quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vinhos da Casa Valduga


A casa Valduga realizou um evento para apresentar seus vinhos, na sede de São Paulo do Iate Clube de Santos, que fica em uma casa maravilhosa, de 1884, no bairro de Higienópolis.


O evento foi muito bem organizado, com um serviço impecável, disponibilizando alguns aperitivos para acompanhar a degustação dos vinhos.

Iniciei minha degustação ali pelos espumantes, que são produzidos pelo método tradicional. Eles estão divididos em categorias: Arte Tradicional, Reserva, Gran Reserva, 130 e Maria Valduga.


Arte Tradicional:

Brut, das cepas: Chardonnay (60%) e Pinot Noir, que não provei

Demi sec, das cepas Chardonnay (60%) e Pinot Noir. Não gostei dele por sua doçura excessiva.

Reserva:

Brut, feito com as castas: Chardonnay (70%) e Pinot Noir. Apresentou uma fina e persistente perlage e um delicioso bouquet de frutas e amêndoas. Gostei deste espumante.


Blush, que é rosé, elaborado com as cepas Chardonnay (50%) e Pinot Noir. Espumante com agradável frescor, aprovado por mim.

Prosecco, bom!

Moscatel, da cepa Moscato Giallo, que não me agradou por sua doçura.

Gran Reserva:


Extra Brut, das cepas Chardonnay e Pinot Noir. Para mim foi o segundo melhor espumante do evento, com uma delicada e persistente perlage, bouquet rico, bom volume e boa acidez na boca.

Nature das 2 mesmas cepas também se apresentou com uma delicada e persistente perlage, bouquet de frutas maduras e amêndoa, boa acidez e cremosidade na boca.

Brut 130, elaborado com as mesmas cepas, de safras excepcionais. Passa 36 meses em cave. Para mim foi o melhor espumante do evento!

Brut Maria Valduga, Vintage MMVI, que passa 48 meses em cave. Ele resulta da seleção das melhores uvas Chardonnay e Pinot noir, do Vale dos Vinhedos, ficando 4 anos em cave subterrânea. Gostei do Brut, mas achei-o inferior aos outros dois que citei.



Parti, em seguida para os vinhos não espumantes, que são divididos nos tipos: Premuim Leopoldina, Gran Raízes, Premium Raízes, Gran Identidade, Premium Identidade, Duetto, Arte, Naturelle e DMunDvus.

Além destes provei e gostei do Gran Leopoldina D.O. Chardonnay, que passa 6 meses em barris de carvalho francês e esloveno.


Da Linha Premivm, provei e gostei do Merlot, que passa 8 meses em barricas francesas. O Chardonnay, da mesma linha, também se mostrou interessante, apenas um pouco doce.

Da linha Gran Raízes, gostei do corte Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, que fica 12 meses em barrica de carvalho francês.


Do Premivm Raizes, gostei mais do Cabernet Franc do que do Sauvignon. Ambos ficam 8 meses em barrica francesa.

Da linha Gran Identidade, achei interessante o Corte Identidade (cepas: Arinarnoa, Marselan e Merlot) e o Marselan. Não gostei do Arinarnoa, do Gewuztraminer, nem do Pinot Noir. Todos ficam 8 meses em barrica de carvalho francês.

Não provei as linhas Arte, nem a Naturelle.


Não gostei da linha Mundvos, composta de vinhos de origem, no Chile, Argentina e Portugal.

Aprovei os produtos denominados Casa madeira, como: suco de uva, antepastos e geleias. Não experimentei o vinagre balsâmico.

O evento valeu a pena, pois apresentou produtos nacionais, aos meios especializados. Isto é raro de ocorrer.

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