Partimos de Carcassone para Avignon,
passando pela cidade de Narbonne e pelo aqueduto “Pont du Gard”.
A Pont du Gard é um monumento de prestígio,
construído pelos romanos há mais de 2.000 anos e é a mais famosa ponte
conservada de todo o mundo.
Narbonne por sua vez é uma cidade simpática
e florida, com um canal passando por seu meio. Ela foi a primeira colônia
romana fora da Itália, servindo de conexão entre Roma e a Espanha.
Escolhemos ficar em Avignon, como ponto de
apoio para visitar depois: Aix-en-provence, Arles, Saint Remy e a vila de
Chateauneuf du pape, além da vinícola de Bandol, na costa do mediterrâneo.
A cidade de Avignon foi habitada desde os
tempos dos celtas e foi convertida em residência do Papa no ano de 1.309 até
1.423.
Avignon foi a capital do cristianismo por
um período da idade média e preserva até hoje, uma herança excepcional da sua
história. Boa parte da cidade antiga é reconhecida pela UNESCO, como patrimônio
da humanidade:
O Palácio do Papa, a ponte de Avignon, bem
como um largo quarteirão em frente ao palácio com sua fachada barroca, o museu
do Petit Palais na catedral, Notre Dame des Domes, os caminhos que vão do
Jardim de les Domes até a ponte de Avignon.
O palácio do Papa que foi a residência do
Sumo Pontífice no século XIV é o maior palácio gótico do mundo.
A Ponte de Saint Bézanet, na parte
histórica de Avignon é conhecida por sua famosa canção... “Sur le pont
D’Avignon on y danse...” Tal ponte foi
construída no séculoXII e passou por
diversas destruições, causadas pelas enchentes do rio Rhône, seguidas de reconstruções.
A reforma desta ponte foi finalmente abandonada no século XVII. A ponte conta
ainda com 4 dos seus 22 arcos iniciais.
Ficamos hospedados num maravilhoso hotel:
Cloitre Saint Marie, que tinha sido um convento. Um lugar muito bem reformado,
com os prédios do convento preservados. A estrutura de suas escadas e
elevadores foram feitas externamente ao prédio.
A chegada ao hotel, que fica na parte
antiga da cidade, foi uma novela. Nosso GPS ficou maluco com a numeração
estranha das ruelas e vias sem saída de Avignon.
O café da manhâ do Cloitre era um absurdo
de bom, oferecia geléias e queijos
divinos, acompanhados de croissants e outros pães fantásticos!
Fizemos lá também uma refeição
inesquecível, com um serviço primoroso.
Passeamos pela cidade de Avignon e
visitamos o imponente castelo do Papa, seus arredores, sua parte medieval cercada
por muros e a famosa ponte.
Jantamos em dois restaurantes muito
gostosos da cidade:
La Fourchette (o garfo) (17 e 17 bis, rue
Racine), decorada com vários garfos nas paredes, onde pedimos de entrada uma
porção de Escargots, dois menus do dia e meio pichet de vinho de Paul Jaboulet.
O jantar ficou em ¢$93.
Fomos jantar também no Le Petit Bedon (70
rue Joseph-Vermet 8400), onde comemos a melhor sobremesa da viagem: uma mousse
de 2 chocolates (branco e negro, com uma calda apurada de laranja ácida).
De Avignon, partíamos diariamente para os
nossos outros destinos a serem conhecidos e que, em geral, ficavam mais
distantes do que imaginávamos. A demora para sair da cidade sempre era grande,
devido ao tráfico intenso nesta região. A opção de nos hospedarmos na cidade de
Avignon apenas, não foi uma boa decisão. Se fosse hoje, eu optaria por me hospedar
em cada cidade visitada, tendo assim mais tempo de desfrutar das belezas
locais.
Muito legal, Alberto! Um dia vou conhecer também. Melissa
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