As instalações desta vinícola ficam no coração da área de produção de três DOCG: Greco di Tufo, Fiano de Avellino e Taurasi. As vinhas ficam em várias áreas, de forma a guardar sua identidade e desenvolver variedades distintas. Além destas, ainda cultivam ali, as cepas: Falangina, Aglianico, Pedirosso e Coda di Volpe, além de azeite.
A vinícola produz 8 linhas de vinhos, de diversas categorias e tipos.
A família de Mastroberardino está dentro do contexto do vinho há mais de dois séculos.
Eu já havia combinado há meses, aquela visita e eles me disseram então, que me levariam a ver sua produção de vinho na Vila dei Misteri, que fica em Pompéia. (https://www.youtube.com/watch?v=88HZ39YJFlg).
Este projeto dos anos 90 tem um grande interesse histórico e é util para entender os elementos da viticultura atual. Ele é um tributo à comunidade de Pompeia, para a qual o vinho tinha grande importância.
Na última hora, no entanto, o meu contato, Virginia Picardi, me avisou que não seria possível mais a visita à Pompéia. O que foi uma pena!
Chegando na vinícola, soube que Virginia estava ocupada e depois de esperar bastante, me indicaram um outro senhor, por sinal muito gentil, para nos ciceronear.
Passeamos pela majestosa adega, com uma grande quantidade de barricas e seus domos, que se transformaram em verdadeiras galerias de arte, com o teto pintado pelos artistas: Rafaelle de la Rosa, Maria Micosi e Dorna Botez.
Toda instalação ali é muito bem cuidada e sóbria, dando a impressão de estarmos passeando por um convento.
Os vinhos de Mastroberardino já ganharam muitos prêmios internacionais, inclusive vários tre bicchieri, que é o prêmio máximo italiano do guia Gambero Rosso.
A vinícola Mastroberardino mais parece um misto de uma indústria química com casa tradicional, pela sua limpeza e cuidado com os mínimos detalhes de decoração.
Depois do passeio, começamos então a prova de vinhos:
Iniciamos com o Radici (Raiz), Fiano de Avelino 2015, que é um vinho muito concentrado e com grande complexidade.
Greco di Tufo Nova Serra 2015, outro grande vinho! Com deliciosos aromas e equilíbrio.
Raditi Taurasi Riserva 2007, um vinho inesquecível, com grande estrutura, concentração e delicadeza, além nos ofertar uma paleta de aromas comuns aos vinhos com certo envelhecimento. Este vinho mostra que ainda tem muito potencial de longevidade.
Redi More Irpinia Aglianico 2015 revelou-se amplo e potente.
Por indicação de nosso guia, acabei comprando um vinho Antheres Agliânico que passa 2 meses por técnica de apassimento, imperdível.
Apesar das atrapalhadas, foi excelente conhecer este lugar tão bem cuidado e os fantásticos vinhos da Campania!
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