domingo, 16 de março de 2014

Le Mont Saint Michel

Saindo de Ducey partimos para o nosso primeiro destino na região: Mont Saint-Michel.

O Mont Saint_Michel é uma ilhota rochosa na foz do rio Couesnon, onde foi construída uma abadia e santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel.

Este mosteiro, edificado no século XIII é uma cidade fortificada, denominada “bastides”. Esta fortificação marcava a fronteira dos reinos no final da idade média. Como esta,  foram construídas 300 bastides na França entre 1220 e 1270.

O Mont Saint-Michel é o ponto turístico mais frequentado da Normandia e um dos primeiros da França. Uma estátua do Arcanjo São Miguel, no topo da Igreja constitui o ponto culminante da obra (170m).

O monte era ligado ao continente por um istmo natural que era coberto pelas marés altas. Ao longo do tempo, as planícies alagadas foram sendo drenadas, reduzindo a distância entre o rochedo e o continente, acelerando o assoreamento da baia. Em 1879 o istmo foi reforçado, tornando-se uma passagem perene.

No hotel onde estávamos, nos aconselharam parar em Courtils, ao lado da rocha Torin, onde encontraríamos a melhor vista do Mont. A dica foi boa e aproveitamos então para tirar fotos da obra e dos animais que pastavam próximo, tendo ao fundo, o monte.

Fomos então em direção ao Mont, onde encontramos um complexo com estacionamento e vários hotéis. Ainda bem que não nos hospedamos lá, pois o movimento de turistas é enorme. Parece até mesmo uma construção turística americana e não francesa, tal seu mau gosto.

Iniciamos a longa caminhada até o Mont debaixo de sol forte.

Entramos na fortaleza e vimos inúmeras lojas e restaurantes cheio de turistas.

Em todos locais vimos placas das famosas omeletes infladas, cuja criação foi de La Mère Poulard, que deu nome a um restaurante. Explicaram-nos que a técnica consiste em fazer a omelete numa panela de cobre quentíssima e bater muito os ovos. Achei interessante, mas nada de especial neste prato, que degustei com uma forte cerveja belga Affligem.

Continuamos a subida ao morro, nos deliciando com as placas decoradas dos restaurantes e lojas.

No final chegamos à abadia, onde tiramos várias fotos da baia e suas paisagens.

O local é bem cheio de turistas que o tempo todo vão comprando inúmeras inutilidades.

Fizemos de volta a longa caminhada até o carro, chegando à conclusão de que a vista de longe do complexo, era mais interessante que seu interior.


O Mont de Saint Michel já deve ter tido seu encanto, seu misticismo, seus silêncios...mas tudo isto fica difícil de sobreviver ao enxame de turistas que invadem o Mont, uma pena!

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