segunda-feira, 9 de julho de 2018

Os vinhos de Lois Latour, produzidos na Borgonha e importados pela Inovini

A Inovini importadora promoveu um encontro com clientes, para mostrar os vinhos da vinícola Louis Latour. Este evento contou com a presença do seu Export Manager Vladimir Galván. O local do encontro foi o restaurante Cór, que fica na praça São Marcos, no Alto de Pinheiros.

O restaurante é muito agradável e tem um espaço separado para eventos. Ele é especializado em carnes maturadas a seco, que ficam até 60 dias em câmara frigorífica.

Neste evento, a representante da Inovini contou-nos que  esta importadora faz parte do grupo Aurora, que nada tem a ver com os vinhos Aurora.

Em seguida o  Sr. Vladimir que por sinal, fala português pois conviveu com brasileiros quando estudou agronomia em Angers, na região do Loire, iniciou sua apresentação.

Ele fez uma breve explanação sobre a vinícola, situada na Borgonha , que foi fundada em 1797.

Os seus vinhos são produzidos no Château Corton Grancey, em Aloxe-Corton.  neste Château existe uma adega histórica, construída em 1834 e uma tanoaria própria.(onde se faz tonéis).

Esta vinícola vem produzindo vinhos das cepas Chardonnay e Pinot Noir fora da Borgonha, inclusive na Provence.

Os vinhos produzidos na Borgonha, fora a região sul, são feitos com duas cepas: Chardonnay para os brancos e Pinot Noir para os tintos.

A Chardonnay se adapta facilmente em outros terroires. Em cada um deles o resultado dos vinhos advindos desta uva é diferente. Nos países mais quentes, o vinho tende a ser menos seco que os vinhos da Borgonha.

Já a uva Pinot Noir é uma uva mais difícil, delicada, de casca fina e, apesar de ser plantada em muitos locais, nunca resulta em vinhos  iguais ao da Borgonha.

Depois então de uma breve explanação, teve início a degustação dos vinhos brancos:

Mâcon Lugny Les Genières 2015, produzido nas colinas de Lugny, ao sul de Mâcon. O ano de 2015 foi um muito quente e difícil para elaboração de vinhos. Enquanto a colheita, em geral,  tem início normalmente em meados de setembro, neste ano ela acontecem no começo do mês. Este é o vinho de entrada da vinícola, um vinho bem frutado e agradável, com aromas de mel, cítrico e com boa acidez. Tem boa persistência.

Pouilly Fuisse 2016  fica de 8 a 10 meses em cubas de inox. Seus aromas são de frutas brancas, como pera. Ele é bem equilibrado, tem notas defumadas, tem boa mineralidade e persistência.

Mersault Blagny Premier Cru 2016, produzido na região de Côte de Beaune. É um vinho muito aromático, com toque de amêndoas e baunilha. Ele enche a boca, é muito longo e agradável. Ele é um grande Chardonnay.

Bourgogne Rouge Cuvée Latour 2015 amadurece entre 10 a 12 meses em inox. No nariz é presente o aroma de frutas vermelhas e na boca aparecem notas de cassis, cerejas e alcaçuz.

Massanay 2016 amadurece de 10 a 12 meses em tanques de inox. É um vinho delicado, com notas de frutas vermelhas no nariz. É um vinho de boa persistência, sedoso e delicado.

Aloxe Corton Les Chaillots 1er Cru 2014 amadurece de 10 a 12 meses em barricas de carvalho, 50% novas. Este é um vinho de cor mais escura e brilhante. Apresenta aroma de cerejas, amoras, alcaçuz e sous-bois. Na boca ele mostra elegância, taninos sedosos, boa acidez e persistência. Este é um grande vinho que ainda tem muito a evoluir.

Esta degustação foi muito agradável e informal e foi acompanhada de frios, pães e queijos da casa.

Agradeço à Inovini e Vladimir, o convite.
Também agradeço a gentileza de ter sido convidado para conhecer a cave da Louis Latour, na Borgonha.

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