Saindo de Ducey partimos para o nosso
primeiro destino na região: Mont Saint-Michel.
O Mont Saint_Michel é uma ilhota rochosa na
foz do rio Couesnon, onde foi construída uma abadia e santuário em homenagem ao
arcanjo São Miguel.
Este mosteiro, edificado no século XIII é
uma cidade fortificada, denominada “bastides”. Esta fortificação marcava a
fronteira dos reinos no final da idade média. Como esta, foram construídas 300 bastides na França entre
1220 e 1270.
O Mont Saint-Michel é o ponto turístico
mais frequentado da Normandia e um dos primeiros da França. Uma estátua do
Arcanjo São Miguel, no topo da Igreja constitui o ponto culminante da obra
(170m).
O monte era ligado ao continente por um istmo
natural que era coberto pelas marés altas. Ao longo do tempo, as planícies
alagadas foram sendo drenadas, reduzindo a distância entre o rochedo e o
continente, acelerando o assoreamento da baia. Em 1879 o istmo foi reforçado,
tornando-se uma passagem perene.
No hotel onde estávamos, nos aconselharam
parar em Courtils, ao lado da rocha Torin, onde encontraríamos a melhor vista do
Mont. A dica foi boa e aproveitamos então para tirar fotos da obra e dos
animais que pastavam próximo, tendo ao fundo, o monte.
Fomos então em direção ao Mont, onde
encontramos um complexo com estacionamento e vários hotéis. Ainda bem que não
nos hospedamos lá, pois o movimento de turistas é enorme. Parece até mesmo uma
construção turística americana e não francesa, tal seu mau gosto.
Iniciamos a longa caminhada até o Mont
debaixo de sol forte.
Entramos na fortaleza e vimos inúmeras
lojas e restaurantes cheio de turistas.
Em todos locais vimos placas das famosas
omeletes infladas, cuja criação foi de La Mère Poulard, que deu nome a um
restaurante. Explicaram-nos que a técnica consiste em fazer a omelete numa
panela de cobre quentíssima e bater muito os ovos. Achei interessante, mas nada
de especial neste prato, que degustei com uma forte cerveja belga Affligem.
Continuamos a subida ao morro, nos
deliciando com as placas decoradas dos restaurantes e lojas.
No final chegamos à abadia, onde tiramos
várias fotos da baia e suas paisagens.
O local é bem cheio de turistas que o tempo
todo vão comprando inúmeras inutilidades.
Fizemos de volta a longa caminhada até o
carro, chegando à conclusão de que a vista de longe do complexo, era mais
interessante que seu interior.
O Mont de Saint Michel já deve ter tido seu
encanto, seu misticismo, seus silêncios...mas tudo isto fica difícil de
sobreviver ao enxame de turistas que invadem o Mont, uma pena!
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