terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vinícola San Polo

Com o objetivo de conhecer a produção do divino vinho Brunello de Montalcino, pedi à importadora Grand Cru, para marcar uma visita à vinícola San Polo situada perto da cidade de Montalcino, na Toscana.


Os vinhos Brunello começaram a ser produzidos em meados dos anos  1800, ganhando fama por volta de 1950, quando conquistou o mercado Italiano e internacional. Ele recebeu em 1967 a apelação DOC (denominação de origem controlada) e DOCG (denominação de origem controlada e garantida) em 1980.

A vinícola San Polo foi fundada em 1990 e comprada em 2007 por Marilisa Alegrini e Leonardo Lo Cascio, fazendo partes das Vinícolas da família Alegrini.

Chegando à propriedade, nos deparamos apenas com plantações de parreiras. Isso ocorre por ser a adega da San Polo enterrada logo abaixo destas plantações. Sua entrada e as ventilações são as únicas partes visíveis da adega.

Fomos muito bem recebido pela recepcionista Katia, que nos acompanhou graciosamente por toda nossa visita.

Começamos conhecendo as plantações, que se espalham em um solo pedregoso, rico em cálcio e argila.
Em seguida entramos na adega subterrânea, com seu sistema de isolamento térmico feito em parte pelo próprio solo. Além desta forma natural de isolamento, a adega conta com um sistema de proteção contra o calor e a umidade do solo.

A cantina foi construída de forma a se integrar perfeitamente à natureza.

A adega é supermoderna e isto reflete na sua decoração bem colorida e em seu formato arredondado. As barricas ficam localizadas no seu círculo externo.

As cubas, onde ocorre a fermentação do vinho, são de dois tipos: de concreto, da cor vermelha e em cubas de aço inox. Elas tem uma ”camisa” (câmera por onde passa água refrigerada) que faz o controle de sua temperatura, garantindo um correto tratamento do mosto.

Depois da visita à adega fomos para a sede da propriedade, uma casa antiga de pedra, onde iniciamos a degustação dos vinhos.

Iniciamos pelo vinho Rosso de Montalcino, com 13,4% de álcool, que é feito com a uva Sangiovese Grosso, da região de Monteluc, Montalcino. Sua fermentação é feita em cubas de aço inox com temperatura controlada. O seu envelhecimento é feito por 12 meses em barricas francesas de segundo uso. Ele tem uma cor rubi intensa, com aromas de cerejas frescas, com um fundo de baunilha. Na boca tem boa intensidade, com média persistência e taninos balanceados.
Este Rosso harmoniza com macarrões ou risotos com molho de fungui ou trufa, carne de porco, carne grelhada e queijos de média intensidade.
Provamos então o vinho Mezzopane 2006, com 14,4% de álcool, e é feito das castas: Merlot (60%), Sangiovese (30%) e o restante com Cabernet Franc e Petit Verdot. É um considerado um supertoscano pela San Polo, e é fermentado em cubas de aço inox, com controle de temperatura. O refinamento é feito em barricas de carvalho francês, por 18 meses. Ele tem uma cor rubi intensa, apresentando no nariz uma variedade de aromas de frutas vermelhas, com nuances de especiarias e temperos. Na boca ele é harmonioso e persistente, com toques de violeta e cereja.
Este vinho é boa companhia para carnes brancas como peru e galinha de angola, carnes grelhadas e queijos fortes.
Finalmente partimos para o Brunello de Montalcino, que é feito com a uva Sangiovese Grosso, conforme exigência para ser um DOCG e tem 14,5% de álcool. A fermentação é feita em tanques de inox, com temperatura controlada. O seu refinamento ocorre em barricas de carvalho francesas de 225 l e 500 l, seguida de um período de 6 a 8 meses em garrafa. Ele tem uma cor intensa de rubi e revela aromas intensos de violeta e de cereja selvagem e ”subois” e um fundo de café. Na boca ele é divino, intenso, com longa persistência e taninos arredondados, elegante e harmonioso.
Este Brunello combina com uma cozinha bem estruturada, como carne vermelha, caça, acompanhada com trufas e fungui, queijos maturados como o Parmigiano e o Pecorino.

A San Polo produz ainda nos anos excepcionais, um Brunello Riserva, que não é importado para o Brasil, como o 2004 que eu trouxe para o Brasil. Ele é feito com uvas selecionadas e fermentado em cubas de concreto, com controle de temperatura. Ele é envelhecido por 2 anos em barrica francesa e da Slavônia (de 225 l e 300 l) e um ano em garrafa. Dizem que combina bem com carne de javali, de ovelha, porco de leite, caças e queijos de longa maturação como: parmigiano, pecorino e provolone.

Não vejo a hora dele envelhecer um pouco mais e provar Harmonizando com um bom prato.
San Polo tem duas propriedades na região de Montalcino e em Monteluc.
As casta plantada na propriedade de Montalcino é a tradicional da região, Sangiovese Grosso, que é envelhecida em barris grandes de carvalho, conforme tradição da região.
Na propriedade de Monteluc, próxima à San Polo, a vinícola planta uvas das castas: Sangiovese, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot.
Depois desta visita fomos conhecer a antiga cidade de Montalcino.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A divina Firenze

Uma viagem pela Toscana não poderia deixar de passar por Firenze, mesmo se você já a conheceu.
Firenze é a cidade mais importante da Toscana e é também a sua capital.

A comida e o vinho desta cidade são importantes pilares da economia na região da Toscana, uma das maiores áreas produtoras de vinho do mundo. 
Foto: Lateral do rio Arno
A região do vinho Chianti fica logo ao sul da cidade. As uvas Sangiovese, plantadas na região, são importantes não só na região do Chianti Clássico, mas também na produção dos Supertoscanos e do Brunello em Montalcino.
Foto: Ponte sobre o rio Arno
Firenze já foi considerada a capital da moda, perdendo atualmente este título para Milão. É considerada o berço do Renascimento italiano e é uma das mais belas cidades do mundo!
Foto: Casa de Dante
Tornou-se conhecida também, por ser onde Dante Alighieri, autor da ”Divina Comédia”, marco da literatura universal nasceu.
Quando a Itália foi unificada, em 1861, o dialeto escolhido para a língua italiana foi o de Firenze, falado por Dante Alighieri, por ser o mais bonito da Itália.
A origem da cidade é etrusca, cidade governada pela poderosa família Médici, entre os séculos XV e XVIII.
Firenze contém diversas obras de artistas famoso como: Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Giotto, Botticelli, Rafael e Donatello, entre outros.
A cidade é viva, com tantas obras de arte e animação, invadida por turistas, como nós.
Foto: Estudantes em festa
Tentamos antecipar um dia a chegada à cidade, mas como era domingo, nosso hotel estava lotado. Tivemos que nos conformar com um hotel encontrado na periferia.
À noite pegamos um ônibus e fomos para o centro, na ansiedade de ver todas aquelas belezas.
Descemos ao lado do rio Arno, já com uma vista distante para a divina ”Ponte Vecchio”.
Foto: Ponte Vecchio
O agito era grande e impossibilitava que tirássemos uma foto daquela maravilha, como desejávamos, sem transeuntes.
Fomos caminhando (no centro antigo não passa carro) até o Mercado Novo, onde cumprimos o ritual de passar a mão no focinho do javali, gesto que dizem, dar sorte.

Vimos no chão do mercado uma roda onde os mercadores desonestos eram presos e bombardeados de frutas.
Artistas pintavam o chão da rua, ajudando a decoração de uma cidade de artesãos.

Fomos ao Palazzo Strozi, na Piazza dela Signoria, conhecido como Palazzo Vecchio, que é o maior palácio de Florença. Lá vimos a réplica da estátua de David de Michelângelo, pois o original se encontra na Accademia, protegida dos muitos visitantes.

Continuamos até a Piazza de San Giovanni, onde está o Duomo, em mármore travertino, brancos alternando com cinzas. O Duomo tem no seu topo a divina cúpula de Bruneleschi, com seus diversos pontos que trazem a luz externa para iluminar o interior da catedral.

Vimos também a sólida igreja gótica franciscana de Santa Crocce, na praça do mesmo nome, construída em 1294, uma das maiores igrejas cristãs. Dá para compreender a imensa popularidade da pregação franciscana. Nesta igreja encontra-se o túmulo de Michelangelo, uma obra pesada de Giorgio Vasari, com o busto do grande artista e figuras que representam a pintura, a escultura e a Arquitetura de Michelangelo, que morreu em Roma em 1564.

Passeamos então por um bairro boêmio onde havia todo tipo de gente, das mais diversas tribos, curtindo a noite.
No dia seguinte pegamos o carro e entramos pelo labirinto do centro antigo, até o nosso novo hotel. Lá guardamos o carro numa dispendiosa garagem, até sairmos de Firenze.

Visitamos a Basílica de San Lorenzo, que é a segunda igreja mais importante da cidade, depois do Duomo. Foi fundada no século 4°, sendo catedral por 400 anos. No início do século 15 tornou-se a igreja oficial da família Médici e foi reconstruída, com projeto de Filippo Brunelleschi.

Passamos pela casa de Dante, que é uma reconstrução, datada de 1911, de sua casa original que ficava próxima desta. Lá existe um pequeno museu que mostra como era a vida na época de Dante.
Fomos ao famoso Bar Vivoli Gelateria, famoso por produzir o melhor sorvete da cidade. Enfrentamos uma fila que foi recompensada por um divino sorvete de “nocciola”.

Passamos na Galeria Degli Uffizi, que é uma das maiores e mais antigas do mundo, com 1800 pinturas e esculturas dramáticas, que mais parecem vivas. Para visitar esta maravilha, é necessária uma enorme paciência, pois é frequentada por mais 1,5 milhões de pessoa por ano. Só entram 660 pessoas por vez.

À noite fomos experimentar a famosa Bisteca à Fiorentina, que é boa, mas que fica devendo para as carnes especiais do Brasil.
Escolhi o vinho Aurelio Merlot, Borgo la Cacia, produzido na região de Brescia, região de Verona. É um vinho com um aroma suave, amplo e elegante de frutas vermelhas e especiarias. Na boca é suave, denso, com boa estrutura e persistência, dando um paladar de cerejas escuras e especiarias. O vinho combinou muito bem com o prato.

Começamos o dia seguinte visitando a farmácia “Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella” (na via dela Scalla16), uma das mais antigas do mundo, com afrescos pelo seu teto e móveis decorados em marchetaria, mais que um imóvel, uma obra de arte! Dizem que as receitas originais de suas fórmulas curadoras são dos monges de Santa Maria Novella.

Voltamos para a praça, para subir até a cúpula de Bruneleschi. Este foi um programa cansativo, pois tivemos que subir 4.000 degraus!

Voltamos à ponte Vecchio, para tirar mais fotos e provar mais uma vez o divino sorvete italiano local, e passeamos ao largo do rio Arno.

Partimos no dia seguinte para o interior, em direção à região do Chianti, para conhecer a vinícola Casa Brancaia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Visita à vinícola Casa Brancaia - Toscana - Itália

Conheci o vinho da Casa Brancaia, no evento Grand Tasting de 2011, promovido pela importadora Grand Cru.

Nesta ocasião provei uma vertical de cinco safras do Brancaia Blu, muito bom, o que me animou a conhecer sua produção.
Conversando com a responsável pelo stand, Lucia Borri, falei que iria para a Toscana e que gostaria de visitar a propriedade.

Muito gentil, a sra. Lucia então me deu o cartão, e através de seu email marquei uma visita.
Partindo de Firenze, fui para a região do Chianti Clássico, à procura da vinícola, que ficava próxima à cidade de Castelina in Chianti. Existe também uma outra propriedade próxima à vila medieval de Rada in Chianti, na província de Siena.

Achar a propriedade ao lado de Castelina, não foi fácil, pois, para chegar lá, utilizamos uma estrada de terra, sem nenhuma indicação.
De qualquer forma, valeu o esforço pois fomos muito bem recebidos pela bela e simpática proprietária, de origem austríaca, Barbara Kronenberg-Widmer.

Ela nos contou que seus pais tinham comprado aquelas terras em 1981, com o objetivo de ter um local para passar as férias no campo, onde nem água havia.
Partindo do zero, ela edificou uma propriedade moderna, onde produz seu excelente chianti clássico e supertoscano.
Seus vinhos tiveram uma expressiva aceitação, quando em 1986, ganharam o prêmio do melhor vinho da região Chianti Clássico.
Desde então, a produção se comprometera com a dedicação à qualidade e uma forte identidade, chegando ao Brancaia Blu, um clássico de muitos amantes do vinho pelo mundo.
Iniciamos o passeio onde pudemos ver os vasos de aço inoxidável para a fermentação de uvas, com controle de temperatura.

O prédio da vinícola tem três andares, de forma que utiliza a gravidade, no processo de transporte do material, para a produção do vinho. Isto é feito de forma natural, ao invés de uilizar bombas, poupando stress a seus produtos.

Passamos para o local onde ficam os tonéis de carvalho francês. O curioso é que este local tem o teto pintado de um vermelho forte, um toque intenso feminino.

Pudemos ver as plantações de uvas e de oliveiras.  As plantações são feitas através de métodos biodinâmicos.

As oliveiras produzem matéria prima para o azeite extra virgem, que é um processo terceirizado de prensagem a frio.
Aproveitando o resíduo da uva prensada, a propriedade o envia a uma destilaria onde é produzida a grappa, que fica envelhecendo por 12 meses em barrica.

Iniciamos a degustação pelo vinho Brancaia Tre, IGT Rosso Toscana 2009.

O Tre é um vinho feito para ser bebido de imediato. O seu nome vem do fato de ser feito com três uvas: 80% Sangiovese, 10% Merlot e 10% Cabernet Sauvignon. É um vinho elegante, bem estruturado, que fica 12 meses em toneis, sendo que de 50% dos tonéis são novos. Pelo fato de ser um vinho leve, combina bem com massas, carnes assadas, frango e peixe. É um vinho agradável e bem equilibrado.
O segundo vinho foi o Brancaia Chianti Clássico DOGC 2008.
O Chianti foi associado à garrafa de fundo redondo, coberto por uma cesta de palha, denominado fiasco.
Muitos rótulos de Chiantis podem conter uma figura do galo nero (galo preto) no gargalo, para mostrar que o produtor é associado ao consórcio do galo nero.
O vinho é feito com 80% de uva Sangiovese (exigência legal para ser um Chiante Clássico DOGC) e 20% de Merlot. É produzido com as melhores uvas Sangiovese da propriedade. É envelhecido por 16 meses em barricas, sendo 50% barricas novas também. Combina com carnes vermelhas grelhadas, risoto de porco e vitela, peixe grelhado e massas com molho elaborado. É um vinho mais estruturado e intenso.
Partimos em seguida para o Brancaia il Blue, IGT Rosso Toscana 2007.
Este vinho é feito com as uvas: Sangiovese 50%, Merlot 45% e 5% Cabernet Sauvignon. Esse é o produto Top da Casa Brancaia. É intenso, complexo e elegante, um verdadeiro clássico. Ele passa 20 meses em barrica, sendo 2/3 das barricas novas. Este vinho pode ser tomado sozinho, ou acompanhando pratos com marcado sabor, como carne de boi, caça ou risotos. É realmente um vinho de tomar de joelhos.
O quarto vinho foi o Ilatraia, IGT Rosso Marema Toscana 2007.
Este é o primeiro vinho produzido em Marema, que fica a 100km desta propriedade, onde o clima é completamente diferente (o inverno é muito mais suave e o verão mais quente e seco). É composto pela uvas: Cabernet Sauvignon 60%, Sangiovese 30% e Petit Verdot 10%. Ele é envelhecido por 18 meses em 50% de barricas novas. Combina com carnes com sabor intenso, tostadas ou assadas como as aves: pombo ou faisão. É um vinho  bem interessante.

Finalmente provamos a Grappa, que era muito boa, inclusive como digestivo, após uma refeição acompanhada destes excelentes vinhos.
Partimos em seguida para a vinícola de Donatella, onde nos hospedamos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Orvieto - Umbria - Italia


A cidade de Orvieto é famosa pelo seu vinho branco, de cor amarela clara, fresco e frutado no nariz e refrescante ao paladar.

A passagem por Orvieto, outra cidade murada, do sul da Umbria, foi uma feliz escolha que fizemos.

Muito agradável e refinada, a pequena cidade fica no topo de um morro de turfas vulcânicas,  completamente defendida por enormes muralhas.

Soubemos que, embaixo da cidade, existe um complexo sistema de túneis, labirintos e cavernas, que foi mantido escondido por muitos anos. A visitação deste local foi aberta recentemente para excursões guiadas neste subsolo. Sua espetacular natureza guarda muitos achados históricos e arqueológicos.
A cidade subterrânea tem túneis, galerias, adegas, escadas, passagens inesperadas, cisternas, quartos, nichos quadrados, uma criação através séculos.
Muitas casas dos nobres habitantes contavam com saídas estratégicas para a cidade de cima. Os túneis chegavam até o exterior da cidade, representando formas seguras para escapar, em casos de ataque.

Para chegar ao divino hotel “Aquila Bianca”, muito agradável, tivemos que passar por estreitas ruas, onde mal passava um carro, dividindo o espaço com os transeuntes.

Esta cidade foi habitada pelos Etruscos, que fizeram cavernas para sua habitação, graças a facilidade de escavação da turfa, que é um material mole.

Fomos conhecer o poço, construído na cidade para fornecer água ao habitantes, durante longos cercos. A largura da escada deste poço, chamado pozon, permitia que se usasse o cavalo para levar água no seu lombo, até a superfície.  O poço tem 248 degraus, com duas escadas paralelas, de forma que, se houvesse o ataque por uma delas, poderia se escapar pela outra.

No passeio pela cidade, conhecemos o Duomo, uma das mais grandiosas catedrais gótico-românicas da Itália.

Construído no século 14, é feito com mármore “travertino”, entre o branco e o preto, numa obra monumental! Sua decoração externa, com uma grande rosácea, esbanja ouro e seu interior é todo decorado com afrescos dos mais famoso pintores da época.
O frio estava se acentuando e tive que comprar uma malha para suportá-lo.

Lá em Orvieto provamos, numa enoteca, o gostoso, mas simples  vinho branco, típico da região.
Os sinos das igrejas tocavam chegando a ecoar por toda cidade.

Visitamos o imponente teatro e fomos jantar no restaurante “La Grotte”. Comemos um papardelle al cinghiale (javali) e um maltagliatti al carcioffi (alcachofra). Ambos muito saborosos. 

Bebemos o gostoso vinho “La Carraia”, feito na Umbria, com a uva Sangiovese.


Partimos no dia seguinte para Montefalco, para uma degustação do vinho Sagrantino de Montefalco, produzido pela vinícola de Arnaldo Caprai.


Miolo chega na Argentina e desbrava seu quinto terroir

Grupo brasileiro adquire a Bodega Renacer, localizada em Luján de Cuyo - Mendoza, consolidando assim, sua internacionalização em uma das pri...