A casa Valduga realizou um evento para
apresentar seus vinhos, na sede de São Paulo do Iate Clube de Santos, que fica
em uma casa maravilhosa, de 1884, no bairro de Higienópolis.
O evento foi muito bem organizado, com um
serviço impecável, disponibilizando alguns aperitivos para acompanhar a
degustação dos vinhos.
Iniciei minha degustação ali pelos
espumantes, que são produzidos pelo método tradicional. Eles estão divididos em
categorias: Arte Tradicional, Reserva, Gran Reserva, 130 e Maria Valduga.
Arte Tradicional:
Brut, das cepas: Chardonnay (60%) e Pinot
Noir, que não provei
Demi sec, das cepas Chardonnay (60%) e
Pinot Noir. Não gostei dele por sua doçura excessiva.
Reserva:
Brut, feito com as castas: Chardonnay (70%)
e Pinot Noir. Apresentou uma fina e persistente perlage e um delicioso bouquet
de frutas e amêndoas. Gostei deste espumante.
Blush, que é rosé, elaborado com as cepas
Chardonnay (50%) e Pinot Noir. Espumante com agradável frescor, aprovado por
mim.
Prosecco, bom!
Moscatel, da cepa Moscato Giallo, que não
me agradou por sua doçura.
Gran Reserva:
Extra Brut, das cepas Chardonnay e Pinot
Noir. Para mim foi o segundo melhor espumante do evento, com uma delicada e
persistente perlage, bouquet rico, bom volume e boa acidez na boca.
Nature das 2 mesmas cepas também se
apresentou com uma delicada e persistente perlage, bouquet de frutas maduras e
amêndoa, boa acidez e cremosidade na boca.
Brut 130, elaborado com as mesmas cepas, de
safras excepcionais. Passa 36 meses em cave. Para mim foi o melhor espumante do
evento!
Brut Maria Valduga, Vintage MMVI, que passa
48 meses em cave. Ele resulta da seleção das melhores uvas Chardonnay e Pinot
noir, do Vale dos Vinhedos, ficando 4 anos em cave subterrânea. Gostei do Brut,
mas achei-o inferior aos outros dois que citei.
Parti, em seguida para os vinhos não
espumantes, que são divididos nos tipos: Premuim Leopoldina, Gran Raízes,
Premium Raízes, Gran Identidade, Premium Identidade, Duetto, Arte, Naturelle e DMunDvus.
Além destes provei e gostei do Gran
Leopoldina D.O. Chardonnay, que passa 6 meses em barris de carvalho francês e
esloveno.
Da Linha Premivm, provei e gostei do
Merlot, que passa 8 meses em barricas francesas. O Chardonnay, da mesma linha,
também se mostrou interessante, apenas um pouco doce.
Da linha Gran Raízes, gostei do corte
Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, que fica 12 meses em barrica de
carvalho francês.
Do Premivm Raizes, gostei mais do Cabernet
Franc do que do Sauvignon. Ambos ficam 8 meses em barrica francesa.
Da linha Gran Identidade, achei
interessante o Corte Identidade (cepas: Arinarnoa, Marselan e Merlot) e o
Marselan. Não gostei do Arinarnoa, do Gewuztraminer, nem do Pinot Noir. Todos
ficam 8 meses em barrica de carvalho francês.
Não provei as linhas Arte, nem a Naturelle.
Não gostei da linha Mundvos, composta de
vinhos de origem, no Chile, Argentina e Portugal.
Aprovei os produtos denominados Casa
madeira, como: suco de uva, antepastos e geleias. Não experimentei o vinagre balsâmico.
O evento valeu a pena, pois apresentou
produtos nacionais, aos meios especializados. Isto é raro de ocorrer.
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