quinta-feira, 12 de junho de 2014

Expovinis 2014, o evento

Como em todos os anos, neste ano de 2014, participei mais uma vez da Expovinis.

O evento começou com a premiação dos ganhadores do concurso Top Ten, que elegeu os melhores vinhos ali presentes. A premiação foi dividida nas seguintes categorias: Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Importado, Rosado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo.

O Tinto Velho Mundo, por sua vez, foi dividido nas subcategorias Península Ibérica,  Itália, França e Fortificados e Doces. Cada participante enviou 2 vinhos por ele escolhidos.

Como nas últimas edições, dois grandes nomes do vinho no Brasil presidiram o júri do concurso. São eles: José Ivan Santos, autor de importantes livros sobre o mundo do vinho – como ‘Conheça Vinhos’, escrito em parceria com Dirceu Vianna Jr., um dos dois latino-americanos a conquistarem o título de Master of Wine –, e Jorge Lucki – único membro brasileiro da tradicional Académie Internationale du Vin.

Jorge Lucki, neste evento, nos contou que adota a forma da revista inglesa Decanter, para selecionar os vinhos:


A equipe dos jurados foi dividida em mesas, com 5 ou 6 pessoas, para cada mesa. Estas pessoas provaram alguns exemplares de vinho de cada categoria e deram suas notas. Notas estas foram então analisadas e as discrepâncias resolvidas. No final, os resultados foram escolhidos os vinhos, por consenso.


O evento:

Como eu tinha disponibilidade de um dia apenas, para enfrentar a maratona, fiz algumas escolhas de stands de vinhos e outros produtos a serem visitados.

Passei pela Adega Alentejana para provar os azeites divinos e os seus vinhos que estavam muito bons.


O stand de vinhos italianos apresentou seus ícones de várias regiões: Piemonte, com seus divinos Barbarescos, Barolos e outros.


Já no stand da Sicília, bem pequeno, por sinal, provei o delicioso Passito de Panteleria.


O consórcio de vinhos de Montalcino montou uma área especialmente dedicada a seus vinhos, da mesma forma que no ano passado. Lá provei alguns Brunellos.


O Brunello do produtor Capana, que também estava presente, bem como o seu vinho doce da cepa Moscato, eram para mim, os melhores vinhos daquela região, apresentados no evento.


Os stands de Portugal mostraram divinos vinhos, com preços razoáveis.

 Algumas coisas bizarras foram apresentadas, como o rótulo do vinho “Cabeça de Burro” e outro vinho meio estranho chamado “Remordimento”, que apresentava um rótulo tétrico com fotos escuras da família do produtor.


No stand da importadora Barrinhas, provei o champagne “Lançon Brut”, ganhador do Top 10, ainda assim, gostei mais do seu Rosé.


No Espaço França, provei vinhos do Loire, e em especial, um delicioso branco de Angers. Já tinham acabado os Pouilly  Fumè.


A Italian Concept, de Tereza Amoroso, apresentou seus vinhos selecionados entre várias regiões da Itália. Valeu a pena ter provado o seu Vin Santo!


O Peru compareceu com vinhos interessantes, principalmente brancos. Eu nunca havia provado os vinhos de lá. Achei muito bacana e diferente do convencional.


A produtora de vinhos do Porto, Dalva, que ainda não tem importação no Brasil, apresentou seus excelentes vinhos, inclusive um vinho de 1985.

Como sempre, este evento trouxe uma boa quantidade de vinhos de grande parte do mundo.
Um evento do qual vale muito a pena participar, tanto os iniciantes, como os apreciadores de vinho, que estejam a fim de conhecer as novidades. 

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