Como em todos os anos, neste ano de 2014,
participei mais uma vez da Expovinis.
O evento começou com a premiação dos
ganhadores do concurso Top Ten, que elegeu os melhores vinhos ali
presentes. A premiação foi dividida nas seguintes categorias: Espumante
Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Importado, Rosado, Tinto
Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo.
O Tinto Velho Mundo, por sua vez, foi
dividido nas subcategorias Península Ibérica, Itália, França e Fortificados e Doces. Cada
participante enviou 2 vinhos por ele escolhidos.
Como nas últimas edições, dois grandes
nomes do vinho no Brasil presidiram o júri do concurso. São eles: José Ivan
Santos, autor de importantes livros sobre o mundo do vinho – como ‘Conheça
Vinhos’, escrito em parceria com Dirceu Vianna Jr., um dos dois
latino-americanos a conquistarem o título de Master of Wine –, e Jorge Lucki
– único membro brasileiro da tradicional Académie Internationale du Vin.
Jorge Lucki, neste evento, nos contou
que adota a forma da revista inglesa Decanter, para selecionar os vinhos:
A equipe dos jurados foi dividida em
mesas, com 5 ou 6 pessoas, para cada mesa. Estas pessoas provaram alguns
exemplares de vinho de cada categoria e deram suas notas. Notas estas foram então
analisadas e as discrepâncias resolvidas. No final, os resultados foram
escolhidos os vinhos, por consenso.
O evento:
Como eu tinha disponibilidade de um dia
apenas, para enfrentar a maratona, fiz algumas escolhas de stands de vinhos e
outros produtos a serem visitados.
Passei pela Adega Alentejana para provar os
azeites divinos e os seus vinhos que estavam muito bons.
O stand de vinhos italianos apresentou seus
ícones de várias regiões: Piemonte, com seus divinos Barbarescos, Barolos e
outros.
Já no stand da Sicília, bem pequeno, por
sinal, provei o delicioso Passito de Panteleria.
O consórcio de vinhos de Montalcino montou
uma área especialmente dedicada a seus vinhos, da mesma forma que no ano
passado. Lá provei alguns Brunellos.
O Brunello do produtor Capana, que também estava
presente, bem como o seu vinho doce da cepa Moscato, eram para mim, os melhores
vinhos daquela região, apresentados no evento.
Os stands de Portugal mostraram divinos
vinhos, com preços razoáveis.
Algumas coisas bizarras foram apresentadas, como
o rótulo do vinho “Cabeça de Burro” e outro vinho meio estranho chamado
“Remordimento”, que apresentava um rótulo tétrico com fotos escuras da família
do produtor.
No stand da importadora Barrinhas, provei o
champagne “Lançon Brut”, ganhador do Top 10, ainda assim, gostei mais do seu
Rosé.
No Espaço França, provei vinhos do Loire, e
em especial, um delicioso branco de Angers. Já tinham acabado os Pouilly Fumè.
A Italian Concept, de Tereza Amoroso,
apresentou seus vinhos selecionados entre várias regiões da Itália. Valeu a
pena ter provado o seu Vin Santo!
O Peru compareceu com vinhos interessantes,
principalmente brancos. Eu nunca havia provado os vinhos de lá. Achei muito
bacana e diferente do convencional.
A produtora de vinhos do Porto, Dalva, que
ainda não tem importação no Brasil, apresentou seus excelentes vinhos,
inclusive um vinho de 1985.
Como sempre, este evento trouxe uma boa
quantidade de vinhos de grande parte do mundo.
Um evento do qual vale muito a pena participar,
tanto os iniciantes, como os apreciadores de vinho, que estejam a fim de conhecer
as novidades.
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