sábado, 28 de junho de 2014

Alba, Piemonte

Na minha viagem deste ano de 2014, saí do Aeroporto de Milão e fui direto para a cidade de Alba, que fica a uma distância de aproximadamente 160 km de Malpensa.


Alba é uma cidade do Piemonte e fica na província de Cuneu, uma das regiões produtoras de alguns dos vinhos mais importantes da Itália:


DOC: Barbera, Dolcetto e Nebbiolo,
DOCG: Barbaresco, Barolo e Moscato.


Além dos vinhos, Alba é produtora de trufa branca, iguaria culinária deliciosa e que tem seu alto preço. Entre outubro e novembro de todos os anos, ocorre em Alba, uma feira de trufas na cidade.


A trufa é um fungo, que é localizado debaixo da terra, por cachorros treinados para isto. Dizem que antigamente, esta procura era feita por porcos, que no entanto, queriam comer a trufa e não entrega-la ao caçador (trifulau). Já o  cachorro apenas troca a trufa, por biscoitos.


Os aromas das trufas são fortes, dentre eles, o aroma de gás predomina, porém o seu sabor é sutil. Ela necessita ser utilizada no feitio de um prato leve, para ser realçada.

A feira de trufas de Alba ocorre entre outubro e novembro, quando elas podem chegar ao preço de 15.000US$ o kg! Algumas grandes já chegaram a custar 100.000 Us$ / Kg.


Existem também trufas negras no Piemonte, mas são menos valorizadas e apreciadas do que as brancas.


São também famosas em Alba, as suas nozes e avelãs e os chocolates que as utilizam, como o Ferrero Rocher.


A cidade conta com um restaurante estrelado do Michelin, o Piazza Duomo, que fica no Vicollo del Arco 1, angolo piazza Risorgimento 4 (www.piazzaduomoalba.it). Ele é considerado pelo guia Michelin como um dos melhores da Itália.


Além dele, os donos tem também, o restaurante La Piola, que é mais simples, porém divino. Ele fica junto ao restaurante principal. Foi no La Piola que tive uma refeição maravilhosa!


Como entrada, pedi o Agnolotti del plin al suco d’arrosto. Acompanhei este prato com um vinho sugerido pela casa: Ceretto, Nebbiolo d’alba (taça 5,5euros e 22 a garrafa), que era, por sinal, muito bom!


De sobremesa, provei uma divina torta de amêndoas, acompanhada do vinho Moscato d”Asti, do produtor Vignaioli (4 euros a taça e 16 euros a garrafa). Este vinho casou bem com a minha sobremesa, pela sua leve doçura.

Acho que esta foi a minha melhor refeição da viagem!



As origens de Alba datam de antes da civilização romana.
A cidade foi fundada na época da Roma antiga.


Alba já foi denominada a cidade das 100 torres, sendo que algumas torres ainda existem hoje em dia.


As igrejas de várias épocas estão espalhadas pela cidade.

A catedral de Alba data da época romana, passando depois por várias restaurações.


Em Alba, fiquei hospedado no Hotel Langue Strada Profonda, 21, reservado através da trip Advisor. O hotel me pareceu muito familiar e oferece excelente relação custo / benefício. Na saída deste hotel, fui presenteado com um sal trufado, produto típico da região.



Em Alba fui também visitar a vinícola Prunotto, do qual falarei à respeito, no próximo artigo.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Suri Ceviche Bar

Como já tinha ouvido boas opiniões sobre o restaurante Suri Ceviche Bar, que fica na rua Matheus Grou 488, em Pinheiros (3034-1763), resolvi conhecê-lo.


O chef é o colombiano Dagoberto Torres, que elabora pratos, normalmente com base em frutos do mar, cozidos ao limão, em versões com referências geográficas múltiplas.


O ceviche nasceu no Peru e foi se disseminando pela América do Sul, o que acrescentou sabores dos locais que passou.


Além de uma sala em cima e outra embaixo, existe a opção de se sentar no balcão, onde é possível apreciar a elaboração do prato.


Como o grupo era grande, fomos colocados no andar superior, onde existia apenas um aparelho de ar condicionado, o que não era suficiente para o dia quente de São Paulo.

Pedi a carta de vinho que apresentou preços razoáveis, mas a variedade de vinhos não me animou.

Pedi o couvert que eram alguns gostosos aperitivos fritos.

Os pratos foram:


Ceviche clássico, feito com peixe branco com cebola roxa, coentro e milho acompanhado de batata (custou R$29,00).


Tigarah, ceviche de peixe branco, polvo e camarão com sauté de legumes, cebola roxa, ceboulette e massagô, com pasteis de vento (preço R$38,00).


Mediterrâneo, composto de: camarão, polvo e lula, com tomates salteados, manjericão e azeite, acompanhado de pão sueco (R$38,50).


Duas pessoas dividiram uma Parrillada Altamar que tinha: polvo lula e salmão (ou corvina), grelhados com batatas douradas e legumes (R$69,50).

Como as pessoas ficaram com fome depois do prato, pedimos mais 2 entradas: Piqueos (espetinhos de polvo e salmão com cebola e tomate cereja e molho de pimenta verde) (R$27,00) e Anillos de Calamares ( anéis de lula empanados em panko e cajun, com molho de cebola rostizada) (R$28,00).

Ainda foram pedidos alguns drinks, cervejas e refrigerantes.

Tomamos ainda um delicioso café Ille.


A conta total, para 7 pessoas ficou em R$572,00.

O couvert foi honesto, serviram 2 porções e só cobraram elas. Isto é, não cobraram por pessoa.

A conclusão que cheguei é que os pratos são muito bem feitos. O serviço, por sua vez, é abaixo da crítica, não condizente com a conta e o local. Pedimos os aperitivos e a cerveja demorou, tendo ainda que esperar pelo copo. Apesar de existir balde para gelar a cerveja ele não foi usado.

Quando for lá, sugiro tentar ficar o andar de baixo, em dia mais frio.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Rouen, Normandia, França

Aproveitamos que o dia estava chuvoso em Honfleur e viajamos para Rouen, a fim de conhecer seu relógio e seu museu.


Passeamos também pelo centro antigo de Rouen, pela rua do Gros Horloge e catedral de Notre Dame.


Visitamos a imponente e moderna igreja de Jeanne d'Arc, com seus lindos vitreaux.


Almoçamos num charmoso restaurante (les Caloges), onde nos foi oferecido um prato diferente, que mais tarde soubemos, tratava-se de timo (glândula). Não tive coragem de provar, mas Gisela adorou!


Fiquei mesmo com o menu a 17,5 Euros, optando por: terrine d’escargots de Bourgogne, asperges vertes, petit salade de chèvre frais (escargots da Borgonha, aspargos verdes e salada com queijo de cabra).


O delicioso vinho que acompanhou nosso almoço foi um Domaine La Bonnelière 2011, da região de Saumur Champigni (Loire).


Rouen é localizada na Normandia, no noroeste da França. É a capital da Alta Normandia e foi uma das mais prósperas cidades do norte europeu, na idade média.


Em 1431 Joana D’arc foi executada em Rouen.


Na Renascença, esta cidade viveu um grande desenvolvimento econômico, graças à pesca, aos tecidos de lã e a tapeçarias ali produzidos, além de outros produtos como o sal, que os navegadores de Rouen traziam de lugares como Setúbal, em Portugal.


Na busca de pigmentos para os tecidos, os comerciantes desta cidade interessaram-se pelo pau-brasil, fonte de um pigmento vermelho, o que fez de Rouen, o principal porto de entrada desta madeira na Europa no século XVI.


No campo artístico, floresceu uma arquitetura renascentista com muitos elementos góticos, como no Hôtel de Bourgtheroulde e no Palácio de Justiça, ambos construídos entre fins do século XV e inícios do seguinte. No século XVI, seguiram os trabalhos na catedral medieval da cidade, cujo portal central foi completado entre 1509 e 15218 . Na obra da catedral, trabalhou o escultor Jean de Rouen, que, mais tarde, instalou-se em Coimbra e tornou-se um dos escultores mais importantes do Renascimento Português.


 Rouen é conhecida pela sua catedral de Notre Dame , com a sua Tour de Beurre (torre de manteiga), financiada pela venda de indulgências para o consumo de manteiga durante a Quaresma . A fachada gótica da catedral (concluída em 1500) foi o tema de uma série de pinturas de Claude Monet , algumas das quais estão expostas no Musée d'Orsay em Paris.

O Gros Horloge de Rouen é um relógio astronômico que remonta ao século 16. Ele está localizado na rua Gros Horloge e é belíssimo!


Outras estruturas famosas existem na cidade tais como o Castelo de Rouen, cuja fortaleza é conhecida como o Tour Jeanne d'Arc, onde Joana d'Arc foi levada em 1431, ameaçada e torturada.


Outros pontos turísticos são: Palácio da Justiça , que já foi a sede do Parlement (corte francesa da lei) da Normandia, a gótica Igreja de St Maclou (século 15), e o Museu de Belas Artes ( do qual falei no início do texto) e Cerâmica, que contém uma esplêndida coleção de faiança e porcelana! Rouen também é conhecida por seus sobreviventes edifícios em enxaimel.


Há muitos museus em Rouen: Musée des Beaux-Arts, que contém obras de pintores famosos, como Claude Monet e Géricault; Musée Marítime fluvial e portuaire, que conta histórias do porto de Rouen e da navegação; Musée des Antiquités, com obras locais da idade do bronze e do renascimento: Musée de Céramique e Musée des Le Secq Tournelles.


No centro da Place du Vieux Marché está a igreja moderna da Santa Joana d’Arc. Esta é uma estrutura ampla e moderna, que domina a praça. A forma do edifício representa um barco viking.


Por estas e outras, Rouen merece uma visita!
Bela Cidade! 

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