No dia do meu aniversário, neste ano de 2017, recebi um convite para ir acompanhado gratuitamente, ao restaurante Cosi (Rua Barão de Tatuí, 302).
Já conhecia o restaurante e desde então já achava o ambiente é amplo e bonito com uma área de terraço fora. A cozinha pode ser vista à partir do salão o que nos possibilita ver o trabalho do chef.
Como sou desconfiado, reservei e fui, achando que tinha alguma pegadinha, como por exemplo: empurrar o couvert ou servir água importada a preços exorbitantes, como já aconteceu em outras promoções. Só que não...
Chegando lá, de cara, me perguntaram sobre o couvert e eu recusei sem ver cara feia!
Já que era tudo grátis, caprichei no vinho, a única parte que me cabia pagar. Escolhi um Primitivo de Manduria, da Cantina Apuzzimati, que estava bem agradável e combinou legal com os pratos.
Como entrada, pedimos um steak tartar de filet mignon com mostarda de Dijon. Ele estava bem picado na ponta da faca e muito gostoso!
A outra entrada foi o Crostini de Agnelo (cordeiro), de uma delicadeza ímpar!
Como prato principal, escolhemos o Tortellini (que minha avó fazia e chamava de capeletti) de ossobuco. Estava muito saboroso!
Pedimos também o risoto de gamberi (camarão) com crispis de jamon. A aparência era bonita e o sabor divino!
A sobremesa foi o Cioccolato e Nocciola (biscoito de avelã, mousse de chocolate belga e pedaços de avelã, creme Fra-angélico e sorvete de avelã). Uma delícia!
Desde a primeira vez que fui ao Cosi, achei que os pratos melhoraram muito!
Vale mesmo à pena indicar este restaurante próximo ao centro de São Paulo.
No final, a conta, com o vinho, águas e café, além do serviço, ficou em R$212,80. Achei bem em conta o jantar, o que me incentivou a voltar lá, mesmo que pagando tudo.
Terminando o jantar eu fui dar parabéns ao chef, tanto pela qualidade da sua comida, como pela honestidade da casa.
Aproveitem as experiências que venho vivendo, enquanto procuro conhecer melhor o mundo dos vinhos. Também vou falar da gastronomia e de viagens pelo mundo, incluindo as principais regiões produtoras de vinho. Saúde! E boa leitura!
domingo, 30 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
A rota dos vinhos de São Roque
Como sempre tenho o hábito de visitar vinícolas no exterior, desta vez resolvi variar um pouco. Reuni 2 amigos e fomos conhecer a rota de vinhos de São Roque, que fica perto de nossa casa, em São Paulo.
Passei então, um email para a vinícola Goes, umas das mais estruturadas, dizendo que queríamos fazer uma visita à vinícola, para obter material para um artigo. Como não responderam, acabei ligando para lá e disseram que ainda estavam analisando o pedido. O que me pareceu um certo descaso ou uma falta de vontade de que publicássemos um artigo sobre eles.
Um dos amigos ligou para outras 4 vinícolas e a única que nos atendeu falou que devíamos nos dirigir à associação deles.
Desistimos do agendamento e resolvemos ir por conta e risco próprios. Saímos por volta das 10 horas para não pegarmos o trânsito infernal da Raposo Tavares. Levamos por volta de 1 hora para chegar ao início da rota de vinhos de São Roque.
A primeira vinícola que encontramos foi a Frank, que além da loja de vinhos produzidos por eles e outros importados, vende também queijos e embutidos de Minas. Nos fins de semana eles abrem a cozinha para almoço também.
Lá nos contaram que os vinhos mais doces são feitos com a uva que eles chamam de Bordô. Na realidade, o vinho é feito de uma cepa de origem americana, mais adequada para mesa, ou seja para ser comida, do que para fazer vinhos finos.
Os vinhos de outras cepas, como o Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot são comprados do rio Grande do Sul, para vinificar na Frank.
Provamos alguns vinhos com curiosidade. O branco Douro Doc, de origem portuguesa é fresco e leve. O Douro Doc tinto já é menos agradável.
Continuamos fazendo a rota e paramos na vinícola Vila do Patto. Lá eles me contaram que, quando aquela família veio para o Brasil, no seu processo de imigração, os responsáveis acabaram por adicionar mais um “t” ao nome Pato, e por isso a vinícola tem este nome com o “t” duplo também.
Para completar a história, vi que havia um vinho de um excelente produtor da Bairrada, Luis Pato, Vinhas Velhas 1970.
O espaço de estacionamento nesta vinícola é grande, inclusive conta com um veleirão como decoração inusitada! Uma recepcionista muito atenciosa nos disse, que no final de semana, recebem até 20 ônibus de várias regiões do Brasil.
Eles tem também um restaurante de comida portuguesa e uma ampla área com cascata e gramado. Na loja é possível comprar vinhos de vários produtores.
Ainda na rota de vinhos, paramos na destilaria Stoliskoff, que é muito arrumada e fabrica vodka, pisco, cachaça, gin e outros destilados e até mesmo cerveja e licores.
Provamos o chopp em garrafa Beer One, que não é filtrado e é muito gostoso!
Por indicação de outras pessoas e da própria Frank, fomos almoçar no restaurante “Quinta do Olivardo” que também tem uma grande área de lazer para o fim de semana, além de algumas uvas que os clientes, em janeiro, tem a chance de pisar.
O ambiente é agradável e, durante a semana, o serviço é bom.
Comemos sardinhas na brasa, deliciosos bolinhos de bacalhau e um bacalhau grelhado bem bom! Para acompanhar tomamos o vinho tinto português Casaleiro 2013, da região do Tejo que oferece uma boa relação custo / benefício!
Finalmente, fomos visitar a vinícola Goes, que produz um vinho Cabernet Franc, que na safra de 2014 foi premiado.
Pagamos R$15,00 para degustar 4 vinhos e mais R$70,00 para comprar e provar o Cabernet Franc 2016, que é razoável. Tive que obter autorização da gerente, uma gaúcha muito gentil, para poder provar o vinho lá.
A rota de Vinhos de São Roque é mais uma rota turística do que propriamente um programa de degustação de vinhos. As pessoas que frequentam a região, na sua grande maioria, gostam de vinhos de uvas americanas bem doces. Talvez por isto não incentivem os jornalistas e e especialistas em vinho a fazer matéria sobre a região. De qualquer maneira este pode ser um passeio muito agradável para um fim de semana.
Aconselho que se hospedem na charmosa Pousada Acalanto (https://www.pousadaacalanto.com.br/) que além de situada num lugar bacana e acolhedor, conta com donos extremamente simpáticos! Fica a dica
Passei então, um email para a vinícola Goes, umas das mais estruturadas, dizendo que queríamos fazer uma visita à vinícola, para obter material para um artigo. Como não responderam, acabei ligando para lá e disseram que ainda estavam analisando o pedido. O que me pareceu um certo descaso ou uma falta de vontade de que publicássemos um artigo sobre eles.
Um dos amigos ligou para outras 4 vinícolas e a única que nos atendeu falou que devíamos nos dirigir à associação deles.
Desistimos do agendamento e resolvemos ir por conta e risco próprios. Saímos por volta das 10 horas para não pegarmos o trânsito infernal da Raposo Tavares. Levamos por volta de 1 hora para chegar ao início da rota de vinhos de São Roque.
A primeira vinícola que encontramos foi a Frank, que além da loja de vinhos produzidos por eles e outros importados, vende também queijos e embutidos de Minas. Nos fins de semana eles abrem a cozinha para almoço também.
Lá nos contaram que os vinhos mais doces são feitos com a uva que eles chamam de Bordô. Na realidade, o vinho é feito de uma cepa de origem americana, mais adequada para mesa, ou seja para ser comida, do que para fazer vinhos finos.
Os vinhos de outras cepas, como o Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot são comprados do rio Grande do Sul, para vinificar na Frank.
Provamos alguns vinhos com curiosidade. O branco Douro Doc, de origem portuguesa é fresco e leve. O Douro Doc tinto já é menos agradável.
Continuamos fazendo a rota e paramos na vinícola Vila do Patto. Lá eles me contaram que, quando aquela família veio para o Brasil, no seu processo de imigração, os responsáveis acabaram por adicionar mais um “t” ao nome Pato, e por isso a vinícola tem este nome com o “t” duplo também.
Para completar a história, vi que havia um vinho de um excelente produtor da Bairrada, Luis Pato, Vinhas Velhas 1970.
O espaço de estacionamento nesta vinícola é grande, inclusive conta com um veleirão como decoração inusitada! Uma recepcionista muito atenciosa nos disse, que no final de semana, recebem até 20 ônibus de várias regiões do Brasil.
Eles tem também um restaurante de comida portuguesa e uma ampla área com cascata e gramado. Na loja é possível comprar vinhos de vários produtores.
Ainda na rota de vinhos, paramos na destilaria Stoliskoff, que é muito arrumada e fabrica vodka, pisco, cachaça, gin e outros destilados e até mesmo cerveja e licores.
Provamos o chopp em garrafa Beer One, que não é filtrado e é muito gostoso!
Por indicação de outras pessoas e da própria Frank, fomos almoçar no restaurante “Quinta do Olivardo” que também tem uma grande área de lazer para o fim de semana, além de algumas uvas que os clientes, em janeiro, tem a chance de pisar.
O ambiente é agradável e, durante a semana, o serviço é bom.
Comemos sardinhas na brasa, deliciosos bolinhos de bacalhau e um bacalhau grelhado bem bom! Para acompanhar tomamos o vinho tinto português Casaleiro 2013, da região do Tejo que oferece uma boa relação custo / benefício!
Finalmente, fomos visitar a vinícola Goes, que produz um vinho Cabernet Franc, que na safra de 2014 foi premiado.
Pagamos R$15,00 para degustar 4 vinhos e mais R$70,00 para comprar e provar o Cabernet Franc 2016, que é razoável. Tive que obter autorização da gerente, uma gaúcha muito gentil, para poder provar o vinho lá.
A rota de Vinhos de São Roque é mais uma rota turística do que propriamente um programa de degustação de vinhos. As pessoas que frequentam a região, na sua grande maioria, gostam de vinhos de uvas americanas bem doces. Talvez por isto não incentivem os jornalistas e e especialistas em vinho a fazer matéria sobre a região. De qualquer maneira este pode ser um passeio muito agradável para um fim de semana.
Aconselho que se hospedem na charmosa Pousada Acalanto (https://www.pousadaacalanto.com.br/) que além de situada num lugar bacana e acolhedor, conta com donos extremamente simpáticos! Fica a dica
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Mastroberardino, produtor de grandes vinhos da Campania
Da cidade de Sorrento, partimos para o interior da Campania, desviando da rota para a Toscana, a fim de visitar a vinícola de Mastroberardino, na cidade de Iripinea.
As instalações desta vinícola ficam no coração da área de produção de três DOCG: Greco di Tufo, Fiano de Avellino e Taurasi. As vinhas ficam em várias áreas, de forma a guardar sua identidade e desenvolver variedades distintas. Além destas, ainda cultivam ali, as cepas: Falangina, Aglianico, Pedirosso e Coda di Volpe, além de azeite.
A vinícola produz 8 linhas de vinhos, de diversas categorias e tipos.
A família de Mastroberardino está dentro do contexto do vinho há mais de dois séculos.
Eu já havia combinado há meses, aquela visita e eles me disseram então, que me levariam a ver sua produção de vinho na Vila dei Misteri, que fica em Pompéia. (https://www.youtube.com/watch?v=88HZ39YJFlg).
Este projeto dos anos 90 tem um grande interesse histórico e é util para entender os elementos da viticultura atual. Ele é um tributo à comunidade de Pompeia, para a qual o vinho tinha grande importância.
Na última hora, no entanto, o meu contato, Virginia Picardi, me avisou que não seria possível mais a visita à Pompéia. O que foi uma pena!
Chegando na vinícola, soube que Virginia estava ocupada e depois de esperar bastante, me indicaram um outro senhor, por sinal muito gentil, para nos ciceronear.
Passeamos pela majestosa adega, com uma grande quantidade de barricas e seus domos, que se transformaram em verdadeiras galerias de arte, com o teto pintado pelos artistas: Rafaelle de la Rosa, Maria Micosi e Dorna Botez.
Toda instalação ali é muito bem cuidada e sóbria, dando a impressão de estarmos passeando por um convento.
Os vinhos de Mastroberardino já ganharam muitos prêmios internacionais, inclusive vários tre bicchieri, que é o prêmio máximo italiano do guia Gambero Rosso.
A vinícola Mastroberardino mais parece um misto de uma indústria química com casa tradicional, pela sua limpeza e cuidado com os mínimos detalhes de decoração.
Depois do passeio, começamos então a prova de vinhos:
Iniciamos com o Radici (Raiz), Fiano de Avelino 2015, que é um vinho muito concentrado e com grande complexidade.
Greco di Tufo Nova Serra 2015, outro grande vinho! Com deliciosos aromas e equilíbrio.
Raditi Taurasi Riserva 2007, um vinho inesquecível, com grande estrutura, concentração e delicadeza, além nos ofertar uma paleta de aromas comuns aos vinhos com certo envelhecimento. Este vinho mostra que ainda tem muito potencial de longevidade.
Redi More Irpinia Aglianico 2015 revelou-se amplo e potente.
Por indicação de nosso guia, acabei comprando um vinho Antheres Agliânico que passa 2 meses por técnica de apassimento, imperdível.
Apesar das atrapalhadas, foi excelente conhecer este lugar tão bem cuidado e os fantásticos vinhos da Campania!
As instalações desta vinícola ficam no coração da área de produção de três DOCG: Greco di Tufo, Fiano de Avellino e Taurasi. As vinhas ficam em várias áreas, de forma a guardar sua identidade e desenvolver variedades distintas. Além destas, ainda cultivam ali, as cepas: Falangina, Aglianico, Pedirosso e Coda di Volpe, além de azeite.
A vinícola produz 8 linhas de vinhos, de diversas categorias e tipos.
A família de Mastroberardino está dentro do contexto do vinho há mais de dois séculos.
Eu já havia combinado há meses, aquela visita e eles me disseram então, que me levariam a ver sua produção de vinho na Vila dei Misteri, que fica em Pompéia. (https://www.youtube.com/watch?v=88HZ39YJFlg).
Este projeto dos anos 90 tem um grande interesse histórico e é util para entender os elementos da viticultura atual. Ele é um tributo à comunidade de Pompeia, para a qual o vinho tinha grande importância.
Na última hora, no entanto, o meu contato, Virginia Picardi, me avisou que não seria possível mais a visita à Pompéia. O que foi uma pena!
Chegando na vinícola, soube que Virginia estava ocupada e depois de esperar bastante, me indicaram um outro senhor, por sinal muito gentil, para nos ciceronear.
Passeamos pela majestosa adega, com uma grande quantidade de barricas e seus domos, que se transformaram em verdadeiras galerias de arte, com o teto pintado pelos artistas: Rafaelle de la Rosa, Maria Micosi e Dorna Botez.
Toda instalação ali é muito bem cuidada e sóbria, dando a impressão de estarmos passeando por um convento.
Os vinhos de Mastroberardino já ganharam muitos prêmios internacionais, inclusive vários tre bicchieri, que é o prêmio máximo italiano do guia Gambero Rosso.
A vinícola Mastroberardino mais parece um misto de uma indústria química com casa tradicional, pela sua limpeza e cuidado com os mínimos detalhes de decoração.
Depois do passeio, começamos então a prova de vinhos:
Iniciamos com o Radici (Raiz), Fiano de Avelino 2015, que é um vinho muito concentrado e com grande complexidade.
Greco di Tufo Nova Serra 2015, outro grande vinho! Com deliciosos aromas e equilíbrio.
Raditi Taurasi Riserva 2007, um vinho inesquecível, com grande estrutura, concentração e delicadeza, além nos ofertar uma paleta de aromas comuns aos vinhos com certo envelhecimento. Este vinho mostra que ainda tem muito potencial de longevidade.
Redi More Irpinia Aglianico 2015 revelou-se amplo e potente.
Por indicação de nosso guia, acabei comprando um vinho Antheres Agliânico que passa 2 meses por técnica de apassimento, imperdível.
Apesar das atrapalhadas, foi excelente conhecer este lugar tão bem cuidado e os fantásticos vinhos da Campania!
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Uma noite na região Do #Chianti
Depois da visita à vinícola Mastroberardino, partimos para uma grande viagem, de aproximadamente 450 km, até a região do Chianti, na Toscana.
Depois de várias auto-estradas, entramos numa região de estradinhas bem pavimentadas, aparentemente no meio do nada, rodeada por matas e pequenas cidadelas charmosas, como Gaiola in Chianti.
Em Gaiola in Chianti procuramos por um hotel, mas o único que encontramos, estava sem ninguém para atender a porta.
Como não tínhamos hotel reservado, procurei um e acabei reservando pelo “Booking”, no meio da mata, em San Sano, chamado Palazzo del Chianti.
Este hotel fica num pequeno e charmoso vilarejo de vida pacata, com casas construídas de pedra, onde o tempo parecia não passar!
Neste Palazzo, só um casal morava e cuidava do local: Giovanni e Cinzia, que demoraram um pouco a arrumar o quarto da gente, enquanto jantávamos.
Comemos nesta noite, um risoto de fiori de zucca (flor de abobrinha) bem gostoso!
Pedi também um ravioli de carciofi (alcachofra) com coelho e ervas. O jantar estava muito bom!
Para acompanhar, tomamos um vinho da região, recomendado pelo Giovanni: Chianti Clássico Villa Cerna 2013, que estava bom também.
Cansados da viagem, fomos dormir.
Parecia que estávamos só nós no hotel, mas o restaurante estava cheio.
Refeito, no dia seguinte, passeamos pela cidade para apreciar as construções e jardins, curtir o espaço e tirar algumas fotos.
Foi uma rápida e agradável estada, com uma diária razoável, de 90 euros, por um belo quarto.
Uma pechincha pela qualidade das acomodações.
Neste dia, partimos com o objetivo de conhecer a vinícola Rocca Delle Macie, que fica próxima de Gaiola. Paramos no caminho apenas para tomar o café da manhã e conhecer a pequena Castellinna in Chianti.
Depois de várias auto-estradas, entramos numa região de estradinhas bem pavimentadas, aparentemente no meio do nada, rodeada por matas e pequenas cidadelas charmosas, como Gaiola in Chianti.
Em Gaiola in Chianti procuramos por um hotel, mas o único que encontramos, estava sem ninguém para atender a porta.
Como não tínhamos hotel reservado, procurei um e acabei reservando pelo “Booking”, no meio da mata, em San Sano, chamado Palazzo del Chianti.
Este hotel fica num pequeno e charmoso vilarejo de vida pacata, com casas construídas de pedra, onde o tempo parecia não passar!
Neste Palazzo, só um casal morava e cuidava do local: Giovanni e Cinzia, que demoraram um pouco a arrumar o quarto da gente, enquanto jantávamos.
Comemos nesta noite, um risoto de fiori de zucca (flor de abobrinha) bem gostoso!
Pedi também um ravioli de carciofi (alcachofra) com coelho e ervas. O jantar estava muito bom!
Para acompanhar, tomamos um vinho da região, recomendado pelo Giovanni: Chianti Clássico Villa Cerna 2013, que estava bom também.
Cansados da viagem, fomos dormir.
Parecia que estávamos só nós no hotel, mas o restaurante estava cheio.
Refeito, no dia seguinte, passeamos pela cidade para apreciar as construções e jardins, curtir o espaço e tirar algumas fotos.
Foi uma rápida e agradável estada, com uma diária razoável, de 90 euros, por um belo quarto.
Uma pechincha pela qualidade das acomodações.
Neste dia, partimos com o objetivo de conhecer a vinícola Rocca Delle Macie, que fica próxima de Gaiola. Paramos no caminho apenas para tomar o café da manhã e conhecer a pequena Castellinna in Chianti.
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