terça-feira, 4 de julho de 2017

Capri e sua beleza invadida

Capri fica na região da Campania na Itália, província de Nápoles.



A cidade de Capri é o principal centro populacional da ilha. Esta ilha tem dois portos, Marina Piccola e Marina Grande (o principal porto da ilha). A comuna de Anacapri fica na mesma ilha, no lado oeste da cidade principal. (https://www.youtube.com/watch?v=1rx9dWL6cAc).

A cidade principal de Capri que está localizada na ilha foi inicialmente um resort na época da República Romana. Capri naquela época atraiu imperadores romanos, revolucionários russos e estrelas de Hollywood.

Capri sempre foi um destino turístico para italianos e estrangeiros. Na década de 1950, Capri tornou-se popular. No verão, a ilha é fortemente visitada pelos turistas, especialmente por viajantes de Nápoles e Sorrento. Pode-se chegar à ilha através de barcos que saem de Nápolis, Positano, Amalfi ou, da mais próxima, Sorrento.

Os barcos chegam na Marina Grande, de onde um funicular leva as pessoas até a cidade de Capri. De Anacapri, um teleférico também leva os passageiros para Monte Solaro, o ponto mais alto da ilha. Existe também um serviço de ônibus que liga o centro da cidade de Capri com Marina Grande, Marina Piccola, Anacapri e outros pontos.

Capri tem doze igrejas, sete museus e diversos monumentos. A atração mais visitada em Capri é a Grotta Azzurra (Gruta Azul). É uma caverna especial, descoberta no século 19 por turistas estrangeiros e tem sido um fenômeno turístico desde então.

O passeio para ir à Gruta Azul e voltar ao porto, que custa 13 euros, dura mais ou menos uma hora, dependendo do tempo de espera para entrar na Gruta Azul, pois na entrada da gruta, sempre tem um congestionamento de barquinhos.

Ao chega na entrada da gruta, deve-se pegar um barquinho e os barqueiros cobram uma taxa de 13 euros para levar até lá dentro. No final do percurso, eles ainda sugerem uma gorjeta, pela cantoria que fazem.

Desta vez, quando eu estava hospedado em Sorrento, peguei um barco e fui para Capri, mas infelizmente descobri que a maré não permitia a entrada na Gruta Azul.  No guichê eles nada dizem quando você compra o bilhete do barco, o que me parece desleal.  Hoje em dia é bem comum acontecer isto.

Como não sabia que não ia ter o passeio fui para Capri. Já na chegada na Marina Grande deu para ver a cor azul do mar e as pequenas praias com muita vegetação e casinhas.

Apesar de ser setembro, o movimento de turistas era caótico. Filas enormes, tanto no teleférico como no ônibus. Pegamos um ônibus lotado, dirigido por um piloto de fórmula 1, por ruelas estreitíssimas! Senti-me viajando numa montanha russa, sacolejando por todos os lados.

Chegando na cidade de Capri já se deslumbrei uma vista magnífica de todos os lados. A cidadezinha é uma graça, com igreja e lanchonetes e muita flor. Pena que a invasão de lojas de grifes caríssimas tornam a cidade, um shopping de luxo para milionários!

Os hotéis espalhados ao redor do cidade  pareciam maravilhosos,

Passeamos um pouco pelo jardim e pegamos então um ônibus para Anacapri.

Lá tomamos um lanche, acompanhado pelo vinho branco F. Bianco, simples, mas agradável e condizente com o calor da região de Nápolis.

Passeamos pela graciosa Anacapri, que é mais singela que Capri, com suas casinhas e bancos de azulejo colorido.

Visitamos a igreja de San Michele, construída entre os séculos XVII e XVIII em um complexo das Teresianas, do qual fazia parte. É uma igreja com a planta octogonal em forma de cruz grega, famosa pelo seu maravilhoso piso em mosaico, onde estão representados Adão e Eva no Paraíso Terrestre.

Participamos de uma aventura ao voltar à Marina Grande. Lá tomamos um aperitivo num bar, diante daquele mar deslumbrante, enquanto esperamos o horário da volta para Sorrento.

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