segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Restaurante Rive Gauche, São Paulo


Eu fui almoçar no Rive Gauche, que é um restaurante de Ida Maria Frank, a mesma proprietária dos restaurantes que gosto muito: Due Cuochi Cusina e Le Marais.

O Rive Gauche fica no 3º andar do Shopping Cidade Jardim. Eu não curto muito este shopping, pois apesar de ter uma bela vegetação interna, tem uma frequência e lojas um tanto frescas.

O nome do restaurante se refere a uma das minhas regiões prediletas de Paris, onde fica a Sorbonne e os cafés onde intelectuais como Jean Paul Sartre e sua companheira Simone encontravam os amigos (café de Flore).

Também o estilista Yves Saint Laurent, papa da alta costura, se instalou na Rive Gauche do Sena.

Mas voltando ao Rive Gauche daqui, poso dizer que as instalações do restaurante são amplas e de bom gosto.

Ele conta com algumas mesas com vista para o rio Pinheiros. É claro que a vista não é do rio Sena, mas pode sim dar uma boa sensação aos frequentadores.

Existe ali também uma parte externa ao restaurante, bem simpática, coberta com ombrelones.

A adega do rive Gauche é bem equipada e tem capacidade para 1.600 garrafas de vinho.

O cardápio foi criado a duas mãos, pelo chef italiano Giampero Giuliani (que trabalha no Dui Cuochi) e do chef francês Marc le Dantec (trabalhava no Bistrô Charlô). Por ser bolado por dois chefs, confere uma dupla origem aos pratos. Marc le Dantec cuida da cozinha.

Solicitei de entrada uma deliciosa lula recheada de tomate concassé, com emulsão de queijo de cabra e saladinha verde.

Fiquei tentado em pedir o prato de galinha de angola, do qual em geral, gosto muito, porém por ser acompanhado de repolho, que não aprecio, desisti.

Pedi então um Carré de cordeiro acompanhado de um delicioso cuscuz marroquino.

O vinho escolhido foi um Rosé D’Anjou, de Guy Saget 2011, importado pela Mistral (um similar custa R$51,00). Não me agradou o vinho, pois ele era meio doce, e portanto não harmonizava com o prato.

O outro prato pedido foi um delicioso e tradicional filé com mostarda de Dijon, acompanhado de uma saladinha verde. Normalmente ele vem com batatas.

Não pedi o cardápio de sobremesa, pois sabia que tinha ali a Tarte Tatin, que custo a resistir...

O almoço foi perfeito e a conta, como era de se esperar, saiu salgada, R$264,00.

Foi bom conhecer este novo empreendimento!

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