sexta-feira, 29 de junho de 2012

Granada Espanha

De Toledo, nos dirigimos à cidade de Granada, que fica na comunidade autônoma da Andaluzia, na Espanha, aos pés da Serra Nevada.

Procuramos um hotel próximo ao complexo da Alhambra, que é o principal ponto turístico da cidade, para facilitar o passeio.

Alhambra é uma fortaleza e palácio, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1984, além do Generalife e o bairro de Albaicín. Esta riqueza histórica, fruto da tripla influência muçulmana, judia e cristã, fazem de Granada uma das principais cidades turísticas e culturais da Espanha.

Alhambra é uma cidade murada (medina), que ocupa a maior parte de uma colina. Na Alhambra encontravam-se todos os serviços próprios e necessários para a população que ali vivia: palácio real, mesquitas, escolas, oficinas, etc.

Trata-se dum rico complexo palaciano e fortaleza (alcazar ou al-Ksar) que alojava o monarca da Dinastia Nasrida e a corte do Reino de Granada. O seu verdadeiro atrativo, como noutras obras muçulmanas da época, são os interiores, cuja decoração está no cume da arte islâmica. Esta importante atração turística espanhola exibe os mais famosos elementos da arquitetura islâmica no país, juntamente com estruturas cristãs do século XVI e intervenções posteriores em edifícios e jardins que marcam a sua imagem tal como pode ser vista na atualidade.


A Alhambra é um conjunto de construções, feita com técnicas inventivas como, um conjunto de canais que fazem a água circular por baixo dos prédios, aumentando a umidade e reduzindo a temperatura ambiente.


O complexo é maravilhoso. Lá existem lagos, fontes e jardins por todo o complexo, além de uma mesquita, transformada em igreja.

Ela foi construída no século XIII,  durante a ocupação árabe na Península Hibérica.

Povoada desde o tempo dos Iberos (século VIII a.C.). Há restos de muralhas defensivas do século VI a.C. em Granada. Os romanos chamavam-na Iliberis e formava parte do Reino Visigodo de Toledo.

Em 711, os árabes, chefiados por Tarik, submetem Iliberis. A cidade passou então a ser conhecida como Elvira ou Ilibira.

Granada representa o culminar do processo da Reconquista cristã da Península Ibérica, já que foi a última cidade a ser tomada dos mouros, pelos Reis católicos.
 Generalif
Dizem que o último sultão árabe do emirado de Granada, Boadbil, gostava tanto de Granada, que era pobre, pois gastava todos os seus recursos para defender a cidade. Quando foi cercado na Alhambra pelos reis da Espanha, se entregou, para que a cidadela não fosse destruída.
 Mirador de Narayama 
Quando teve sua última visão da Alhambra, o sultão chorou e sua mãe disse: choras como uma mulher, por aquilo que não pode defender como homem.

No interior do recinto da Alhambra fica o Palácio de Carlos V, um palácio erguido pelo Imperador Carlos V do Sacro Império Romano Germânico em 1527.
 Albaicin
Em Granada existe um bairro, denominado Albaicín, um bairro num cume com um povoamento peculiar desvinculado do resto da cidade. Este bairro tem ruas estreitas, mesquitas que foram transformadas em igrejas e casas com amplos jardins, além de pontos com vista para Alhambra e a Serra Nevada.

Existe também em Granada, o bairro Sacromonte, onde existem inúmeras cavernas "cuevas" em que os judeus se refugiavam, sendo ocupadas depois pelos ciganos. Hoje em dia lá existem diversos restaurantes, bares e casas de espetáculos onde se dança o Flamenco. Este bairro é muito frequentado por boêmios, e artistas de Flamenco.

O Generalif, por sua vez, é uma vila com jardins utilizada pelos nasridas muçulmanos, do reino de Granada, como lugar de descanso.  Foi concebida como vila rural, onde jardins ornamentais, hortos e arquitetura se integravam. Generalife se encontra aos pés da cadeia montanhosa de Serra Nevada, de onde se pode ver toda a cidade.

Ficamos extasiados com a beleza da Alhambra, seus jardins e lagos, ricamente decorado com arabescos.

Jantamos na Alqueria de Morayama ( http://www.alqueriamorayma.com/), com uma linda vista da Alhambra iluminada.
O restaurante possui uma plantação de uvas para sua bodega, à uma altitude de  1.000m, em direção à serra Nevada,. Os hospedes da Alqueria podem participar da vendemia.

Passeamos pela encantadora cidade de Granada, com cafés e outros prédios de muito bom gosto.

De lá partimos para Malaga, com o objetivo de pegar uma excursão para o Marrocos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Vinhos da Castellare di Castellini

Participei de uma degustação do produtor italiano, cuja importadora no Brasil é a Vinci.
A apresentação foi feita pelo enólogo da vinícola, Alessandro Cellai, que nos chamou a atenção para o fato de que em todas as vinícolas Castellare é adotada a Produção orgânica.

Explicou-me que a vinícola tem 3 propriedades, sendo que 2 naToscana e uma na Sicília.
Castellina In Chinati
A vinícola Podere Castellare di Castelina é a mais antiga e fica próxima à cidade de Castellina in Chianti, que por sua vez fica no Centro da região do Chianti, na Toscana.

Esta vinícola trabalha exclusivamente com uvas autóctones da região. Explicou-me também que 95% dos produtores de Chianti, complementam a uva Sangiovese com uvas francesas, tais como como Cabernet Sauvignon e Merlot, descaracterizando o vinho Chianti
Os vinhos servidos nesta degustação,desta propriedade, foram:

Le Ginestre di Castellare 2010. É um Vinho branco das uvas Chardonay 40% e Sauvignon Blanc 60%, que envelhece  4 meses na garrafa. O preço é US$39,90, um pouco caro para este tipo de vinho. É um vinho agradável, fresco, com a profundidade da Chardonay e o aroma da Sauvignon.

Chiante Classico 2009, das uvas Sangioveto (clone da Sangiovese). O seu preço é de US$55,90. É um vinho equilibrado, de bom tanino, bem agradável. Um digno representante do Chianti Clássico. Ele fica 7 meses em barrica francesa, de segundo uso e mais 7 meses em garrafa. O enólogo disse-me  que: são utilizadas barricas de segundo uso para tal, pois as de primeiro uso, interferem neste tipo de vinho.

I Sodi di San Nicolo 2006, das uvas Sangioveto (85 a 90%) e Malvasia nera é o Supertoscano desta vinícola. O afinamendo deste vinho é feito em barricas novas de carvalho francês, de primeiro uso e mais 12 meses na garrafa. É um vinho muito bom, com excelentes taninos que devem melhorar com mais alguns anos. Questionado sobre o tanino, o enólogo disse que era próprio para tomar com carne e estava no ponto, mas é um vinho longevo que melhora com o passar dos anos. Este vinho ganhou vários prêmios.

A segunda propriedade, Rocca di Frassinello, fica em Marema, na Toscana, a 6 km do mar, e é uma Joint venture com a vinícola Domanin Barão de Rothschild-Lafite.

O projeto da Rocca é do consagrado arquiteto Renzo Piano, sendo que, apenas 20 % da cantina fica fora da terra. O prédio tem um coletor de luz solar, propiciando luz natural no seu interior e é dotado de um sistema de controle climático.

Desta propriedade, provamos o vinho Poggio ala Guardia 2006. Este é o vinho mais simples, feito com as uvas: Merlot (45%), Cabernet Sauvignon (40%) e Sangioveto (15%). O preço é US$49,90, um pouco caro para este tipo de vinho. Passa 4 meses em garrafa e é um vinho fácil de beber.

A terceira propriedade Feudo del Pisciotto nasceu em 1999, na Sicília, próximo à cidade de Siracusa.
Sua cantina atual foi construída junto a uma cantina história, no tempo dos romanos, um verdadeiro museu.

Nesta época já era usado o processo por gravidade, técnica da qual se fala muito hoje em dia.
Cantina Romana
Esta cantina tem 2 linhas de produção, uma mais básica e outra Grande Stilisti. A linha Grande Stilisti tem os selos criados por grandes estilistas da Itália, como por exemplo, Versace.
Uma parte da receita destes vinhos é destinada à cultura italiana, na conservação de obras de arte Sicilianas.

Provamos o Versace Nero d' Avola 200, que é feita 100% com a uva Nero d'Avola, a principal uva da Sicília. Tem grande elegância e disseram que ele tem capacidade de evoluir com o tempo. Seu envelhecimento se dá em barricas, 50% novas e 50% de segundo uso, e mais 12 meses em garrafa. O vinho custa US$ 59,90.

O enólogo também nos apresentou um vinho da sua própria vinícola, Podere Monastero, em Castelina in Chianti. Ele disse que tem o sonho de produzir um grande Pinot Nero na sua propriedade. O local desta vinícola era um velho monastério.

Na propriedade foram plantadas as uvas pinot nero em 50% do terreno e no restante Cabernet Sauvignon e Merlot.

Provamos o vinho La Pineta Pinot Nero 2008. Seu preço é US$119,50, este vinho tem afinamento em barrica por 9 meses. É um vinho bom, mas com preço alto.

O evento foi interessante em vários aspectos:
-Saber que existe uma preocupação mundial com a agricultura biodinâmica.
-Ver que grandes grupos italianos estão investindo em diferentes regiões vinícolas.
-Notar que os italianos estão empenhados em manter e divulgar sua cultura, mantendo prédios milenares em boas condições e disponíveis à visitação.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sicilian Wine - Wyne Odyssey


Pela primeira vez aqui no Brasil foi feito um evento chamado Wyne Odyssey. Foi um evento exclusivamente com vinhos Sicilianos e contava com19 produtores para apresentar seus vinhos e falar um pouco de sua cultura.


O evento foi muito bem organizado por Cristina Neves 

O mapa da Sicília mostra que ela é uma grande ilha do Mediterrâneo.

O conceito de ilha se refere a um grupo sólido de raça e costumes. Esta ilha contradiz este conceito, pois foi a porta de entrada de vários povos invasores da Itália. Por lá passaram os gregos, cartagineses, árabes e muitos outros povos, que criaram uma uma cultura mista.

Faz 15 anos que a Sicília se transformou em um local de produção de vinhos de alto nível.

O território dos vinhos sicilianos tem uma forte ligação com a história, com a cultura, e com as tradições. A Sícilia tem uma vocação vinícola.

Esta terra tem grande variação morfológica, resultando em regiões e vinhos bastante peculiares.

A ilha é dividida em duas regiões, uma oriental, com 8 sub-regiões e outra ocidental, com 9 sub-regiões.

Lá existe uma grande variedade de uvas autóctones, sendo a Nero d' Avola a principal uva de vinhos tintos. A uva de vinho branco é a uva Grillo.

Hoje em dia existem uvas provenientes de outros países, como a Syrah, que dá um excelente vinho siciliano. Para os vinhos brancos são utilizadas as uvas francesas: Viognier,  Sauvignon Blanc e Chardonay, resultando em vinhos bem diferentes dos produzidos no resto do mundo com as mesmas cepas.

Este tipo de evento foi muito rico de informações, pois pude provar uma grande variedade de vinhos. Os 19 produtores trouxeram uma média de 5 vinhos cada um, desde o espumante, aos tintos, brancos e doces.

Na minha adolescência tive um grande amigo siciliano que me apresentou a sua cultura e culinária maravilhosa. Foi ao lado dele que provei um fetuccine ao sugo, com um molho de tomate com berinjela e ricota defumada, ao invés do parmesão. Nunca provei outro igual! No evento descobri que este prato é tradicional na Sicília.

Os vinhos que mais me impressionaram foram:

Brancos: Le Contrade Chardonay IGT Sicilia 2011, produzido pela Cantina Corbera, que ainda não tem importador.
Do mesmo produtor, que fica numa região próxima a Agrigento, gostei do produzido com uva Grillo. Agrigento é uma cidade famosa pelos bem conservados monumentos gregos, que visitei, quando estive lá.
Monumento grego em Agrigento
Os tintos que mais gostei foram:

Cembali IGT 2011, do produtor Baglio di Pianetto, que fica próximo a Palermo e está procurando importador.

Cala ' Mpsi DOC Eloro Pachino, da uva Ner D' Avola, do produtor Baglio dei Fenicotteri, que fica próximo à Siracusa e que está à busca de importador.
Quando estive em Siracusa, onde existem vários monumentos romanos, fiquei impressionado com seus prédios, que na época careciam de um bom restauro.
Anfiteatro romano em Siracusa
Maharis IGT Sicilia 2008, feito com as uvas Nero D' Avola (33%), Cabernet Savignon (33%) e Syrah (33%). O produtor é Feudo Maccari, que fica próximo a Siracusa e é importado pela Grand Cru, por R$180,00.

Tarucco Nero D' Avola  IGP Sicilia 2008, importado por Sicilia Ness por R$89,00. É produzido próximo Palermo, na Azienda Agrícola Geraci.

Don Antonio Morgante 2009, importado pela Ravin e custa R$188,00,
Do mesmo produtor Morgante SRL Societa Agricola, da região de Agrigento, o vinho Nero D 'Avola Morgante ITG Sicilia 2010 é bom e custa R$79,00

O vinho Fondo Filara Etna DOC 2009 é bom e é produzido com as uvas: Nerello Mascalese (80%) e Nerello Caouccio. É feito pela Nicosia, na região de Catania.
Catania barroca
Syrah 2007 Sicilia 2010, importado pela Interfood por R$184,00. É feito por Planeta na região de Agrigento,
Catedral de Palermo
La Monarca Sallier de la Tour IGT Sicilia 2010, da uva Syrah, que é importado pela Mistral por uS$70,00. É feito por Tasca D ' Almerita na região de Palermo.
Foi o vinho que mais gostei.

O evento foi muito bem organizado por Cristina Neves Comunicação e Eventos (http://www.cristinaneves.com.br/).

Já escrevi um artigo no meu blog sobre a Sicília (http://vinhoprazer.blogspot.com.br/2010/03/vinho-siciliano-da-vinicola-planeta.html), onde conto mais detalhes de minha viagem por lá.

O evento foi muito rico de informações e muito agradável, graças à simpatia do povo siciliano que lá estava, apresentando seus produtos com muito orgulho.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Vinharia Percusi, Restaurante, São Paulo

Sozinho, no dia das mães de 2012, fui almoçar no restaurante Vinheria Percussi (http://www.percussi.com.br/), que fica na rua Cônego Eugênio Leite 523 (fone:3088.4920), em Pinheiros, São Paulo.

Este restaurante nasceu em 1985, inicialmente como um local de venda de vinhos e de alguns lanches para acompanhar a degustação de vinhos.

A casa começou a ter um bom movimento em 1987, quando o filho do fundador, Lamberto Percussi assumiu a sua direção. Desde então virou um sucesso! Lamberto especializou-se em vinhos, criando esta, que foi a primeira casa de enogastronomia de São Paulo.
A irmã de Lamberto, Silvia, começou a trabalhar também no restaurante, em 1988, quando desenvolveu um cardápio, assumindo assim, a chefia da cozinha.
Frequento este restaurante há um longo tempo, desde o seu início na rua Cônego Eugênio Leite até os tempos atuais, com sua nova decoração sofisticada.
O ambiente é finamente decorado, e o atendimento é perfeito, muito agradável de frequentar.
O cardápio é variado, apresentando uma boa cozinha italiana tradicional, desde as entradas até a sobremesa. 
Como era um simples almoço de domingo, pedi o couvert, que era composto de pão, manteiga e azeite, por R$8,10. Dispensei a entrada e parti direto para o prato principal.

Lembrando de minha avó, que fazia um divino Capeletti, pedi um tortelli di vitelo. Ele vinha embrulhado em papel alumínio, com molho de sálvia, custando R$56,40.
Minha avó chamava este prato de capeletti, e não de tortelli. Eu descobri, quando estive na Itália, que a diferença básica entre os dois é o tamanho. O tortelli tem tamanho maior que o capeletti, mas o mesmo formato.

Para acompanhar, pedi uma taça do vinho “A-Mano 2008 Primitivo”, da região da Puglia. É importado pela Ravin (http://www.ravin.com.br/), por R$55,00, sendo que a sua taça custa R$14,00.

Escolhi este vinho simples, da uva primitivo, pois acho que sua uva harmoniza bem com o pratos delicados, como aquele que eu havia pedido.
Vendo na carta de vinhos, um vinho da casa, produzido na Campanha, o Percussi Reserva Especial Castas Portuguesas 2005 "Miolo", resolvi prova-lo. Ele vinho é razoável e também harmonizou com o prato, porém, apreciei mais o outro A-Mano. A taça deste outrocustou R$15,00.
Consultei o cardápio e encontrei uma de minhas sobremesas prediletas, a baba ao rum. Ela é feita com um pão-de-ló, embebido em uma calda de rum e açúcar. A sobremesa estava gostosa, mas preferia a baba que certa vez provei na Itália, onde o pão-de-ló era menor e o sabor do rum, mais intenso. 
Sai satisfeito com o restaurante e seus pratos.
Apesar de ser um restaurante com preços honestos, mais uma vez  percebi que está caro almoçar fora de casa. A conta ficou em R$124,30.
Voltei lá outras vezes e pretendo voltar em outras ocasiões e atualizar a publicação.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Toledo, Espanha

Em uma viagem pelas principais cidades da Espanha, decidi iniciar por Toledo, que fica a 70km de Madrid (que já havia visitado em outra viagem). A cidade de Toledo é a capital da comunidade de “Castela-La Mancha”.

A região de Castela-La Mancha (http://www.lamanchawines.com/) é a maior produtora de vinhos do mundo, com mais de 26 variedades de uvas e 9 Denominacion de Origen: Almansa, Jumilla, Manchela, Méntrida, Mondéjar, Ribera del júcar, Uclés, e Valdepeñas.

A região tem uma mistura única de terroir, clima e tradição vinícola, produzindo vinhos de qualidade, com uma excelente relação custo/ benefício. Existem ali cerca de 600 bodegas, com uma produção anual de 20 milhões de hl.

A região faz divisa com a Andaluzia, Aragão, Extremadura, Valência e Madrid.

O estande de vinhos da região de Castela-La Mancha, durante o evento da Expovinis 2012, foi um dos maiores da feira.

Pelo caminho em direção a Toledo, já nos deparamos com moinhos de vento, nos lembrando das aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança. Não resisti e parei para tirar algumas fotos.

Paramos também para tomar um lanche, quando vimos uma linda flor de alcachofra à beira da estrada.

Toledo era uma cidade famosa pela produção de aço, principalmente de espadas; e ainda é um centro de produção de facas e artefatos de metal.

Cervantes descreveu Toledo como a “glória da Espanha”.

A parte antiga da cidade fica num morro, cercado pela curva do rio Tejo.

Lá ficamos hospedados no divino Parador (http://www.paradores-spain.com/spain/ptoledo.html?gclid=CKfxj8-dsrACFcSa7Qod6WjCVw), que fica numa localização deslumbrante, em cima do morro Cerro del Imperador, do outro lado do rio Tejo, com uma vista muito bonita da cidade.

A cidade tem vários pontos históricos como: o Alcázar ( um imponente prédio, que foi inúmeras vezes a residência oficial dos reis da Espanha), a catedral (uma das 3 catedrais góticas da Espanha) e o Zocodover (antigo mercado central árabe, hoje é uma praça no coração da cidade).

Atravessamos o Tejo de Carro e fomos visitar os pontos turísticos da cidade. Ficamos maravilhados com a grandiosidade do Alcázar, só imaginando a opulência dele à época em que a cidade pertenceu aos árabes.

Subimos um caminho íngreme, e o calor de julho era escaldante. Paramos então em um bar, na praça do Zocodover, para tomarmos uma refrescante sangria, acompanhada de um delicioso sanduiche de jamon crudo.

Visitamos as lojas de armas, a fim de conhecermos as espadas, escudos e vestimentas dos cavaleiros da época medieval.

O Café da manhã do nosso parador era delicioso e bem típico da Espanha. Servia vários tipos de embutidos e pães, uma verdadeira refeição.

Toledo se originou de um assentamento romano em 190 A.C. Com a chegada dos árabes no século 8 D.C. a cidade viveu seu apogeu. Foi reconquista por Afonso VI de Castela, em 1085, marcando a queda de uma grande cidade sob domínio árabe.

Toledo era famosa pela sua tolerância religiosa e possuíam grandes comunidades de judeus e muçulmanos (sendo conhecida como cidade das 3 culturas), até que eles foram expulsos da Espanha em 1492. Por esta razão, a cidade tem importantes monumentos religiosos como: a sinagoga de Santa Maria de la Blanca, posteriormente convertida e em igreja católica e a mesquita de Cristo de la Luz.

Toledo nos impressionou por sua beleza e é uma cidade espanhola que costumo indicar.

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