quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Carcassone, França


Fiz uma viagem para a França, que teve seu início em Toulouse e como destino a cidade de Carcassone, que fica no sul da França, na região do Languedoc-Roussillon.

A forma mais fácil de lá chegar foi através de um vôo da TAP, que costuma ir até Lisboa e em seguida para Toulouse.

Em Carcassone há um conjunto arquitetônico medieval que fica localizada na margem direita do rio Aude e que foi considerado patrimônio mundial pela UNESCO, desde 1997.

Existem vestígios de ocupação primitiva nesta cidade, desde 3.500 A.C. Posteriormente vieram os Celtas, Galo-romanos e Visigodos.

Durante a Idade Média, Carcassone se defendia dos inimigos, por meio de um imponente conjunto de fortificações, circundada por uma dupla linha de muralhas. Estas muralhas ainda podem ser vistas hoje e representam o ápice da engenharia militar do século XIII. O traçado irregular das ruas estreitas de Carcassone contrasta com as muralhas e com o grandioso castelo guarnecido por 59 torres , poternas (saídas escondidas) e portas.

A cidade desempenhou um papel importante na guerra dos Cátaros, guerra esta tratada no livro Código Da Vinci. Este livro aumentou o fluxo de turista nas visitas à cidade, ávidos por informações sobre esta guerra.

Os cátaros (do grego Kataros, puros), formavam uma seita cristã, no século XVIII, que criticava a corrupção na igreja. Felipe II da França se uniu ao papa, para aniquilar os hereges cátaros. Isso deu início a um século de matanças e torturas.

Carcassone é a cidade medieval murada, mais bem preservada da Europa e parece ter saído de um conto de fadas.

Ela é dividida em duas partes: a medieval: onde estão o conjunto de lojas e os restaurantes que ficam no entorno do castelo, denominada “la cité”, e a região do castelo.

Uma das torres da cidade, onde hoje existe um museu com equipamentos de tortura usados pela igreja católica, foi usada pela inquisição.

Contarei agora a nossa aventura pela cidade:

A nossa chegada à cidade de Carcassone foi difícil, pois havia uma festa acontecendo no interior das muralhas e a entrada principal só poderia ser usada por carros, após as 20:00 hs. Contornamos então, várias vezes a muralha, até acharmos uma entrada secundária e aí sim, chegar ao hotel. Deixamos o carro entre as muralhas, para no horário certo, levarmos ao estacionamento ( Best Western le Donjon).

Por sugestão do nosso guia turístico, ficamos dentro da fortaleza, de forma a apreciar a cidade, depois que os visitantes que lá passaram o dia, fossem embora.

Alguns hotéis fora da cidade são mais em conta e tem uma bela vista da cidade.

O passeio noturno por Carcassone vazia foi muito gostoso e  nos levou à idade média.

Os pontos mais interessantes da cidade são: A Basílica de Saint Nazare, O castelo, a porta de Narbona e a de Aude e o teatro.

Lá provamos o prato tradicional que se originou nesta cidade: o Cassoulet.

Dizem que durante uma guerra, quando a cidade estava sitiada, os habitantes locais reuniram todos os alimentos que tinham e os cozinharam conjuntamente, assim criando o cassoulet.

O cassoulet é feito com feijão branco, confit de pato, linguiça e carne de porco.
É muito gostoso!

A nossa saída da cidade foi mais desastrosa ainda do que a entrada. Depois de muito rodar naquele labirinto, pois o carro só pode passar pela cidade até à 9 horas, encontrei uma saída. Ela era embaixo de uma torre quadrada e eu quase entalei o carro dentro da torre. Um sufoco!

Esta visita à Carcassone foi para nós, um bom começo de viagem pelo sul da França! Partimos em seguida em direção à Avignon.

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