A Grand Cru de Moema (Al, dos Nhambiquaras 614) promove, em vários sábados, grandes degustações de vinhos. Nestas ocasiões, os vinhos são vendidos com desconto.
A primeira degustação que participei foi a
dos vinhos da italiana Tenuta Ornelaia, que foi fundada em 1981, na região do
Bolgueri, Toscana. Os vinhos apresentados foram neste evento:
Le Volte 2011, das cepas Merlot (50%),
Sangiovese (30%) e Cabernet Sauvignon. O vinho é encorpado, apresentando aromas
de violetas, de doces e especiarias. Na boca mostra uma acidez picante. Apesar
de ser o vinho mais simples da vinícola, estava pronto para ser bebido.
Le Serre 2010, que é o segundo vinho da
vinícola. Ele é produzido com vinhas mais jovens, combinando frescor e
suavidade com uma estrutura e um equilíbrio de um grande terroir. Ele é feito
das cepas: Merlot (57%), Cabernet Sauvignon (17%), Petit Verdot (14%) e
Cabernet Franc. É um vinho concentrado, elegante e suave, com aromas de frutas
vermelhas amadurecidas, especiarias, tabaco e couro. Na boca, os taninos são
sedosos, com bom potencial de envelhecimento. Este vinho ainda está um pouco
novo.
Ornellaia, edição de comemoração dos 25
anos, produzido com seleção das melhores parcelas das cepas: Merlot (39%),
Cabernet Sauvignon (53%), Cabernet Franc (4%) e Petit Verdot. A cor do vinho é de
um rubi intenso. No nariz percebi uma boa complexidade, com cerejas escuras,
especiarias e fumo. No palato ele é muito fino, com taninos sedosos e muita persistência.
É um vinho ainda fechado, que deve melhorar com o tempo.
Na segunda degustação, foram servidos os
vinhos brancos:
Do produtor Domaine Buchard Pere & Fils,
provei o Beaune du Château, Premiere Cru 2009, da cepa Chardonnay. Os aromas do
vinho eram elegantes, com flores e frutas.
De Willian Fevre, provei o Chablis Premiere
Cru 2011, que é muito elegante, com aromas de frutas e flores e boa
mineralidade. Na boca ele é muito agradável, com excelente frescor e
persistência. Custa R$547,00.
De Willian Fevre, provei também o Chablis
Grand Cru Les Preuses 2010, que é muito elegante, com aromas de frutas, tais como
maçã e damasco e aroma de flores, com boa mineralidade. Na boca ele é redondo,
com excelente frescor e persistência. Custa R$534,00.
Da Domaine Amiot Guy
et Fils, provei o Chassagne-Montrachet Premiere Cru les Caillerets 2009. Ele passa 18 meses em barrica de carvalho, com aromas de pêssego e
damasco. Na boca ele é elegante, com boa persistência. Custa R$417,00.
Desta segunda vez, resolvi conhecer o
restaurante da Grand Cru.
Ele oferece um menu à la carte ou um menu
com entrada, prato principal e sobremesa, por R$75,00. Escolhi o de preço fixo
que era composto por:
Entrada: Creme de cogumelo misto ao
Sauvignon Blanc com toque de azeite de trufa branca. Estava delicioso.
Como prato principal veio a paleta de
cordeiro do chef, assada por 8 horas, acompanhada de polenta cremosa e molho de
hortelã, que era também muito boa.
Na sobremesa escolhi o petit gateau de
laranja com sorvete de fava.
O vinho eleito foi o Rosso de Montalcino
Talenti 2011 e harmonizou bem com a paleta.
O almoço valeu o preço cobrado e foi muito
agradável.
A vantagem deste restaurante é que nele os
vinhos são servidos a preço da importadora.
Na terceira degustação, fiz uma prova de 3 vinhos
Norte Americanos:
Comecei pelo Blackhouse Cabernet Sauvignon
2011. Seu preço é R$57,00 e oferece uma excelente relação custo benefício para
o dia a dia.
O segundo vinho era o Dominus Napanook
2008, das cepas Cabernet Sauvignon (68%), Cabernet Franc (13%), Merlot (11%),
Petit Verdot (7%) e Malbec. É um vinho muito bom e fica em barricas francesas
por 17 meses. Recebeu a avaliação RP 92 e custa R$392,00
Dominus 2009, das cepas cabernet Sauvignon (86%), Cabernet Franc (10%) e Petit Verdot. É um vinho delicado, excepcional,
que passa 18 meses em barrica francesa. Recebeu a nota RP97+ e custa
R$1.011,00.
Este foi outro evento maravilhoso do qual
participei onde foi apresentados os bons vinhos Norte Americanos.
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