quinta-feira, 7 de março de 2013

Restaurante Attimo, São Paulo


Como estava curioso para conhecer o restaurante Attimo, aproveitei um domingo para visita-lo e assim obter minhas impressões (rua Diogo Jacome 341, fone: 5054.9999).


O restaurante Attimo é comandado por Jefferson Rueda, que esteve antes no restaurante Pomodori. Neste empreendimento, Jefferson se associou ao empresário Marcelo Fernandes, dono do Clos de Tapas e Kinoshita.

Jefferson antes do Attimo, passou um tempo dividindo o restaurante do bar Dona Onça, com sua esposa Janaina Rueda.

Attimo é um restaurante moderno, com salas amplas, distribuídas por dois andares. Achei o seu logotipo interessante, mas difícil de ser entendido. Passei em frente ao restaurante e também achei difícil encontrar o número na rua.

A adega do restaurante é grande e fica no segundo piso.

Neste restaurante tudo é muito cuidado, até os pratos tem um belo design.

A carta de vinhos é bem interessante, com boa variedade de vinhos, principalmente italianos.

O cardápio identifica a cozinha como ítalo-caipira, apresentando na sua primeira página uma carta de Cora Coralina à Ondina (28/7/78):

“E era um comer de fazer gosto. Sopa de macarrão grosso, português, isto é, importado. Tutu de feijão, gordo, arroz de forno, pirâmide. Carne enrolada, carne cheia. Frango assado com seu recheio. Molho de guariroba. Tigelada. Lombo assado e farofa, diríamos, dizíamos mexido. A leitoa vinha nas duas bandas, tostada, cheirosa, apetites exaltados. Travessa descomunal de empadas quentinhas, tostadas fundo e cobertura, o velho forno de barro exato.
Tudo isso acompanhado de vinho tinto – o tal do garrafão e das botijas – e cerveja.
Depois os doces. Compoteiras, terrinas, pudins, queijo de leite, tudo em calda. Canela, cravo e baunilha embalsamavam o ar.
Lá pelas tantas, vasta mesa posta de café, chá, chocolate grosso e prato de bolos redondos e quadrados, em forma de coração, servidos retalhados e à vontade, a fartura dos velhos tempos.”

Não resisti ao couvert: pães, manteiga de azeite, tomate moqueado, spec italiano, pururuca e canja de galinha à moda do chef com mini arroz do vale do Paraíba. Custava R$12,80.

Como prato principal pedi o ravióli de caranguejo (king crab) ao roti de galinha d‘angola. Uma mistura interessante! O caranguejo do recheio vinha amalgamado com uma pasta de queijo. Custava R$59,00 e estava bem bom.

Para acompanhar o prato pedi uma taça do vinho Maschiarelli, Trebiano d’Abruzzo 2010, que era um tinto leve, combinando bem com o prato. Custou R$23,00.

Também não resisti à sobremesa: Torta caprese: bolo de chocolate com farinha de amêndoas, com zabaione aromatizado com cachaça. Custava R$22,00.

Achei a conta condizente com a qualidade dos pratos, R$126,50. Cobraram uma agua tônica a mais, o que foi corrigido imediatamente.

Gostei dos pratos e do atendimento e por isso pretendo voltar para provar outras iguarias.

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