De Granada partimos para Málaga, de onde saiu a nossa excursão para o Marrocos.
Em Málaga vimos a Praça de Touros, onde havia tourada. Só tive coragem, no entanto, de ver a tourada na televisão. O espetáculo, em geral, é meio bizarro, vários auxiliares do toureiro
provocam o touro, deixando-o cansado e ferido. É nesta hora que o toureiro se aproxima e começa a enfrentar o animal, para dar, então, seu espetáculo.
Em seguida fomos
para Córdoba, que é uma magnífica cidade da região da Andaluzia.
A cidade tem as paredes pintadas de branco, as ruas são estreitas e os pátios internos de suas casas são coloridos, uma visão tipicamente mourisca.
O centro histórico de Córdoba é um dos centros mais lindos da
Espanha contemplado pelo estatuto de Patrimônio Mundial, atribuído pela UNESCO.
O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdoba ganhou importância no ano de 206 A.C., quando foi conquistado pelos romanos. Dessa época subsiste a ponte romana, com 16 arcos, que liga a parte central da
cidade ao Campo de La Verdad, no outro lado do Rio Guadalquivir.
No início do século VIII, quando começou a invasão muçulmana na península Ibérica, Córdoba foi sede de um califado e Abd-ar-Rahman III o primeiro califa. Durante o domínio muçulmano foram construídos vários palácios, entre os quais a Cidade-Palácio de Medina Al-Azhara (Madinat al-Zahr), no ano de 936. Este palácio foi destruído e saqueado no século XI, mas foi posteriormente restaurado.
Existem também várias mesquitas e uma que se encontra no quarteirão mouro de Córdoba, que tem cerca de 24 000 m². Ela é sustentada por colunas e arcos e
possui inscrições em ouro nos seus mosaícos. Foram ainda construídos outros edifícios públicos, no intuito de tornar Córdoba uma cidade semelhante à Constantinopla, Damasco, Cairo e
Bagdá.
A partir do século XI, como consequência da Guerra Civil (1009-1031), o domínio mouro foi perdido e ocorreu uma série de alterações.
No século XIII, em 1236, o maior
mosteiro foi convertido numa catedral e foram construídas estruturas defensivas, como a Torre Fortaleza de la Calahorra e o
Alcázar de los Reyes Cristianos, que serviu, depois da Reconquista, como o edifício do Tribunal da Santa Inquisição.
A nossa visita
à Córdoba foi surpreendente!
Passeamos pelo
bairro judeu com suas ruas estreitas, casas com pátio central e flores para
todos os lados.
À noite fomos
assistir a um show de flamenco. O espetáculo foi fantástico!
Uma divina
dançarina se movimentava ao som rítmico dos tocadores de violão e das palmas.
Depois disso,
fomos almoçar no pátio de um simpático restaurante, acompanhado de um vinho que
eu conhecia na época, o Marques de Riscal. Foi uma excelente pedida!
Um dos
monumentos mais bonitos que visitamos foi a grandiosa mesquita, com suas numerosas
colunas decoradas.
De Córdoba
partimos para Sevilha.
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