e teatro antigos, o que
incluía um palco com cortinas e holofotes.
A vista da cidade que tínhamos do hotel era
muito bonita! Era de lá que avistávamos o Moustier (mosteiro) encravado na
rocha.
Fomos para o centro da pequenina cidade, aonde
vimos o lindo riacho de cor clara que serpenteia ali. Moustier é toda decorada
com esculturas e folhagens.
Obras de artes se espalhavam pelas ruas,
enfeitando aquela singela e mística cidade.
Fiz a exaustiva escalada até o Moustier,
vendo as cavernas onde os monges habitavam antes de sua construção.
Aguardamos, como de costume, o horário de
abertura dos restaurantes, acompanhados de cerveja francesa, numa simpática
taberna, onde trabalhava um brasileiro, perdido naquele fim de mundo.
Jantamos no divino restaurante Les Santons (http://www.lessantons.com/presentation.htm)
onde comemos: como entrada, Patê de Foie e gambas; como prato principal tivemos
Lapin e Carre d’agneau; e de sobremesa doces de maçãs.
A refeição foi acompanhado do bom vinho Domaine
Richeaume (custa €17 nas lojas), produzido através de agricultura biodinâmica.
Ele é feito com as cepas tradicionais da Provence: Grenache, além de Cabernet Sauvignon e Syrah,
o que resulta em um vinho harmonioso, com aromas de frutas vermelhas e
especiarias.
Aproveitamos à noite para apreciar a vista
da cidade e de suas muralhas.
No alto do morro, podemos ver uma
estrelinha que fica pendurada entre as rochas pelos moradores locais. Ela
decora o vilarejo e é o símbolo de Moustier.
Desta cidade partimos com o intuito de
cruzar a região dos alpes rumo a cidade de Annecy.
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