Depois da visita à vinícola Simcic, já na Eslovênia, fomos em direção ao lago Bled, direção noroeste da Eslovênia, a 55 km da capital Ljubliana. (http://www.youtube.com/watch?v=6TQXFPoCPc4)
O lago Bled tem uma água linda com tonalidades de azul e verde, tons típicos de águas muito límpidas. Uma visão deslumbrante!
Tomamos café bem cedo no dia seguinte ao da nossa chegada e fomos até o lago, a pé, para apreciá-lo pela manhã, bem de pertinho e para ver como chegar à ilha.
Os meios de chegar à ilha podem ser feitos, contratando um remador, ou alugando um barco à remo. Como os remadores tem que esperar formar um grupo, para completar o barco, resolvemos antes, contornar o lago à pé, chegando no canto de terra mais próximo à ilha.
Este caminho é muito bonito, com várias lojas, hotéis e restaurantes. Encontramos um grupo de brasileiras que nos recomendaram ir a um restaurante ali pertinho muito bom! Fomos, vimos o cardápio e fizemos uma reserva para a noite.
Chegando no local mais próximo da ilha, aguardamos completar o barco, tomando um delicioso spirit de frutas, com um teor alcoólico de 50 graus. Uma bomba em termos de intensidade.
O barco que atravessa o lago tem um desenho, um projeto antigo, cujo remo fica na popa, servindo também de leme. Para carregar toda aquela gente, o barqueiro tem que ser muito forte!
A chegada à ilha é impactante! A cor da água ali contrasta com a vegetação local e o céu azul.
Fomos passear na ilha do lago, a única natural da Eslovênia, que foi frequentada no passado por pagãos eslavos.
Com a adoção do catolicismo, foi construída, no fim do século XVII, uma igreja de peregrinação na ilha, dedicada à assunção de Maria. Ela é decorada por rico material barroco.
A igreja da ilha tem uma torre e uma escada de 99 degraus até atingir seu topo. Pela tradição, o noivo deve carregar a noiva, por estes 99 degraus, no dia anterior ao casamento, antes que o sino toque. Precisa de muito preparo físico para isto!
Subimos os exaustivos degraus, mesmo sem carregar a noiva, e não achei que acrescentava muito, a vista proporcionada.
A igreja tem um sino. Existe uma lenda que diz que aqueles que tocarem o sino terão seus desejos satisfeitos. Em função disto, tivemos que enfrentar uma fila razoável para badalar o sino.
Voltamos depois para o hotel, rodeando mais uma vez o lago e parando numa lojinha onde compramos um chá de frutas delicioso! Pena que não trouxemos mais dele.
Tomamos um sorvete no almoço e, com preguiça de ir ao restaurante do lago de noite, acabamos jantando mesmo no hotel, cujos pratos eram bem razoáveis. A culinária da região não faz muito meu paladar, por ser mais rústica, simples e sem grandes cuidados.
Para acompanhar o prato do jantar, tomei o vinho um vinho da Gaube, da cepa Pinot Gris, agradável e bem frutado.
No dia seguinte, fomos visitar a cidade de Radovljica, onde ficou escondida Edith Stein, durante a ocupação nazista.
Lá comemos um gostoso strudel, na casa Lectar famoso por seus biscoitos de gengibre!
À noite decidimos jantar num restaurante próximo ao hotel, chamado Panorama, perto do lago, com uma bela vista do por do sol.
Comemos um delicioso prato de lulas com verduras e batatas, acompanhado de um gostoso espumante Srebrna Radgonska Penina, extra dry, rosé. do produtor Radgonske Gorice. Esta foi uma nova experiência com vinhos não tradicionais, que tivemos. A perlasse deste espumante, no entanto, não era muito persistente.
No dia seguinte partimos para a capital Ljubliana, ainda tentando aprender a língua local.
Prossim (obrigado) pela atenção!
Eta língua complicada!
Ficamos hospedados no lago, no Hotel Lovec: Cankarjeva Bled. Rua cesta 2, 4260 (GPS: 14°6'37"E, 46°22'2"N) (http://www.lovechotel.com/en/), cujo valor do período, com café da manhã e taxas foi de U$ 242,00 o apto duplo. O hotel fica próximo ao lago e é razoável, com um minúsculo e complicado estacionamento.
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