sábado, 5 de outubro de 2013

Restaurante e degustação na Grand Cru de Moema


A Grand Cru de Moema (Al, dos Nhambiquaras 614) promove, em vários sábados, grandes degustações de vinhos. Nestas ocasiões, os vinhos são vendidos com desconto.


A primeira degustação que participei foi a dos vinhos da italiana Tenuta Ornelaia, que foi fundada em 1981, na região do Bolgueri, Toscana. Os vinhos apresentados foram neste evento:


Le Volte 2011, das cepas Merlot (50%), Sangiovese (30%) e Cabernet Sauvignon. O vinho é encorpado, apresentando aromas de violetas, de doces e especiarias. Na boca mostra uma acidez picante. Apesar de ser o vinho mais simples da vinícola, estava pronto para ser bebido.

Le Serre 2010, que é o segundo vinho da vinícola. Ele é produzido com vinhas mais jovens, combinando frescor e suavidade com uma estrutura e um equilíbrio de um grande terroir. Ele é feito das cepas: Merlot (57%), Cabernet Sauvignon (17%), Petit Verdot (14%) e Cabernet Franc. É um vinho concentrado, elegante e suave, com aromas de frutas vermelhas amadurecidas, especiarias, tabaco e couro. Na boca, os taninos são sedosos, com bom potencial de envelhecimento. Este vinho ainda está um pouco novo.

Ornellaia, edição de comemoração dos 25 anos, produzido com seleção das melhores parcelas das cepas: Merlot (39%), Cabernet Sauvignon (53%), Cabernet Franc (4%) e Petit Verdot. A cor do vinho é de um rubi intenso. No nariz percebi uma boa complexidade, com cerejas escuras, especiarias e fumo. No palato ele é muito fino, com taninos sedosos e muita persistência. É um vinho ainda fechado, que deve melhorar com o tempo.

Na segunda degustação, foram servidos os vinhos brancos:


Do produtor Domaine Buchard Pere & Fils, provei o Beaune du Château, Premiere Cru 2009, da cepa Chardonnay. Os aromas do vinho eram elegantes, com flores e frutas.



De Willian Fevre, provei o Chablis Premiere Cru 2011, que é muito elegante, com aromas de frutas e flores e boa mineralidade. Na boca ele é muito agradável, com excelente frescor e persistência. Custa R$547,00.

De Willian Fevre, provei também o Chablis Grand Cru Les Preuses 2010, que é muito elegante, com aromas de frutas, tais como maçã e damasco e aroma de flores, com boa mineralidade. Na boca ele é redondo, com excelente frescor e persistência. Custa R$534,00.

Da Domaine Amiot Guy et Fils, provei o Chassagne-Montrachet Premiere Cru les Caillerets 2009. Ele passa 18 meses em barrica de carvalho, com aromas de pêssego e damasco. Na boca ele é elegante, com boa persistência. Custa R$417,00.


Desta segunda vez, resolvi conhecer o restaurante da Grand Cru.
Ele oferece um menu à la carte ou um menu com entrada, prato principal e sobremesa, por R$75,00. Escolhi o de preço fixo que era composto por:


Entrada: Creme de cogumelo misto ao Sauvignon Blanc com toque de azeite de trufa branca. Estava delicioso.


Como prato principal veio a paleta de cordeiro do chef, assada por 8 horas, acompanhada de polenta cremosa e molho de hortelã, que era também muito boa.

Na sobremesa escolhi o petit gateau de laranja com sorvete de fava.


O vinho eleito foi o Rosso de Montalcino Talenti 2011 e harmonizou bem com a paleta.

O almoço valeu o preço cobrado e foi muito agradável.

A vantagem deste restaurante é que nele os vinhos são servidos a preço da importadora.

Na terceira degustação, fiz uma prova de 3 vinhos Norte Americanos:

Comecei pelo Blackhouse Cabernet Sauvignon 2011. Seu preço é R$57,00 e oferece uma excelente relação custo benefício para o dia a dia.


O segundo vinho era o Dominus Napanook 2008, das cepas Cabernet Sauvignon (68%), Cabernet Franc (13%), Merlot (11%), Petit Verdot (7%) e Malbec. É um vinho muito bom e fica em barricas francesas por 17 meses. Recebeu a avaliação RP 92 e custa R$392,00


Dominus 2009, das cepas cabernet Sauvignon (86%), Cabernet Franc (10%) e Petit Verdot. É um vinho delicado, excepcional, que passa 18 meses em barrica francesa. Recebeu a nota RP97+ e custa R$1.011,00.

Este foi outro evento maravilhoso do qual participei onde foi apresentados os bons vinhos Norte Americanos.

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