Impossibilitados de sairmos com nossa querida amiga Luciana, fomos ao restaurante do irmão dela, almoçar. Mello & Mellão Tratoria (www.mellomellao.com.br)
Inspirado no Grande Fellini, o restaurante respira o ambiente criativo do cineasta italiano, com suas paredes repletas de esboços e escritos do mestre. Mulheres opulentas, leões, nus e tantas outras imagens tiradas do livro de sketchs do cineasta; the Book of Dreams. Ele desenhava, escrevia e rodava filmes com uma maestria ímpar!
Cinecittà?
Não, Trattoria do Mellão!
Como ele mesmo propõe, a casa pretende reunir a arte do cinema, da música e da gastronomia, e faz isto muito bem!
O chef gentilmente veio à nossa mesa e nos ofereceu uma generosa porção de embutidos: salame, speck, prosciutto crudo, além do couvert com abobrinhas e berinjelas bem gostosas!
Como prato principal, pedimos um Linguado com uva Itália e amêndoas (delicioso) e risoto de taleggio (também bem saboroso e al dente).
Bem se vê que o chef entende da cultura gastronômica italiana! A comida estava divina! E sua sugestão de pratos transita entre a culinária mais tradicional e a mais contemporânea.
Com estes pratos, pedimos o vinho uruguaio Cepas Nobles, da uva Sauvignon Blanc, produzido pela família Carral, e importado pela Zahil (http://www.vinhoszahil.com.br), por R$37,00. O vinho, apesar de simples, estava muito agradável, bastante fresco, sem agressividade, com o característico aroma herbáceo conferido a ele pela variedade da uva, além de aromas de maçã verde e goiaba.
O restaurante fica na rua Pais de Araujo ,184, no Itaim Bibi, em São Paulo (cep: 05431090, telefone 3078-0812).
Aprecio a comida do Mellão há muito tempo. Conheci seus pratos, quando ele tinha um restaurante chamado Mellão Cucina del Autore. Lá, cada dia o Chef ia ao mercado, ver o que havia de melhor e apresentava algumas alternativas de prato aos clientes. Foi nesta ocasião que comecei a apreciar o vinho Sassoarolo, produzido por Jacopo Biondi Santo (o mesmo produtor do Brunello, na Toscana). Este vinho foi sugerido pelo seu enólogo, da época, um rapaz novo, mas com bom conhecimento.
Posteriormente fui à sua pizzaria, I Viteloni, onde provei pela primeira vez pizzas com rúcula, abobrinhas e outras criações do chef, copiadas posteriormente em outras casas.
Também acompanhamos sua trajetória nos restaurantes: Tambor e Salvatore.
Mellão, aos 16 anos de idade, queria fazer medicina e quando percebeu que não tinha entrado no vestibular, resolveu viajar para a Itália. Lá ficou por 2 anos e encontrou o seu caminho de cozinheiro.
Hoje ele honra este cargo em sua Trattoria Mello Mellão.
Ainda volto lá, para numa próxima ocasião, provar o Brasato ao Cabernet com ameixas.
Eu recomendo!
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
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